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Rudy Gestede marca e o Villa vence na abertura da Premier League

Foto: Divulgação.
ANALISANDO TATICAMENTE

BOURNEMOUTH 0 X 1 ASTON VILLA

SISTEMA TÁTICO DAS EQUIPES:

BOURNEMOUTH – Entrou trabalhando dentro de um 4-4-2, quando sem a bola. Com a bola varia para um 4-1-3-2 avançando um dos seus volantes centralizado como armador. O calouro da PL atuou toda partida nesse sistema.

ASTON VILLA – O treinador do Aston Villa TIM iniciou essa temporada com vários estreantes e talvez por isso entrou precavido demais. Jogando num 4-5-1 com proposta reativa dentro de um 4-3-3. Usando três apoiadores para transição e troca de posição. No segundo tempo tirou do campo o sacrificado Ayew que jogava como extremo e colocou outro estreante o Gestede que é centro-avante. Assim mudou a proposta reativa para 4-4-2, pois Agbonlahor é segundo atacante de oficio. Quando o treinador interviu novamente alterou o sistema e retraiu mais a equipe, que passou para um 4-1-4-1 colocando em campo Sanchez, cabeça de área a moda antiga, retirando o apoiador Veretout.

*Notem que Veretout quebrou a segunda linha do 4-5-1 para encurtar o espaço de lançamento. Isso é por conta da falta de treinos e um sistema feito especifico para esse jogo.

* 4-3-3 e proposta reativa de contra ataques.

ESTILO DE JOGO:

BOURNEMOUTH – Trabalhou com bloco médio e marcação pressão no inicio do jogo.

ASTON VILLA – O Villa iniciou o ano em bloco baixo, marcando muito atrás e dando espaço a um time calouro e sem qualidade técnica de alto nível. Estratégia aceitável.

MARCAÇÃO:                                                     

BOURNEMOUTH – Marcou sob pressão apenas no inicio do jogo.

ASTON VILLA – Marcou por zona e como mencionei em bloco baixo.

DO JOGO:

GOLS – Gestede aproveitou a boa bola parada em canto cobrado por Westwood, o centro avante se valeu de sua estatura e impulsão para ganhar da defesa adversária e mandar pras redes.

Foto: Divulgação.
POSSE DE BOLA – Media de 59% para o BOURNEMOUTH e 39% do Aston Villa

CONSIDERAÇÕES FINAIS

ANÁLISE TÁTICA


Notem na prancheta a distribuição no gramado das equipes sem a bola, sendo bem visível quando um tiro de meta vai ser cobrado pelo adversário. O Villa começou o jogo tentando estudar a proposta de jogo dos donos da casa. Os comandados de TIM viviam de lampejos de Sinclair nas suas investidas individuais. Destaque para as estreias de Veretout, Gestede e Gueye, o melhor deles todos. Amavi deixou a desejar, já Jordan Ayew foi sacrificado como extremo e não dá para julgar seu futebol nesse jogo. Foi um primeiro tempo bem apático, o Aston Villa só pensava em se defender. Na segunda etapa o time voltou mais agressivo e pelo menos adiantou suas linhas no gramado. Mas quando conseguiu o gol em um escanteio, o treinador do Villa foi fazendo substituições ainda mais defensivas e o jogo virou ataque contra defesa. O BOURNEMOUTH foi superior com a bola no geral, mas carece também de jogadores de qualidade técnica avançada para criar chances claras e levar mais perigo aos adversários. Ambas as equipes não tem aproximação e nem transição rápida com qualidade de passes. O Aston Villa é um time que sempre busca o alargamento da defesa adversária, mas essa estratégia esbarra na falta de infiltração de meias que o clube anda em falta há décadas. Então essa linguagem de espaçar o oponente na chamada amplitude nunca funciona. Por fim foi uma vitória boa, por ser fora de casa e também pela empolgação do time e da torcida adversaria em seu primeiro ano de Premier League. E quando focalizamos a posse de bola com diferença bastante elevada, só ratifica toda nossa analise.

É isso aí Galera!

Por @AdsonPiedade

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