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O que é o
impossível para você? Independentemente de qual seja a sua definição,
certamente, há uma década, disputar uma partida de futebol fora de casa, diante
de um estádio abarrotado de rivais, com dois pênaltis contra, muita catimba,
apenas sete jogadores em campo, uma arbitragem mentecapta, agressões da polícia
e ainda sair com um resultado satisfatório estava no topo da sua lista de
acontecimentos considerados impossíveis, irreais, inviáveis, inverossímeis,
utópicos, ou como preferir denominar. Mas, veja bem, isso somente até dez anos
atrás.
Dia 26 de
novembro de 2005, duelaram Náutico e Grêmio, em Recife, no estádio dos Aflitos
(que, mais do que nunca, fez jus ao nome), tendo como recompensa, nada mais,
nada menos que o acesso para a série A do ano seguinte. A partida possuía todos os requisitos
necessários para trazer muito sofrimento às torcidas, mas ninguém imaginava que
extrapolaria todos os níveis de dramaticidade. Os gaúchos precisavam de apenas
um empate, enquanto os pernambucanos precisavam vencer e tudo conspirava para
uma vitória do Clube Náutico Capibaribe. Não bastasse isso, a catimba, o
estádio transformado em caldeirão, as confusões, as expulsões e os pênaltis
faziam até os mais otimistas dos torcedores gremistas considerar impossível a
volta à elite do futebol nacional.
Entretanto,
como já dizia Albert Einstein, “algo só é
impossível até que alguém duvide e acabe por provar o contrário”. O Grêmio
duvidou. Provou. E fez mais do que segurar o empate. A equipe, literalmente,
mandou para escanteio todas essas adversidades, driblou as dificuldades e
marcou um gol que jamais será esquecido. Um gol que, apesar de garantir um
título somente da Segunda Divisão, representa muito. Representa a garra, força,
raça que tornam todas as conquistas, por mais insignificantes que sejam,
relevantes. E, para completar o clichê, pode-se dizer que o célebre provérbio “depois da tempestade vem a
bonança” nunca fez tanto sentido
antes.
PRÓLOGO
Antes da
partida, o clima já era tenso. Uma verdadeira guerra era anunciada.
Funcionários do Náutico não permitiram a entrada no pátio de estacionamento dos
ônibus com os dirigentes e torcedores do Grêmio, e estes tiveram que passar no
meio da torcida adversária, que logo cercou o grupo. No vestiário, o clima de
hostilidade continuava. Recém-pintado, o cubículo para onde os jogadores foram
dirigidos cheirava a tinta óleo e causava irritação. Era difícil até respirar.
Além disso, os jogadores foram impedidos de fazer o reconhecimento do gramado,
já que a porta havia sido soldada e estava fechada com um cadeado.
Ademais, o
Grêmio não possuía grandes jogadores. Enquanto o Náutico apostava na velocidade
de ataque, o Grêmio apostava na força e raça de seu sistema defensivo para
arrancar um empate. O clube vinha de péssimas administrações, já em 2003 (ano
do centenário) a equipe por pouco não havia sido rebaixada, fato que não
conseguiu evitar em 2004. As dívidas
eram tantas que, caso a classificação para a série A não fosse concretizada, o
clube poderia chegar ao extremo de decretar falência. Depois de ficar na quarta
colocação na primeira fase do campeonato, o time jogou o necessário para se
classificar em segundo no grupo da segunda fase e garantiu a vaga no
quadrangular final. Apenas os dois primeiros estariam garantidos na primeira
divisão. Depois de cinco rodadas, tudo estava aberto para os últimos jogos.
Somado tudo isso ao calor intenso, a equipe já foi a campo extremamente
nervosa, o que repercutiu no jogo.
A ETAPA INICIAL
Desestabilizado
pela bagunça que foi o pré-jogo, o Grêmio, com um time limitadíssimo, não
conseguiu impor seu ritmo e logo viu o Náutico dominar a partida. Os gaúchos
sofreram muito com as constantes investidas dos pernambucanos pelo lado
direito, sempre com muita velocidade. E quando estava com a bola, o tricolor se
atrapalhava. Faltava objetividade e pontaria. Se então o jogo já estava quente,
depois dos 30 minutos passou a pegar fogo. Paulo Matos recebeu a bola dentro da
área e foi derrubado por Domingos. Pênalti desperdiçado por Bruno Quadros, que
acertou a trave. Seria, realmente, uma tarde muito longa.
Ainda assim,
após perder uma chance de ouro, o Náutico não se abateu e continuou a atacar.
Foram inúmeros lances perigosos, a maioria defendidos pelo goleiro Galatto, que
já era um verdadeira herói e sequer imaginava o que ainda estava por vir. Ir
para o intervalo sem levar nenhum gol era algo louvável. Um pequeno milagre. Um
aperitivo dos absurdos que aconteceriam.
UM IMPROVÁVEL DESFECHO
No intervalo,
Mano Menezes mandou a campo o jovem volante Lucas Leiva, na tentativa de
reforçar o sistema defensivo e, tal e qual a estratégia da primeira etapa,
arrancar um empate. Logo aos 2 minutos, o Náutico já havia desperdiçado duas
chances de gol. Aos 5, o Grêmio revidou com Marcel, na melhor oportunidade
tricolor até então na partida. Aos 16 minutos, o técnico gremista colocou na
fogueira mais um garoto: Anderson, de apenas 17 anos. Aos 30 minutos, Escalona,
que já tinha cartão amarelo, colocou a mão na bola e acabou expulso. A essa
altura os jogadores já estavam desesperados. Mas tudo que está ruim pode
piorar, não é assim que dizem? Pois então, aos 35 minutos, o árbitro Djalma
Beltrami decidiu dar um presente de Natal antecipado para o Timbu e marcou mais
um pênalti, totalmente inexistente. Paulo Matos chutou e a bola bateu no
cotovelo do gremista Nunes.
Os jogadores
gremistas ficaram revoltadíssimos e Patrício foi o primeiro a confrontar o
árbitro, trombando com ele e acabando expulso também. Nesse momento, a confusão
tornou-se generalizada. Os jogadores gremistas, nitidamente com ira nos olhos,
visavam apenas o árbitro carioca e pareciam querem estrangular o indivíduo. A
polícia entrou no gramado e passou a agredir os atletas tricolores. A imprensa,
sedenta por detalhes, também adentrou o gramado e os torcedores aproveitaram
para promover um caos completo. O jogo foi paralisado por longos minutos e
enquanto isso o árbitro Beltrami (esse mesmo que mais tarde tornou-se
tenente-coronel da PM, acabou preso em 2011, acusado de receber propina para
não reprimir o tráfico de drogas, e foi absolvido em 2014) corria pelo gramado
acuado por jogadores das duas equipes, como um animal cercado para ser abatido.
Foi chutado, levou socos - e continuou sendo humilhado pelos jogadores por
longo tempo, distribuindo mais cartões vermelhos para quem visse pela frente:
repórteres, policiais e, claro, gremistas. Nunes e Domingos também foram obrigados
a deixar o gramado mais cedo – não perca a conta: já eram quatro expulsões.
Os dirigentes
do time tricolor ameaçaram tirar o time de campo. De acordo com eles, essa
poderia ser a única chance de, nos tribunais, tentar reverter um quadro que, no
campo, parecia irreversível. Vale lembrar que, caso mais um jogador gremista
fosse expulso a partida seria encerrada, pois as regras impedem um time de ter
menos de sete jogadores, e se o Grêmio sofresse o gol de pênalti precisaria,
com quatro jogadores a menos, fazer um gol para empatar o jogo. O técnico Mano
Menezes, porém, decidiu que retirar a equipe em campo seria uma marca negativa
e, após 25 minutos de paralisação, decidiu continuar a partida.
Com a
confusão, o inevitável apenas havia sido adiado: o pênalti já havia sido
assinalado e teria que ser cobrado. Galatto, que participou da peleia de
maneira mais comedida, concentrou-se no meio do arco, sereno como sempre, e, em
meio à reza e suplicas, esperou a cobrança. Ademar foi o incumbido de cobrar o
pênalti – mais tarde, ficou-se sabendo que nenhum dos jogadores queria ser o
cobrador. Com o ânimo das equipes “acalmado”,
ele correu para a bola e nesse momento passou um filme da cabeça de cada
gremista. Estava em jogo o futuro do time. Ninguém piscava. Ninguém se movia.
Ninguém respirava. Era o fim? Sim, era o fim. Mas o fim de uma época turbulenta
e o renascimento de um time. Ademar cobrou a penalidade e um monstro chamado
Rodrigo Galatto defendeu, com os pés, a cobrança. Inacreditável! Os alvirrubros
desabam no chão, inconformados. Os tricolores festejavam como nunca na vida.
Era, sem sombra de dúvidas, um momento sobrenatural. Incrível. Estupendo. Nesse
instante o empate classificava o Tricolor, mas segurar o Náutico, que precisava
da vitória, era complicado e ainda havia 10 minutos de bola rolando, para
desespero do Grêmio.
Passada a
tempestade, ao invés da calmaria, veio à verdadeira loucura. Desta vez, porém,
no bom sentido. Após a cobrança da penalidade, Galatto mandou a redonda para
escanteio. Na cobrança deste, a bola sobrou para a equipe gaúcha, que puxou um
rápido contra-ataque. Na tentativa de pará-lo, o capitão alvirrubro, Batata,
acabou expulso. A falta foi cobrada com rapidez e Anderson partiu em
velocidade, flutuando entre os marcadores rivais. Ninguém tentava impedi-lo. Os
jogadores do Timbu pareciam estar em transe profundo, hipnotizados pelo garoto
que entrou na área, com dribles secos, e chutou na saída do goleiro, com
frieza, como se fosse um experiente atleta e não um menino de 17 anos. Gol. Gol
do Grêmio. Gol da classificação para a Série A do Brasileirão. Gol do título do
Campeonato Brasileiro da Série B. Gol que levou ao delírio os apaixonados seja
em Porto Alegre ou qualquer outro lugar do mundo. Gritos. Emoção. Choro. Pulos.
Um sentimento inenarrável. O Grêmio acabava de entrar para história. Jamais
havia se visto algo semelhante. Não adiantou intimidar, desestabilizar,
agredir, tampouco expulsar. O Grêmio provou que nenhum homem é maior que a sua
história. Havia ainda nove minutos de jogo, mas o que era isso comparado à
façanha que o Grêmio acabava de fazer? Estava claro que nada e ninguém iria
tirar aquela glória dos gaúchos.
Aos 69
minutos, o mofino juiz deu fim à tortura. Os poucos alvirrubros que ainda não
haviam deixado o estádio não acreditavam no que acabara de acontecer. O Grêmio
venceu a partida com sete homens em campo e dois pênaltis contra, entre tantos
outros ingredientes que deram origem a uma das maiores epopeias do futebol
mundial.
A REPERCUSSÃO
De volta ao
Rio Grande do Sul, o Tricolor teve uma recepção digna de campeão Mundial. O
elenco desfilou em caminhão de bombeiros pelas ruas de Porto Alegre, cercado
por mais de 3 mil pessoal. O percurso terminou no estádio Olímpico, onde mais
10 mil pessoas aguardavam o time para comemorar.
Pelo mundo,
vários veículos esportivos deram destaque ao jogo, como foi o caso dos jornais
The Times (ING), que noticiou o ocorrido em sua versão online e chamou o Grêmio
de "Fight club" (Clube da luta), sendo lembrado como exemplo de obstinação
e raça, e Olé (ARG) que também repercutiu a conquista.
Até um filme
foi feito inspirado na partida. O feito motivou muito a equipe nos anos que se
sucederam. E a reconstrução foi imediata. Menos de dois anos depois, o clube
voltou a disputar uma final de Libertadores, em 2007 (perdendo para o Boca, de
Riquelme, na final).
A Batalha dos
Aflitos não foi o jogo mais importante da história centenária e vitoriosa do
Grêmio, mas, com certeza, o mais dramático, sofrido e eletrizante. Uma montanha
russa de emoções. O dia 26 de novembro de 2005 nunca vai sair da memória do
torcedor gremista.
RELEMBRANDO O PASSADO
O Linha de
Fundo convidou alguns torcedores para relembrarem o dia da épica partida.
Confira abaixo, na íntegra, o relato emocionante (e louco) de gremistas:
Henrique Charão:
“Dia 26/11/2005. Um dia tão tenso que nunca
vou esquecer. Logo antes de começar o jogo, combinei de assisti-lo com um
vizinho (gremista também), afinal ambos estávamos já sem unhas antes de começar
o jogo. Quando começou, Grêmio estava bem, até o pênalti que o Bruno Carvalho
cobrou na trave. Ali, eu já pressentia que seria uma longa tarde. Enquanto
isso, o Santa Cruz goleava a Portuguesa e era campeão. Eu estava tremendo no
segundo tempo, mas tentei manter a calma, que durou até a expulsão do Escalona.
Ali eu queria socar tudo que via pela frente. O auge foi o pênalti e a
confusão. Quando o pênalti foi assinalado, desabei. E quando vi vários
jogadores do Grêmio expulsos, comecei a chorar muito. Temendo que o jogo
acabasse já naquele momento. Eu rezava para todo tipo de santo, até que eles
intercederam por Galatto e quase quebrei a casa inteira do meu vizinho,
pulando, gritando e chorando. Quando voltei pra sala, o Anderson estava
entrando na área e só deu tempo de gritar "Vai, GOOOL". Então,
definitivamente a casa foi pro chão, portas e cadeiras quebradas. Depois, de
joelhos, foi só esperar o apito final e gritar como um louco. Saí pela rua com
destino a Goethe, e voltei para casa só no outro dia. Sim, eu sei que é uma Série
B, mas da maneira como aconteceu, foi inacreditável”.
Marcus Vinicius:
“Era uma tarde quente de novembro, pela
primeira vez, em 2005, eu ia conseguir ver um jogo do Grêmio, justo o jogo que
decidia a vida do clube. Naquele ano, eu acompanhei toda a campanha da série B
pelo rádio, sofri em dobro. No dia do jogo decisivo, contra o Náutico, eu
estava no sítio do meu pai, lá, pela TV, iríamos assistir juntos ao fatídico encontro
com o Náutico. Meu pai, assim como tantos outros, foi quem me ensinou a torcer
pelo Grêmio. Graças a ele que me apaixonei pelo clube, mas depois de algum
tempo, ele se tornou pessimista, mas lá no fundo eu ainda sei que ele é um
fanático.
Eu tinha 16 anos, já havia visto vários títulos do
Grêmio. Libertadores, Brasileiro e duas Copas do Brasil, mas aquele jogo talvez
fosse o mais importante da história do clube.
Sentamos os dois na frente da TV, mal sabíamos o que
nos esperava. O jogo se desenrolava, cada minuto que passava o nervosismo
aumentava. Quando aconteceu o primeiro pênalti, a onda de pessimismo do meu pai
tomou conta: “vamos ficar na segunda, esse time não aprende mesmo”. O Náutico
perdeu o pênalti, mas o pessimismo do meu pai só aumentava. Eu via que ele
sofria, eu sofria junto, no fundo ele acreditava, assim como eu. Veio o segundo
tempo e as coisas foram se desenrolando. Apesar da pressão do Náutico, parecia
que o jogo ia ser aquele 0x0 ali e o Grêmio subiria sem muito brilho, apenas
cumpriria seu papel obrigatório e voltaria ao lugar que pertence. Então as
coisas começaram a degringolar. Primeiro veio à expulsão do Escalona. O
pessimismo do meu pai, que havia diminuído, voltou com tudo: “pronto, agora
sim, não demora muito vamos tomar um gol e ficar na segunda”. Confesso que me
contagiou, mas eu continuava ali, firme na frente da TV, sempre acreditando.
Não vou falar da confusão, pois todos sabem o que ocorreu. Quando tudo ocorreu,
eu e meu pai ficamos parados, não dizíamos uma palavra, apenas ficamos imóveis
olhando para o que acontecia na TV. Quando as coisas se acalmaram, e tudo
caminhava pra cobrança de pênalti, meu pai simplesmente levantou e saiu, sem
dizer nada. Eu fiquei ajoelhado em frente à TV, não rezando, mas foi à posição
que eu caí e fiquei ali, parado, esperando o Náutico fazer o gol pra me atirar
no chão e fazer sei lá o que. Então veio a cobrança, por uns 5s eu não
acreditei, fiquei parado olhando pra TV, quando eu realmente percebi que o
Galatto tinha defendido o pênalti, eu saí pulando, sem destino, sem saber o que
fazer, gritando coisas sem sentido. Tentei achar meu pai, mas ele havia sumido.
Dei-me conta que o jogo não havia acabado, quando voltei pra frente da TV vi o
jogador aquele, que não lembro o nome, um insignificante aí, entrando área
dentro e fazendo o gol. Mais inacreditável que o Galatto ter defendido aquele
pênalti, era o Grêmio fazer um gol com 4 jogadores a menos. Aí sim eu me atirei
no chão. Eu já tinha passado pela emoção de 4 títulos importantes, mas nada se comparava
ao que eu sentia, era algo inexplicável. Eu comemorei no mesmo lugar, gritando,
socando o chão. E aí começou o choro, eu duvido algum gremista não ter chorado
naquele momento. Meu pai então apareceu correndo e olhou pra TV, só o que ele
falava era “não acredito, não acredito”. Ficamos ali, juntos, esperando o jogo
acabar. Foram os minutos mais longos da minha vida. Quando o jogo acabou, saí
correndo, gritando, não sabia o que fazer, eu queria fazer algo, mas só sabia
correr, dar pulos descoordenados e gritar coisas sem sentido. Meu pai ficou
olhando pra TV como se ainda não tivesse acreditado. Então entramos no carro e
voltamos pra cidade pra participar da carreata e da festa insana dos Gremistas.
Independente do que digam “ah, era série B kkkkk”, aquele dia foi o dia mais
louco que eu tive com o Grêmio. Vi vários títulos, mas eu tenho certeza que eu
jamais vou viver algo igual ao que eu vivi aquele dia”.
OS SETE: POR ONDE ANDAM?
Ganhar uma partida com apenas
sete jogadores em campo é um fato espetacular. Ainda mais sendo a maioria
destes atletas de pouco renome no mundo futebolístico. Mas o que aconteceu com
os jogadores após esta partida? Por onde andam hoje estes sete verdadeiros
heróis? O Linha de Fundo conta para você:
Galatto: Após o ano de 2005, o goleiro
sofreu com inúmeras lesões e acabou deixando o Grêmio. Passou por diversos
clubes e hoje defende o Juventude.
Pereira: Permaneceu no Grêmio até 2008,
depois passou por Coritiba e Sport e, atualmente, também está no Juventude.
Sandro Goiano:
Então capitão da equipe, permaneceu no time até 2007, sendo, inclusive,
vice-campeão da Libertadores e está presente na calçada da Fama do Grêmio.
Antes de anunciar a aposentadoria, passou ainda por Sport e Paysandu. No Sport,
atuou ainda como coordenador técnico em 2013.
Marcelo Costa: Emprestado ao Grêmio, ficou no clube somente até 2006 – time
em que teve o seu melhor desempenho como jogador. O camisa 10 passou por várias
equipes e hoje defende o Joinville.
Lucas Leiva: Dos
sete heróis, o jogador que, atualmente, mais se destaca profissionalmente.
Defendeu o Tricolor até 2007, quando foi negociado com o Liverpool. Na Europa,
conquistou diversos fãs e permanece nos reds até hoje. Já chegou a defender a
Seleção Brasileira.
Anderson: Logo após a Batalha dos Aflitos
foi negociado com o Porto. Passou ainda pelo Manchester United – onde venceu a
Champions League – e hoje está no maior rival do Grêmio: o Internacional.
Também já defendeu a Seleção Brasileira em alguns jogos.
Marcelo Oliveira: Deixou o Grêmio em 2006 para defender o Atromitos da
Grécia e mais tarde o APOEL do Chipre. Desde 2014 está no Moreirense, de
Portugal.
FICHA TÉCNICA:
Náutico 0 x 1 Grêmio
Estádio dos Aflitos – Recife/PE
26.11.2005 – 15h (horário local)
NÁUTICO: Rodolpho; Bruno Carvalho
(Miltinho), Tuca, Batata e Ademar; Tozo (Betinho), Cleisson, Davi (Romualdo) e
Danilo; Kuki e Paulo Matos. Técnico:
Roberto Cavalo.
GRÊMIO: Galatto; Patrício, Domingos, Pereira e Escalona;
Nunes, Sandro, Marcelo Costa e Marcel (Anderson); Lipatin (Marcelo Oliveira) e
Ricardinho (Lucas). Técnico: Mano
Menezes.
ÁRBITRO: Djalma Beltrami (RJ).
GOL: 63min - 2º tempo – Anderson.
CARTÕES AMARELOS: Bruno Carvalho, Tozo, Paulo Matos e Miltinho (NAU);
Pereira e Lipatin (GRE).
CARTÕES VERMELHOS: Batata (NAU); Escalona, Nunes, Patrício e Domingos
(GRE).
4 Comentários
Nossa, fiquei abismado, matéria muito boa, parabéns!
ResponderExcluirValeu, Charlessss! 😊 Tu é foda hahaha.
ExcluirCARALHO JANA CÊ CONSEGUE ATÉ CITAR O EINSTEIN EM UM TEXTO DO GRÊMIO
ResponderExcluirHahahaha fazemos o (im)possível.
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