(Foto: Flamengo) |
Após o jogo
contra a Ponte Preta nesse domingo, chegamos a algumas conclusões sobre o
Campeonato, mesmo que ele só acabe em duas semanas. Como não podemos esperar
atuações ou resultados diferentes do que temos visto, o que podemos observar
hoje é:
A tal reformulação:
Chegamos ao
chatíssimo momento do ano onde tudo vira motivo para especulação. Com o
contexto de eleição que engole o Flamengo, esse clima fica ainda pior. É
Muricy, Sampaoli, técnico argentino, jogador de todo canto e um milhão de
incertezas. Dizem que quase todo “Bonde
da Stella” vai sair, que vão contratar goleiro, zagueiro, lateral e tudo
que o dinheiro conseguir. Dispensas? São tantos nomes que é quase como começar
do zero. A tal da reformulação que prometem há anos deve sair do papel, mas até
que ponto ela será satisfatória para os interessados?
O que temos até agora:
Hoje
encontramos no Flamengo um time que mostra em campo que só quer férias. É o
típico momento em que não há nada mais em jogo, então a maioria não faz questão
alguma de terminar bem o ano. A prova disso foi o gol que o time levou contra a
Ponte Preta, que foi depois do nosso famoso eterno problema: escanteio. A
equipe segue sem conseguir finalizar, criar jogadas e defender. Resumindo, se
quem está em campo não faz nada, fica impossível esperar alguma coisa.
(Foto: Flamengo) |
Nosso treinador:
Oswaldo, para
mim, é uma grande incógnita agora. Não consigo decifrar qual é sua real
intenção, considerando o que ele tem feito nos últimos jogos. Desconfio que
sejam apenas uma série de testes para ou ver até que ponto tem liberdade ou
misturar tudo e achar o que exatamente presta por ali. Na pior das hipóteses,
ele simplesmente não sabe o que está fazendo.
É fato que o
Flamengo precisa de outro técnico, mas é aí que mora o perigo. Com a velha
tradição brasileira de demitir treinadores muito rápidos, o time deve ser o
ponto fora da curva e tem que começar um trabalho em longo prazo e com
planejamento definido. A diretoria, independente se seguirá sendo a atual ou
uma nova, precisa ser extremamente cuidadosa.
Reflexões:
Concluindo,
acredito que não há mais nada para ser dito. Durante as últimas semanas falei
insistentemente sobre os mesmos tópicos, incluindo os citados acima. Estamos em
um momento de transição e insegurança que, se não resolvido logo, ditará nosso
2016 como fizeram nos últimos meses de 2015. É hora de avaliar o que exatamente
estamos fazendo e o que queremos fazer ano que vem.
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Mariana Sá || @imastargirl
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