O ano do
Nacional não foi decepcionante, mas frustrou e muito seu torcedor.
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Comemoração do título estadual em 2015. |
Após uma série
de vitórias seguidas no campeonato estadual e o título, criou-se uma enorme
expectativa para o acesso para série C, entretanto, por problemas extracampo,
descompromisso de alguns jogadores e incompetência de quem treinava o time, o
sonho, novamente, foi por água abaixo.
O início de tudo:
Após ganhar o
estadual de 2014 de forma inesperada (quase milagrosa), o treinador Sinomar
Naves teve seu contrato renovado e a pré-temporada começou no começo de
Dezembro. Jogadores de grife como Thiago Marín, Peter, Rodrigo Ramos e Hiantony
vieram para tentar o acesso para 3ª divisão. Veio também à promessa de um
planejamento e organização que faltava ao clube.
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O treinador Sinomar Naves |
Nas primeiras
partidas do Estadual e Copa Verde, um time fraco fisicamente e desorganizado
venceu as partidas contra times fracos na base do talento. Parecia até que os
jogadores não haviam treinado um mês antes do estadual.
Copa Verde:
O choque veio:
Com alguns erros de arbitragem e muita desorganização, o time levou um sono 4x1
do Paysandu em Belém, resultando na demissão (injusta ou não) de toda comissão
técnica.
Fininho bem que tentou, mas... |
Aderbal Lana
assumiu o time e deu, ao menos, um padrão a equipe que se demonstrava um bando
em campo: Quase sempre num 4-3-1-2, um time reativo que marcava forte no meio
campo e esperava o talento de Wanderley (Jr Paraíba), Charles e Fininho. Sempre
com linhas baixas, o time recuperava a bola e acionava seu trio ofensivo. Além
disso, a bola parada era um forte. Entretanto, quando tinha posse de bola,
abusava de ligações diretas, já que seu trio de volantes tinha uma fraca saída
de jogo.
Já no jogo de
volta, em Manaus, um 1x1 que demonstrou muita luta e eficiência, renovando as
esperanças do torcedor.
Copa do Brasil:
Após um empate
por 0x0 em Manaus contra o Bahia, onde o time perdeu muitos gols, foi para a
Bahia buscando a vitória.
Com o reforço
de Charles, o time jogou um absurdo, mas foi garfado pela arbitragem, e acabou
sendo derrotado por 3x2. A esperança aumentava a cada jogo pelo rendimento do
time. Não dava show em campo, mas era eficiente e sabia se portar em campo.
Estadual:
15 vitórias
seguidas, melhor defesa, craque da competição (Charles) e um dos melhores
ataques. Esse foi o Nacional no Amazonense. Venceu sem sustos o campeonato do
primeiro semestre. O título coroou o belo trabalho de Aderbal Lana.
Série D:
''Estava bom demais pra ser verdade''. É o que resume o Nacional na série D. Após uma
tranquila campanha no estadual, o time dispensou ídolos da torcida como
Leonardo e Fininho, fez uma série de contratações (sem nexo algumas),
aumentando egos no elenco e rachando o time. Lana parece ter perdido o
vestiário com excessivas cobranças e não soube montar o time para o segundo
semestre. Danilo Rios, ídolo da torcida e principal contratação, não jogou 1/5
do que sabe e foi duramente criticado. Aquele ''bando em campo'' do início do ano voltou.
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Nacional 0x1 Remo. Lamentável. |
Com um pífio
terceiro lugar, perdendo as partidas em Manaus para Rio Branco e Remo, e não
vencendo adversários fracos fora de casa como Náutico e Vilhena, o time sucumbiu
e foi eliminado ainda na primeira fase. O time de ''R$ 500 mil'' parece ter perdido para si mesmo, o que doeu ainda
mais no coração dos nacionalinos.
O planejamento
para 2016 já começou, é aguardar para perceber, desta vez, sem criar
expectativas (ou não).
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Heriberto Cunha. O novo treinador do Nacional FC. |
Um abraço, Gabriel Antony
@gabrielantony_
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