O ano de 2015
foi marcado pelas conquistas dos gigantes Argentinos em cenário nacional e
internacional, fechando com um balanço muito positivo ao que concerne a
evolução dos times e do campeonato local, como vamos acompanhar na
retrospectiva do ano:
Copa Libertadores da América
Uma edição marcada
com muitas surpresas, polêmicas e superação - típica de Copa Libertadores -
terminou com o River Plate Campeão da América pela terceira vez em sua história
e ainda eliminando o rival Boca Juniors, onde a partida de volta, disputada em
La Bombonera não terminou, devido aos incidentes provocados pela torcida local.
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Torcida do Boca colocou um Drone com o "Fantasma da Série B" em cima do time do River Plate |
A trajetória
das equipes Argentinas na Copa:
San Lorenzo - A equipe campeã da Libertadores de 2014 e vice campeã mundial
decepcionou e caiu na primeira fase, onde teve um grupo complicado com:
Corinthians, São Paulo e Danúbio. O "Ciclón"
ganhou apenas um jogo do São Paulo e outro do Danúbio, que conquistou apenas três
pontos na competição, que foi justamente em cima do San Lorenzo, no Nuevo
Gasómetro, estádio da equipe Argentina. Com apenas sete pontos, terminou na
terceira colocação do grupo 2.
Huracán - O campeão da Copa Argentina em 2014, garantiu vaga na fase de grupos
da Copa Libertadores em 2015 e também decepcionou: Somou os mesmos sete pontos
do seu maior rival San Lorenzo, porém em um grupo bem mais fácil, onde tinha:
Cruzeiro, Universitário Sucre e Mineros de Guayana. Para piorar a situação, os
"quemeros" poderiam ter se
classificado na última rodada, bastando apenas ganhar do Mineros de Guayana, que
até então tinha apenas um ponto - conquistado em cima do Huracán, na Argentina
- e perdeu: 3x0, com um time irreconhecível e apático.
Estudiantes - A tradicional equipe Argentina ganhadora de quatro edições da Copa
Libertadores foi melhor do que San Lorenzo e Huracán, passando para a segunda
fase da competição em um grupo equilibrado, onde teve Atlético Nacional,
Libertad e Barcelona. O excelente centroavante Guido Carrillo conduziu o time
até as oitavas de finais, onde foi eliminado pelo Independiente Santa Fé-COL.
Ganhando o primeiro jogo na Argentina por 2x1, o time de La Plata sucumbiu em
Bogotá, perdendo por 2x0.
Racing - Muito se esperava do campeão Argentino de 2014. Com uma torcida
apaixonada e fiel ao seu lado e com bons jogadores no elenco, a expectativa de
levantar a Taça Libertadores pela segunda vez em sua história era enorme.
Confiança certamente depositada em seu capitão e ídolo Diego Milito.
A primeira
fase foi de certa forma tranquila: 12 pontos e a primeira colocação no grupo. E
euforia aumentava. Nas oitavas, passou da fraca equipe do Montevidéu Wanderers
(que passou na segunda colocação no grupo do Boca Juniors), mas passou sofrendo:
1x1 no Uruguai e 2x1 na Argentina. Depois, a torcida acreditava mais ainda...
Mais um adversário considerado fácil: Guarani-PAR. A euforia aumentava e a
torcida acreditava que a "mala
suerte" realmente estava ficando para trás. Mas aí, veio à decepção...
Perdendo por 1x0 no Paraguai e empatando em casa no placar de 0x0, com o
estádio lotado, o Racing se viu fora da disputa pelo título. Mais uma vez.
Boca Juniors - A equipe Xeneize começou de forma dramática a competição, tendo que
disputar uma repescagem contra o Vélez Sarsfield em jogo único, no qual ganhou
por 1x0, em um golaço de Colazo. Na fase de grupos foi arrasador: Seis vitórias
em seis jogos, somando 18 pontos e o primeiro lugar geral. Como dito de forma
anterior, o Boca acabou sendo eliminado pelo seu maior rival: 1x0 pro River no
Monumental de Nuñez e 0x0 no jogo de volta, no qual houve apenas a primeira
etapa, pois na volta para o segundo tempo, a torcida do Boca tacou spray de
pimenta nos jogadores adversários, sendo punido pela Commebol.
River Plate -
Talvez um dos campeões mais sofridos, onde teve a maior história de superação
na competição, o River Plate conquistou a América de forma incrível!
O River Plate
caiu em um grupo fácil, mas fez questão de complicá-lo. Um grupo onde tinha
Tigres, Juan Aurich e San José, o River perdeu para Tigres e San José (única
vitória da equipe na competição) e empataram os dois jogos com o Juan Aurich em
1x1. Por fim, a equipe fez os mesmos sete pontos de San Lorenzo e Huracán, que
foram eliminados, mas ele passou, graças a uma derrota em casa do Juan Aurich
frente ao time reserva do Tigres no incrível placar de 5x4. O pior classificado
em pontos, enfrentou justamente o primeiro: Boca Juniors. Com uma vitória no
primeiro jogo por 1x0, gol marcado por Sanchez, o River segurou o empate em 0x0
na La Bombonera, no jogo onde só teve um tempo e avançou para as quartas de
finais. Nas quartas, mais sofrimento, derrota no primeiro jogo no placar de 1x0
para o Cruzeiro, em pleno solo Argentino. A desclassificação que era iminente
para muitos, se reverteu na volta: 3x0 no Mineirão. O River anulou o Cruzeiro e
foi para a semifinal da competição. Na semi, o Guarani-PAR: A zebra. Eliminando
Corinthians e Racing, sem deixar que os mesmos nos quatro jogos disputados
fizessem um gol sequer, o Guarani veio para surpreender os Millionários.
Tentativa frustrada. River ganhou em casa por 2x0 e arrancou o empate no
Paraguai: 1x1
- A final
O velho
conhecido da primeira fase estava de volta no caminho do River Plate. O Tigres,
primeiro colocado no grupo 6, estava ainda mais forte do que aquele que ganhou
um jogo em casa e empatou na Argentina. Contratações caríssimas e um
investimento alto para ganhar a competição, até porque nenhuma equipe Mexicana
havia sido campeã da Libertadores. Gignac foi contratado. Este, teve mais gols
que o craque mundial Zlatan Ibrahimovic na Ligue 1, como é conhecido o
Campeonato Francês. O River, por sua vez, havia perdido o seu principal
atacante Téo Gutierrez, negociado com o Sporting-POR.
O primeiro
jogo aconteceu no México, pois o regulamento da Commebol diz que times
Mexicanos são convidados e não podem decidir uma final diante de seus
torcedores. Em um jogo morno e amarrado, os Millionários seguraram o 0x0 e
levaram a decisão pra sua casa.
No segundo
jogo, a camisa pesou e o River não tomou conhecimento do rival e foi campeão
ganhando o jogo por 3x0. Um massacre. Festa do gigante que ressurgiu e ganhou o
seu passaporte pra final do Mundial Interclubes.
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River Plate três vezes campeão da Copa Libertadores da América. |
Para a
Libertadores 2016, os Argentinos classificados são: River Plate (Atual campeão
da competição), Boca Juniors (Campeão Argentino), San Lorenzo (Vice campeão
Argentino), Rosário Central (Finalista da copa da Argentina), Huracán (Melhor
Argentino colocado na sul-americana) e Racing (Vencedor do torneio seletivo,
batendo o rival Independiente). Os dois últimos jogam a pré-libertadores.
Copa Sul-americana
Mais uma vez
um time Argentino disputou a final da competição secundária no calendário do
futebol Sul-Americano, mas desta vez perdeu. O Huracán perdeu a final nos
pênaltis para o Santa Fé e foi o vice campeão. Mais uma decepção para os
Quemeros em 2015, mas que teve o alento de conseguir a vaga na pré-libertadores
de 2016.
Partindo desde
as oitavas de final, havia quatro representantes Argentinos na competição:
Lanús, Huracán, River e Independiente. O primeiro foi o único eliminado nesta
fase, após ser derrotado nos pênaltis para a equipe do Defensor, depois de dois
empates em 0x0.
O próprio
Defensor sofreria o revide de outra equipe Argentina na outra fase, o Huracán.
Com um 1x0 na Argentina, o Huracán segurou o empate no Uruguai e foi para a
semifinal. O River, por sua vez, passou da valente Chapecoense. Já o
Independiente, foi eliminado pelo Santa Fé. O preço foi pago pela derrota em
casa no primeiro jogo, em Avellaneda: 1x0. No segundo, empatou em 1x1 e ficou
de fora.
Os dois únicos
sobreviventes Argentinos se enfrentaram na semifinal. O Huracán bateu o
poderoso River Plate pelo placar de 1x0 no primeiro jogo, nos domínios do River
Plate. No segundo, assegurou um empate em casa no placar de 2x2 e foi para a
final.
Com dois jogos
mornos e ruins de assistir, terminando ambos em 0x0, as cobranças de
penalidades máximas também foi um show de horrores, com muitos pênaltis
perdidos. No fim, o Santa Fé conseguiu o título diante de sua torcida após
converter três cobranças, contra uma do Huracán.
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O Santa Fé acabou com mais um sonho do Huracán na temporada e se sagrou campeão em Bogotá. |
Copa da Argentina
Em sistema de
mata-mata, a Copa Argentina dá a chance para as equipes de todas as divisões se
enfrentarem neste sistema de eliminatórias em jogo único, com mando longe dos
territórios das duas equipes.
Com uma
campanha incontestável, o Boca Juniors se sagrou o campeão da competição pela
terceira vez, sendo o maior ganhador de todos.
- Uma final polêmica
Na final, o
Boca Juniors derrotou o Rosário Central pelo placar de 2x0, onde houve a
alegação de diversos erros de arbitragem. O Rosário reclamou de um gol mal
anulado, um pênalti mal marcado para o Boca e o outro gol também sendo
irregular, com o pedido de impedimento.
No lance do
gol do Rosário, Larrondo e Marco Rubén subiram juntos para cabecear a bola. Quem
tocou na bola foi Larrondo, que estava impedido.
O pênalti,
convertido por Nicolás Lodeiro, foi uma falta sofrida por Peruzzi fora da área.
O juiz se equivocou e marcou a penalidade máxima.
No segundo
gol, Andrés Chavez recebeu em condição legal antes de finalizar com o gol
aberto e decretar a vitória Xeneize.
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O capitão Cata Díaz e Andrés Chavez carregando a taça conquistada. |
Campeonato
Argentino
Em 2015 foi adotado um modelo
diferente de todos os outros anos no Campeonato Argentino. O torneio "Clausura" e o "Apertura" foram substituídos pelo
modelo dos pontos corridos, tendo este ano, trinta times na primeira divisão.
O interessante de tudo, é que
além das 29 rodadas, existe uma rodada somente com clássicos, onde os mandos
são invertidos do outro clássico já estabelecido em tabela. Portanto, uma
rodada só com os maiores clássicos locais, mais as outras 29.
O Boca Juniors depois de quatro
anos, voltou a ser o Campeão Argentino, liderando e dominando o campeonato
praticamente de ponta a ponta, sendo ameaçado, por vezes, pelo San Lorenzo, que
não teve fôlego pra alcançar a equipe Xeneize, trinta e uma vezes campeã
Argentina.
Esta edição do Campeonato
Argentino, além de ser marcado por estas novidades, foi novamente marcada pela
violência fora dos gramados. Godoy Cruz x Racing precisou ser adiado, devido à
torcida local tacar muitas pedras e objetos no campo. Vale lembrar que não se
pode ter torcida visitantes em jogos do campeonato, devido à violência que
geralmente causava mortes entre as torcidas locais e visitantes.
- A
volta do Apache
Este campeonato foi marcado pela
volta de Carlitos Tevez ao Boca. Uma relação de puro amor entre Boca e Tevez
foi o que fez o craque voltar aos solos Argentinos. Um jogador jogando em alto
nível no futebol europeu largou tudo e veio ser campeão duas vezes pela sua
equipe do coração. Carlitos, em alto nível, ajudou e muito a estas conquistas
do Boca nesta temporada e quer mais: Quer ser campeão da Libertadores mais uma
vez.
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Tevez se apresentou em uma La Bombonera lotada só pra vê-lo. Chegou com status de rei. |
- Jogo do título
O Boca foi
campeão antecipado, mas precisou secar os rivais. O título poderia ter vindo à
antepenúltima rodada, frente a um dos seus maiores rivais, Racing. O jogo em
Avellaneda foi desastroso para o Boca, que teve Cata Díaz expulso ainda na
primeira etapa, em um lance onde Gustavo Bou converteu a penalidade máxima. No
fim, Boca perdeu por 3x1, mas só dependia de uma vitória em casa contra o Tigre
pra se sagrar o campeão.
Diante de uma
La Bombonera lotada, sendo um caldeirão, o Boca ganhou o jogo por 1x0, gol de
Monzón de cabeça, mas mesmo que não ganhasse o jogo já seria campeão, pois o
Rosário Central, até então segundo colocado, perdeu o seu jogo fora de casa
frente ao Banfield. Boca campeão pela 31ª vez, somando 64 pontos com 20
vitórias, quatro empates e seis derrotas.
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Tevez voltou para fazer o gigante voltar a conquistar títulos. |
Mundial Interclubes
O River Plate
abdicou do Campeonato Argentino depois do título da Copa Libertadores, focando
apenas e somente no mundial, sonhando em ser bicampeão e terminando o
campeonato nacional na 9ª colocação.
A equipe de
Nuñez perdeu muitos jogadores importantes, como o ídolo Cavenaghi, Téo
Gutierrez (Antes mesmo das semifinais), Pezzella e Funes Mori, não conseguindo
repor às peças a altura.
- Semifinal
A semifinal
contra o Sanfreece Hiroshima foi tensa, com cara de Libertadores. O River
ganhou pelo placar de 1x0, com gol de Alário, depois de uma falha gritante do
goleiro adversário. Goleiro que não faltava ao seu lado. Baroveiro foi o melhor
jogador da partida, fazendo defesas sensacionais, principalmente quando o jogo
ainda estava 0x0. A vaga pra final veio, mas sob os olhares mais conservadores:
O River não jogou bem.
- Final
A torcida
Millionária compareceu em peso no Japão e estava muito animada, afinal, faltava
apenas um jogo para o River voltar a dominar o mundo. Um estádio com muitos
"hinchas" do clube
Argentino apoiou a equipe contra o poderosíssimo Barcelona, que tem
incontestavelmente o melhor ataque do mundo, sendo dois dos três atacantes
indicados para o troféu bola de ouro, de melhor jogador do mundo.
A final foi
bem pegada no início, com a equipe Argentina marcando firme, fazendo muitas
faltas e não dando espaço para a equipe da Catalunha fluir seu jogo. Porém, ainda
no primeiro tempo, o gênio Messi fez o primeiro gol do Barcelona, após
cruzamento de Dani Alves e passe de Neymar. Depois do 1x0, o jogo foi outro.
No segundo
tempo, o River foi totalmente o oposto da primeira etapa. Muito espaço dado,
pouca pegada e o 3x0 no final das contas saíram barato; O River poderia ter
levado uma goleada histórica.
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Trio MSN conquista o título que faltava. Atuação brilhante dos três jogadores na final, como de costume. |
Para fechar, caros leitores,
separei para vocês alguns bons nomes do mercado Argentino. Jogadores que se
destacaram no ano de 2015.
Barovero (River Plate) - Sem dúvidas o
melhor goleiro do futebol Argentino em 2015. Defesas sensacionais que ajudaram
a equipe a ganhar a Copa Libertadores e chegar à final do mundial interclubes.
Mercado (River Plate) - Lateral direito
com bom poder de marcação e que também sabe apoiar. Peça chave na equipe
comandada por Gallardo.
Peruzzi (Boca Juniors) - Jogando na mesma
posição que Mercado, disputa um lugar na reserva da lateral direita da seleção
Argentina. Uma temporada muito boa e muito forte do lateral Xeneize, que tem
como principal característica o apoio ao ataque.
Julio Buffarini (San Lorenzo) - Um jogador
que se destaca muito pela velocidade e facilidade no apoio ao ataque, Buffarini
pode jogar também de meia pela direita, mesmo sendo um lateral direito de
origem. Fez um ótimo ano de 2015, assim como 2014.
Funes Mori (Everton) - O melhor zagueiro
da Libertadores pelo River Plate foi vendido ao Everton. Funes Mori foi uma
imensa perda e mesmo jogando meia temporada, foi um destaque e tanto.
Nicolás Colazo (Boca Juniors) - Jogador que
surpreendeu a todos na lateral esquerda. Com chutes fortíssimos de fora da
área, fazendo alguns golaços, até mesmo de falta, Colazo se tornou um marcador
regular e excelente no apoio. Fez uma ótima temporada.
Cristian Villagra (Rosário Central) - Lateral esquerdo que muito se destacou nesta campanha do clube de
Rosário em 2015. Bom cruzador, marca bem e tem muita explosão. Além disso, é
versátil e joga muito bem também na lateral direita.
Emmanuel Más (San Lorenzo) - Mesmo que
peque um pouco na marcação, Más é um excelente apoiador. Chega com muita
facilidade na linha de fundo e proporciona cruzamentos rasteiros de altíssimo
perigo ao adversário, sendo peça fundamental na equipe de Boedo.
Pichi Mercier (San
Lorenzo) - Volante com a cara do futebol Argentino, Mercier é um volante
incansável na marcação. Um pouco abaixo do que 2014, ainda sim, fez um ótimo
ano de 2015.
Ezequiel Videla (Racing) - Outro volante
incansável e de muita raça, Videla é uma peça chave na marcação do time do
Racing. Um nato roubador de bolas.
Cristian Erbes (Boca Juniors) - Desde a
base da equipe Xeneize foi um Leão e hoje em dia está mostrando toda sua
capacidade de marcação, de roubada de bola e com muita vontade. Um jogador que
além de ser promissor, também é realidade.
Pablo Pérez (Boca Juniors) - Caiu de
rendimento nas últimas partidas do ano, mas foi muito bom nos outros nove
meses. Jogador inteligente que fecha o meio campo tendo boa marcação e sobe ao
ataque com muita classe e categoria.
Marcelo Meli (Boca Juniors) - Fazendo a
linha de três volantes juntamente aos dois supracitados da equipe Bostera, Meli
desperta interesse de clubes como o PSG. Sabe marcar, passa muito bem a bola e
chuta de qualquer distância. Um volante de rara habilidade.
Carlos Sanchez (River Plate) - Um meia
pela direita que também tem um papel de marcação. Dominou o meio campo do River
e foi o melhor jogador do time na Libertadores da América. Atraiu a atenção de
diversos clubes sul-americanos, mas seu destino na próxima temporada será o Monterrey-MEX.
Nery Domínguez (Rosário Central) - Meio campista habilidoso e inteligente, Nery se destacou ao lado do
jovem Cervi, negociado com o Benfica. Nery é um jogador que pensa e cria
oportunidades pros seus companheiros.
Nicolás Lodeiro (Boca Juniors) - Com um
futebol ruim apresentado no Botafogo e no Corinthians, Lodeiro deu a volta por
cima e foi um dos destaques do Boca nessa reta final de 2015, sendo importante
no campeonato Argentino e fazendo gols decisivos na Copa Argentina. Muito se
espera dele em 2016.
Atenção especial aos excelentes atacantes
Gustavo Bou (Racing) - Um atacante frio,
que faz muitos gols, que corre muito, que é inteligente e não a toa foi o
artilheiro da Copa Libertadores e um dos principais jogadores no título
Argentino do ano passado. Bou é um jogador muito bom e ídolo do time de
Avellaneda.
Guido Carrillo (Mônaco) - Infelizmente o
Estudiantes perdeu um atacante sensacional. O jovem Carrillo vinha se
destacando e não era de hoje. Um nove oportunista, fazedor de gols, alto, com
técnica e sempre à disposição do treinador. Foi negociado esse ano, mas antes,
fez uma excelente Copa Libertadores.
Rodrigo Mora (River Plate) - Cada dia
que passa, Rodrigo Mora evolui mais como atacante. Deixou muito a desejar neste
mundial interclubes, mas com a saída de Gutierrez, não decepcionou a torcida
Millionária e fez gols importantes. Sempre está marcando e é um jogador rápido,
inteligente. Seria uma excelente aquisição em qualquer time sul-americano.
Carlitos Tevez (Boca Juniors) – Desculpe-me
leitores. Esse aqui dispensa qualquer comentário. Um absurdo de jogador.
Fantástico.
Marcelo Larrondo (Rosário Central) - Foi à dupla perfeita de Marco Rubén. Jogador que se encaixou
perfeitamente na equipe. Raçudo, de boa visão de jogo e boa finalização. Não
deve ficar muito tempo na equipe de Rosário se continuar jogando assim.
Ramon Ábila (Huracán) - De certo, o
segundo melhor 9 do futebol Argentino. Um jogador que faz gol de todas as
formas. Finaliza muito bem, cabeceia muito bem e é a total referência desse
time do Huracán. Chamou a atenção de vários clubes, mas nada de transferências
concretas. Realmente, o ano de 2015 para Ábila foi sensacional. Um jogador
muito acima da média.
Jonathan Calleri (Boca Juniors) - Ótimo centroavante. Do lado de Tevez, se tornou um jogador
incontestável e muito querido pela torcida. Calleri é raçudo, tem presença de
área e é frio. Excelente jogador, mas que deve ser vendido para o futebol
Italiano.
Marco Rubén (Rosário Central) - Esse merece
estar com o nome em negrito, porque sem dúvidas foi o melhor jogador do futebol
Argentino neste ano de 2015. Artilheiro isolado do campeonato Argentino, Marco
Rubén é um raro finalizador. Quase sempre fatal, sempre bem colocado, sempre
inteligente e com um jogo aéreo muito forte também. Com certeza, um jogador
desse nível, não será fácil pro Rosário segurar. Somente no campeonato
nacional, em 29 jogos, fez 21 gols. Inclusive contra o maior rival Newells,
fora de casa. Uma temporada simplesmente sensacional do camisa 9 do Rosário.
Para todos os leitores, espero
que tenham gostado do resumo do ano de 2015. Em 2016, estaremos juntos aqui no
Linha de Fundo cobrindo tudo o que rola pelos campos Argentinos.
Um feliz Natal e um feliz ano
novo.
Por: @rafaelyancabj
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