O ano de 2015
para o Chelsea Football Club foi de extremos. Na primeira parte, o final da
temporada 2014/15 coroou um time merecidamente campeão. Uma equipe equilibrada,
onde tudo funcionava e todo o grupo seguia a boa fase. Já no segundo semestre,
os Blues mudaram inexplicavelmente. Crise, muitas derrotas e um péssimo futebol
apresentado. O Linha de Fundo faz agora uma retrospectiva dessa montanha-russa
azul.
Fim de temporada, felicidade e despedidas:
O primeiro
semestre do Chelsea foi apenas à coroação de um trabalho consistente e bem
feito. A conquista do pentacampeonato deixou na história um elenco bem armado e
regular comandado por José Mourinho. Além disso, os Blues ainda levantaram o
troféu da Capital One Cup com uma vitória por 2 a 0 sobre o Tottenham.
É verdade que
nos últimos jogos da temporada o time passou a ganhar apertado, sempre com uma
dose de sofrimento durante as partidas. Mas, mesmo assim, era quase impossível
desmerecer o grupo. Hazard foi o melhor jogador da temporada, Matic ditava o
ritmo do resto da equipe, Terry jogou todas as partidas e teve um desempenho
memorável. Diego Costa e Cesc Fàbregas caíram como uma luva no grupo e foram o
artilheiro do time e o líder em assistências, respectivamente. Eram só elogios.
O começo do
ano também foi marcado por despedidas. Didier Drogba deixou o clube pela
segunda vez e Petr Cech decidiu que queria seguir seu caminho com outra cor de
camisa, a do Arsenal. Foi um fim doloroso para o torcedor. Nunca é fácil dizer
adeus a um ídolo, mas os dois, independente do rumo, estão eternizados.
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Janela ruim e início de temporada pior ainda:
A aposta do
Chelsea na janela de transferências do verão foi à manutenção do elenco
campeão. Ideia, na teoria, boa, mas na prática um verdadeiro desastre. A
reposição de algumas peças e, ao menos, um reserva de qualidade são essenciais
para um time que deseja se manter no topo, mas parece que Abramovich não sabe
disso.
Tudo começou
com uma pré-temporada muito abaixo do esperado. O rendimento nunca é ótimo
nesse período, mas dava para notar algo diferente do normal. Inclusive a
derrota para o Arsenal na Community Shield. Alguma coisa precisava ser feita,
mas não foi o que aconteceu. Chegaram Falcao Garcia, Baba Rahman, Begovic,
Kenedy, Pedro e Djilobodji e nenhum deles mostrou porque merece vestir a camisa
azul.
De campeão a
14º colocado. Essa é a realidade do Chelsea hoje. Com 20 pontos em 19 jogos, os
Blues tentam sua recuperação. Na verdade, tentam agora. Com o baixo rendimento
da equipe, José Mourinho foi demitido e Guus Hiddink chegou em seu lugar. A
união contra o português deu certo, mas parece que os jogadores passaram tanto
tempo jogando sem vontade, que agora terão trabalho para voltar à antiga forma.
Esperamos dias melhores.
Keep the Blue flag flying high!
Luiza Sá (@luizasaribeiro)
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