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O Fluminense foi à Belo Horizonte com duas grandes dúvidas: como jogaria sem o Fred e se a defesa pararia de entregar tantos gols.

Diego Souza brilhou no Mineirão: dois gols e uma assistência
Diego fez 3 e a torcida espera que ele continue assim
Foto:Fluminense
Com relação à falta do nosso camisa 9, o Tricolor até se saiu bem. Ao invés de colocar Magno Alves e manter o esquema do time, Eduardo Baptista optou por fazer diferente e colocou os jogadores da frente para se revezarem na função do falso 9. A posição foi ocupada na maior parte do tempo por Diego Souza que, às vezes, abria por um dos lados e dava espaço ou para Scarpa vir da direita, ou Marcos Junior da esquerda ou Cícero vir de trás. Essa movimentação começou devagar e aos poucos foi acertando, deixando a defesa do Cruzeiro perdida em alguns momentos. Crédito para nosso técnico que evitou colocar o Magnata e conseguiu um bom entrosamento na frente.

Já com relação à zaga, o problema ainda continua, principalmente nas laterais. Giovanni e Wellington Silva não sabem marcar e quando sobem além de não voltarem com rapidez à cobertura não dá conta. Vários foram os lances em que o time perdia a bola e nossos laterais não voltavam a tempo. Giovanni consegue ser pior. Além de sempre chegar atrasado à defesa, é possível vê-lo trotando no meio do campo. O cara é LATERAL-ESQUERDO e TODA vez que ele pega a bola, toca e corre para o MEIO. Isso me deixa muito revoltado porque claramente não dá certo. Não é possível que o Eduardo não vê que ninguém fecha o buraco que aquela anta deixa e, como se não bastasse, ele fica por lá mesmo. O time perde a bola e ele sempre está no meio do campo trotando para o centro da área ao invés de correr para fechar a avenida que ele cria.

Cruzeiro x Fluminense  - 17/02/2016
Giovanni olhando para onde seria o próximo cruzamento errado dele
Foto: Fluminense

O primeiro tempo foi de altos e baixos. Após um começo desatento, levando ao gol cruzeirense logo de cara, o Tricolor continuou perdido até conseguir o primeiro pênalti da noite. Diego Souza tentou cruzar para a área e a bola foi desviada pelo braço de Fabiano. O juiz atento marcou. O próprio Diego se encarregou da cobrança e empatou o jogo. O gol parece ter dado ânimo à equipe que logo marcou de novo com o camisa 10 e com Scarpa. Tudo isso entre os 28 e 37 minutos do primeiro tempo. O problema é que parece que o time deu uma relaxada e pouco antes do intervalo o Cruzeiro diminuiu depois da indecisão de Cavalieri e do mau posicionamento de Henrique.

Cruzeiro x Fluminense  - 17/02/2016
Caiu? Por enquanto foi só de tanto comemorar. Eduardo ganha alguns dias de tranquilidade.
Foto: Fluminense
Na segunda etapa, o Flu teve de tirar Gustavo Scarpa por causa de uma pancada na cabeça e Osvaldo entrou em seu lugar. O jogo foi ficando cada vez mais emocionante com os dois times tendo chance de marcar até que Felipe Amorim entrou no lugar de Marcos Júnior e logo na sua primeira participação deu um passe errado pegando todo o time saindo e acabamos levando o empate. Por sorte, Fábio bateu roupa num chute de longe de Douglas e o próprio Felipe Amorim na tentativa de pegar o rebote foi derrubado pelo goleiro cruzeirense. Diego Souza mostrou frieza e fez seu terceiro gol no jogo e fechou o placar: 4 x 3.

Com a vitória, o Flu mantém a chance de classificação viva e chegará à última rodada precisando ganhar do Criciúma para chegar a semifinal. Os próximos dois jogos servirão para ver se o Tricolor realmente melhorou. Flamengo no domingo e Botafogo na quarta. Excelente oportunidade de ganhar, em uma semana, de três times que vão disputar a série A e melhorar as expectativas para a temporada. Só depende do Eduardo Baptista. Se achar o jeito de parar de estender o tapete vermelho para os adversários nas laterais e manter o ataque fazendo gols, algo de bom pode acontecer em 2016.

Saudações Tricolores

Matheus Garzon

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