Na noite deste
domingo (31), Figueirense e Brusque duelaram no último confronto da primeira
rodada do Catarinense. Debaixo de chuva e com pênalti polêmico, o Figueirense
acabou vencendo pelo placar de 2x1.
Chuva,
'friaca', campo escorregadio. O ambiente estava propício para o caos acontecer
no Orlando Scarpelli. Começando o jogo com 10 jogadores em campo, pois Elias
não conta como jogador, o Figueira tentava se recuperar da derrota para o
América-MG pela Primeira Liga. O Brusque, modesto, pequeno e com Mauro Ovelha,
tentava cometer o crime.
O Bruscão veio
pra cima, sem medo. Fez o ainda um pouco atrapalhado goleiro Junior Oliveira
trabalhar e muito. Sem meio e sem volantes, que não se dão ao trabalho de sair
jogando, a única opção do Figueira era pegar a bola e tocar no Clayton. Se isso
não acontecesse, quem vinha pegar a bola lá na defesa era o próprio Clayton.
Vergonha.
O gol do
Figueirense saiu logo. Aos 15 minutos, Clayton fez jogada e foi derrubado na
área, conseguindo um pênalti. Na cobrança, ele mesmo assumiu a
responsabilidade, bateu e fez. Depois disso, o Figueira diminuiu o ritmo, que
já era lento, e o Brusque aproveitou para ir pra cima e tentar a sorte. Aos 46,
Alemão passou por todo mundo da zaga alvinegra, Giancarlo só empurrou para as
redes e correu para o abraço. Pronto, o famoso caos estava devidamente imposto
no Scarpelli. Destaque para as vaias no fim do primeiro tempo.
A segunda
etapa não poderia ser diferente. O Marreco, como o Brusque é chamado, foi time
macho e quis a virada. Junior Oliveira, que, repito, não é nada confiante, só
fazia o torcedor ficar mais apreensivo com as suas saídas atabalhoadas. Mas
segurava bem - nem tanto - e não deixava a virada acontecer. Aos 7 minutos, o
lance que causou polêmica. Bruno Dybal entrou na área, caiu e o árbitro acabou
marcando outro pênalti, equivocado, diga-se de passagem. Clayton, que não tem
culpa de nada, foi lá de novo e pôs o Figueira mais uma vez na frente do placar.
O gol no pênalti inexistente foi só o que aconteceu no segundo tempo. O
restante foi o maior sono da história.
Agora vamos
lá. O torcedor tenta ser legal, acreditar na equipe, etc. Mas desanima ver um
elenco tão ruim jogar. Fora Elias, os atacantes não são tão ruins assim. O que
falta no Figueira são meias. Ninguém sabe armar jogada nesse time. Só o Carlos
Alberto, mas ele vive machucado. Temos 30 mil volantes e nenhum têm uma saída
de bola decente. E sem falar que o treinador é fraco... Gente, o Figueirense
está na Série A e tomamos um baile medonho de um time que recém subiu da
segunda divisão catarinense. Se isso não é vergonhoso, o que é?
Ficha Técnica - Figueirense 2x1 Brusque
Data: 31 de janeiro de 2016
Horário: 19h30 (horário de Brasília)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis, SC
Público e renda: 3.872 presentes; 3.629 pagantes; renda de R$ 49.116,
00
Arbitragem: Evandro Tiago Bender (SC); Eder Alexandre (SC); José Roberto Larroyd
(SC)
Gols: Clayton 2x (FIG); Giancarlo (BRU)
Figueirense: Junior Oliveira, Leandro Silva, Marquinhos, Bruno Alves, Marquinhos
Pedroso; Dener, Jackson Caucaia, Yago (Bruno Dybal); Clayton (Luan), Everton
Santos, Elias (Guilherme Queiroz) | Técnico:
Hudson Coutinho
Brusque: Wanderson, Alemão, Clayton, Maurício, Aelson; Carlos Alberto
(Paulinho), Everton Cesar, Assis; Eliomar (Potita), Eydson (Pedalada),
Giancarlo | Técnico: Mauro Ovelha
Patrick Silva | @figueiradepre
0 Comentários