PRÉ-JOGO
Diante de uma
pré-temporada curta e discreta o São Paulo deu inicio a sua jornada de
recuperação após um péssimo 2015. O elenco manteve-se quase o mesmo, contando
com poucas mudanças para esta primeira fase do semestre de 2016.
Talvez a mais
importante tenha sido a saída e aposentadoria do goleiro Rogério Ceni. No
ultimo sábado, o Tricolor Paulista estreou contra o Red Bull Brasil pelo Campeonato
Paulista e saiu com um empate, resultado que foi considerado péssimo para quem
almeja um recomeço diferente.
Contudo, é de Libertadores
que a equipe do Morumbi entende bem. O Tricolor é o time brasileiro com maior
participação na competição, marcando presença em 18 ocasiões. Porém, para
entrar na fase de grupos desse ano ainda é preciso enfrentar o César Vallejo
pela pré-libertadores.
Se levar em
conta o histórico do clube e de brasileiros nesta fase, o resultado deverá ser
satisfatório. O clube Paulista já participou duas vezes e obteve sucesso em
ambas. E em outras 17 ocasiões de participações de brasileiros nesta fase, o
aproveitamento é de 94%, sendo o Corinthians o único clube eliminado, em 2011
para o Tolima.
PARTIDA:
O jogo começou
em um ritmo acelerado logo nos minutos iniciais, o São Paulo demonstrou
claramente a superioridade em relação ao adversário durante toda a primeira
etapa. Logo aos 10 minutos, em uma boa jogada de Bruno, o lateral direito
cruzou e Alan Kardec em uma linda finalização com a cabeça marcou para o
Tricolor Paulista. A bola tocou na trave e entrou completamente, porém no lance
em seguida saltou para fora das redes.
O arbitro,
desatento, não validou o gol prejudicando os visitantes. O time não pareceu se
abalar, e em um lance logo em seguida, Ganso realizou uma belíssima finalização
e viu a bola parar na trave.
O jogo até
então parecia controlado, mesmo com um gol invalidado incorretamente, a equipe
do Morumbi controlou a partida do ponto de perspectiva técnico e tático.
Contudo, no futebol, quem não faz leva. E na única chance até então na partida,
o César Vallejo abriu o placar em um golaço. Um chutão no canto esquerdo do
goleiro Denis, sem chances alguma.
Os mandantes
pareceram então sentir o gostinho da partida e atacaram veementemente o gol
Tricolor em outras boas três ocasiões. Mesmo assim, foi do São Paulo a maior
posse de bola, que continuou insistindo nas jogadas laterais e chutes de longe.
No final da
primeira etapa, as câmeras mostravam claramente o gol legal anulado do São
Paulo. “Do meu ponto de vista, a bola
entrou”, finalizou o atacante Alan Kardec. Todo mundo viu, só não o juiz.
Já no segundo
tempo, a coisa não foi diferente. O São Paulo continuou a pressionar, às
jogadas laterais assustaram frequentemente os mandantes. Bauza optou pela saída
do atacante Kardec para a entrada de Calleri, que na primeira boa oportunidade
que teve, deixou seu cartão de visita.
O atacante recém-chegado
do Boca Junior acertou um belo chute de cobertura sobre o goleiro empatando a
partida aos 20 minutos. Sobraria ainda muito tempo para buscar uma reação,
entretanto, a equipe peruana insistia em um jogo defensivo chato.
As divididas
mais duras tornaram-se frequentes e o clima foi esquentando. No final, o
Tricolor bombardeou os mandantes, que resistiu com muita sorte e também um
pouco de competência por parte do goleiro. O resultado foi bom para a equipe
peruana, onde saiu na vantagem pelo gol mal anulado, e jogará por uma vitória
no Pacaembu.
OPINIÃO:
Entra ano e
saí ano e a CONMEBOL continua com a administração incompetente e a escalação de
árbitros e auxiliares medíocres. O São Paulo saiu de campo hoje prejudicado e
que pode, infelizmente, custar sua classificação. A equipe jogará na próxima
partida, valendo o jogo da volta, em São Paulo, no estádio do Pacaembu.
A Libertadores
é uma competição gigante, e responsável por ser palco de grandes conquistas e
partidas inesquecíveis. Porém, é administrada por uma instituição muito
incompetente. Jamais, esta competição, tão adorada por nós brasileiros, será se
quer um reflexo da Champions League.
FICHA TÉCNICA:
Local: Mansiche, Trujillo, Peru.
Publico: não divulgado.
Renda: não divulgado.
Arbitragem: Roddy Zambran, Luis Vera e Juan Macias.
CÉSAR VALLEJO:
Libman,
Requena, Riojas, Cardoza, e Emilio Ciucci; Quinteros (Juan Morales), Millan,
Alejandro, Montes (Luis Perrea) e Chávez. Técnico;
Franco Navarro.
SÃO PAULO:
Denis; Bruno,
Rodrigo Caio, Breno e Mena; Hudson e Thiago Mendes (Wesley); Michel Bastos,
Ganso e Centurión (Carlinhos); Alan Kardec (Calleri). Técnico; Edgardo Bauza.
0 Comentários