Teve-se um
duelo marcante em 2015 esse jogo foi Palmeiras x Santos. O clássico da saudade
se repetiu sete vezes ao longo do ano e foi palco de duas finais, muita
provocação e um título para cada lado. O equilíbrio voltou a aparecer no
primeiro duelo de 2016, mas longe de brilho pelas ambas as partes.
As mudanças
foram poucas em relação ao apito final soprado em 02/12/2015. Marquinhos Gabriel,
Werley e Geovânio deixaram o Santos, enquanto Jackson voltou para o
Internacional. De resto, tudo muito parecido.
Torcedores palmeirenses voltaram a provocar em alusão à final da Copa do Brasil nesta tarde. (Foto: Globo Esporte) |
Mesmo assim,
Marcelo finalmente tentou alterar o seu fracassado 4-2-3-1, entrando com três
volantes e um Dudu mais recuado formando um 4-3-2-1. Com a bola, Thiago Santos
ainda recuava como um terceiro zagueiro e liberava os dois laterais para jogar
como alas. Sem a posse da bola, um maior reforço defensivo para proteger a
criticada zaga alviverde.
Por trinta
minutos a ideia pareceu muito boa e deu certo. Mais seguro na marcação, o
Palmeiras pouco permitiu ao Santos e ainda criou boas chances com tabelas e
infiltrações. Parecia que finalmente veríamos um bom jogo, ainda que a melhor
chance tenha sido de bola parada.
Alecsandro mostrou vontade, mas nenhuma chance de gol. (Foto: Palmeiras) |
Passados os
trinta minutos iniciais, porém, tudo se repetiu como nas partidas anteriores. O
chutão e a bola longa, especialmente com Robinho, voltaram a ser constantes e o
Santos começou a aplicar contra-ataques perigosos. Em um deles, Ricardo
Oliveira bateu firme e obrigou Prass a defender - Gabriel ainda marcou no
rebote, mas estava impedido.
O jogo
continuou em banho-maria no segundo tempo. Mesmo com um Santos ligado na
marcação inicial, Dudu achou espaço para finalizar e exigir uma das poucas
defesas do goleiro Vanderlei.
Dudu foi bem marcado por Zeca, mas conseguiu algumas jogadas. (Foto: Yahoo Esportes) |
A cada minuto
que passava o Verdão ficava mais desorganizado e forçando muito a bola aérea,
ainda que com menos chutão que em outros jogos. Lucas, em dia péssimo, errou
todos os cruzamentos que tentou. E o Santos começou a achar brechas para tentar
o gol na bagunçada defesa palmeirense.
Foi assim que
Gabriel teve duas chances de matar o clássico e dar a primeira vitória do
Santos no Allianz Parque após a reforma. Na primeira, recebeu cara a cara com
Prass e chutou para fora de maneira bizarra. Na segunda finalizou bem após
passe de Joel e obrigou Prass a uma defesa incrível.
Os últimos
quinze minutos foram emocionantes, mais pela desorganização dos times do que
pela tática. Sem meio-campo, toda bola roubada era lançada para o ataque com
espaços visíveis pelos buracos das duas equipes. Mesmo assim, nenhum lance
resultou em gol e o Verdão segue a sina dos empates: é o quarto em seis jogos.
Prass fez uma boa defesa. Lucas não estava inspirado. (Foto: Globo Esporte) |
DESTAQUE: Fernando Prass fez uma defesa espetacular de frente para Gabriel e
conseguiu evitar o gol santista que poderia complicar ainda mais a fase atual
do Verdão.
BOLA MURCHA: Lucas participou
muito do jogo, mas estava em uma tarde bastante infeliz. Além de errar todos os
cruzamentos que tentou, ainda deu um bote falso no primeiro tempo e quase
deixou a defesa em situação delicada.
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