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Aquecimento Olímpico: Vela

Impulsionadas pelos ventos, muitas medalhas podem ser conquistadas pelo time olímpico brasileiro de Vela. Os atletas devem adaptar suas embarcações as condições climáticas e náuticas durante as provas. A competição é dividida em regatas e assim os velejadores acumulam pontos.

É necessário completar um número específico de voltas no percurso determinado por boias em um tempo menor de seus adversários. Entre várias regras há critérios para ultrapassagem das velas. O primeiro colocado da regata soma um ponto, o segundo, dois pontos e assim por diante, quem tiver menos pontos, tem a melhor colocação no ranking da prova. Devido à quantidade de regatas, descarta-se o pior resultado.  As fases finais para disputa de um lugar no pódio é feita entre os dez primeiros. A prova direta para medalha tem duplicação de pontos e vence quem somar menos.

Foto: Marcelo Fonseca/Estadão Conteúdo
Lá vem História...

As disputas de Vela entraram para o calendário olímpico nos Jogos de Atenas de 1896, mas, devido às péssimas condições climáticas não foi possível realizar as provas. Assim, as embarcações velejaram em águas olímpicas apenas na edição de Paris, em 1900. As mulheres começaram a conquistar espaço nos Jogos Olímpicos de Londres de 1908, em que puderam participar das regatas.

Este esporte já conquistou 17 medalhas olímpicas para o Brasil. Torben Grael e Robert Scheidt detêm cinco conquistas, cada um, eles são os recordistas brasileiros. Na última edição dos Jogos, em Londres 2012, Robert Scheidt e Bruno Prada conquistaram uma medalha de bronze na classe Star. Nesta classe, o Brasil conquistou seis medalhas, porém, em 2011 o Conselho da Federação Internacional de Vela decidiu retirá-la das provas olímpicas.

RIO 2016

Esperança de bons resultados, o Brasil já está classificado para as dez classes por ser sede dos Jogos de 2016. A classificação olímpica da Vela é feita por competições que precedem a Olimpíada, as embarcações classificam os países e as Confederações Nacionais convocam os atletas. Serão quase 400 velejadores e aproximadamente 270 barcos para os Jogos RIO2016.

De acordo com os resultados do ciclo olímpico, o Brasil já divulgou os nomes de seus representantes da Vela para os Jogos.  Nas disputas masculinas, o Bimba, Ricardo Winicki, na prancha a vela (RS:X), Robert Scheidt, no barco individual (Laser), Jorge Zarif (Finn), Henrique Haddad e Bruno Bethlem, barco de dupla (470) e Marco Grael e Gabriel Borges (49er). Em busca da primeira medalha de ouro, as mulheres contarão com as medalhistas de prata dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, do ano passado, Martine Grael e Kahena Kunze no barco de três velas e duas asas que tem sua estreia no RIO2016 (49erFX). Além da dupla, Patricia Freitas (RS:X), Fernanda Decnop (Laser radial), Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (470). Outra prova que faz sua estreia este ano é a classe Nacra 17, um catamarã de casco duplo e três velas será conduzido por Samuel Alberecht e Isabel Suan.


Local de competição: Marina da Glória

As regatas da Vela serão disputadas na Marina da Glória. De acordo com a divisão de regiões do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a Marina está inserida na região de Copacabana. Com belo plano de fundo, o Pão de Açúcar e o Corcovado darão as boas vindas aos velejadores olímpicos e paraolímpicos. Para os jogos, está sendo montando uma instalação temporária com capacidade de dez mil espectadores.

Banhada pelas águas da Baía de Guanabara, o governo do estado do Rio de Janeiro não cumprirá com seu compromisso de despolir 80% da área, a Marina da Glória é um ponto náutico da cidade que fica no Aterro do Flamengo, ao lado do aeroporo Santos Dumont.

Com carinho, Cássia Moura (@cassinha_moura)

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