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Leão vence na Copa do Brasil e agora pega a Lusa

Foto: ECVitória / Divulgação

Rubro Negro voltou a vencer o Náutico de Roraima e avançou a segunda fase da Copa do Brasil 2016. Leão não teve trabalho para fazer 3x1 na Arena Fonte Nova.

O JOGO

Aos 9 minutos, Marinho cobrou falta e contou com a barreira do Náutico que abriu, a bola foi sem chances para o goleiro.

Aos  23 minutos Marinho ampliou a vantagem do Vitória após bom lançamento de Victor Ramos para Euller, o lateral avançou e serviu o atacante, hoje artilheiro da Copa do Brasil 2016.

Na sequência, o Náutico diminuiu com Bruninho, que encobriu Caíque, Euller teve chances de tirar, mas acabou mandando pro fundo das redes do goleiro rubro negro.

Segundo Tempo

Logo nos instantes iniciais da segunda etapa, o bom Marcelo perdeu boa oportunidade de ampliar.

Aos 23, Alípio recebeu na área e tocou para Willian Farias. Sem marcação o volante chutou em cima do goleiro e na volta da bola, Fárias não teve forças para marcar.

O Náutico na segunda etapa não ameaçou hora nenhuma a defensiva do Vitória, e viu Alípio ampliar no final e sacramentar a classificação.

RESUMO

Em meio a ansiedade de dois clássicos para decidir o campeonato baiano de 2016, o Vitória enfrentou o Náutico de Roraima na Fonte Nova. Mancini optou por poupar alguns atletas e dar ritmo a outros. É difícil analisar desempenho num jogo sem muita exigência técnica e tática como o de ontem, com todo respeito ao time de Roraima. Por outro lado, foi bom rever o Lateral Norberto atuar, depois de meses de inatividade por conta de uma lesão complicada e jogar de forma satisfatória, levando em consideração todo esse cenário.

Alguns jogadores continuaram atuar dentro de sua média e outros bem abaixo do esperado. O placar da partida pouco importou para esse colunista analista que vos escreve. A intenção de Mancini que atuou dentro de um 4-2-1-3 foi usar Dagoberto para tipico falso nove. Propondo variação para 4-2-4, e o jogo mostrou detalhes que devem ter feito o treinador cair na real. 

Situação de jogo que já entendemos com conceitos, que não é correto fazer. Me refiro que 4-2-1-3 com falso nove nunca foi usual,  não dá para tentar fazer dar certo essa estrategia, uma vez que, por você já ter um meia central na faixa de campo que Dagoberto iria cair. Com isso, em vários lances os atletas Domingues e Dagol se confundiam, apesar de tentar tabelas inteligentes, pouco jogadas de infiltração na zona do 9 surtiram efeito.

Mesmo contra um adversário fragilizado tecnicamente, mas que não faltou brio pra entrar e correr atrás da pelota, me parece que realmente Marcelo acordou e será muito difícil ao longo do ano não voltar a ser titular do Vitória se mantiver esse nível de jogo. O "Yaya" baiano ditou o ritmo do jogo para o Vitória, desarmou, posicionou, passou a bola sempre com intenção futura, sempre com proposito de criar e ou furar bloqueios e linhas do adversário, fora o controle de bola e valentia para ir buscar nos zagueiros, como também a postura de jogar de cabeça em pé.

Outro que manteve a media la em cima é Marinho. Mas esse vamos deixar para falar numa outra oportunidade.

Agora é ir ao Barradão domingo, respeitar o rival até a bola rolar, e quando ela passear no tapete verde do Barradas, o torcedor terá papel principal de incentivar o time para que possamos fazer a festa, durante e depois do jogo. 


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Por @AdsonPiedade

Ficha Técnica

Vitória-BA 3 x 1 Náutico

Local: Arena Fonte Nova (em Salvador);
Árbitro: Eduardo de Santana Nunes (SE);
Assistentes: Eric Nunes Costa (SE) e Rodrigo Guimarães Pereira (SE);
Gols: Marinho aos 9’ e 23’ e Euller (contra) aos 41’ do 1º; Alípio aos 46’ do 2º;
Cartões amarelos: Bernardo, Djair e Ramón (Vitória); Alan Caruaru e Eduardo Magrão (Náutico);

Vitória-BA
Fernando Miguel (Caíque); Norberto, Victor Ramos, Ramón e Euller; Marcelo, Willian Farias e Leandro Domingues (William Henrique); Vander, Marinho e Dagoberto (Alípio). Técnico: Vagner Mancini.

Náutico - RR
Leandro; Djair, Alan Caruaru, Fabinho (Elton) e Vagner; Eduardo Magrão, Dudé, Bernardo (João Paulo) e Bruninho; Robemar e Paulo Macapá (Romário). Técnico: Antonino Moreira.

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