O campeão de
tudo desta temporada de 2015/16 não deixou escapar a conquista da Superliga Masculina
de Vôlei. Na manhã deste domingo (10), no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o
Cruzeiro virou sobre o Campinas e levantou a taça do quarto título, terceiro
consecutivo.
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Cruzeiro, tetracampeão da Superliga (Divulgação/CBV)
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A primeira
final do Campinas faz a equipe paulista se orgulhar do jogo. Em uma partida
disputadíssima, os mineiros reagiram no segundo set e fecharam a final em 3 a 1
(23/25, 25/23, 25/15 e 30/28).
O jogo desta
manhã reeditou a final de janeiro da Copa do Brasil, em que o Cruzeiro venceu
pelo mesmo placar. O Campinas, por sua vez, não se intimidou, saiu na frente
com a vontade de quem chegava a um lugar nunca antes alcançado. Desde 2010, o
projeto de vôlei Campinas se apresenta no cenário nacional, porém a equipe
nunca havia passado da semifinal e conquistado um terceiro lugar na temporada
de 2013/14.
O primeiro
ponto e o primeiro set da grande final foram campinenses. A equipe jogava com
garra, os ataques eram rápidos e organizados, enquanto os cruzeirenses
encontraram pela frente um bloqueio eficiente que foi o diferencial do primeiro
set.
De um lado,
uma equipe com atletas constantemente convocados para a seleção brasileira, do
outro, atletas que não estão fazendo parte do grupo comandado pelo técnico
Bernadinho, ultimamente. Mas uma coisa os dois times tinha em comum, os
estrangeiros que se destacam. No dia de hoje, a válvula de escape foi o cubano
naturalizado brasileiro Leal.
O cruzeirense
Leal fez o time respirar. Uma equipe que participava da sua sexta final de
Superliga, se mostrava ansiosa. Contudo, foi no segundo set, nos erros do
Campinas que o Cruzeiro cresceu. Willian e Eder se encontram em quadra, Wallace
e Isac apareceram para o jogo. Foi na segunda parcial que os cruzeirenses
devolveram o placar e encaminharam a virada da final.
Enquanto os
mineiros eram mais efetivos, os paulistas caíram de rendimento. O ponto franco
estava na recepção deles, por outro lado a vontade de conquistar o título era
presente na comemoração de cada um dos 15 pontos deste terceiro set. Haja
coração para o quarto, que viria a ser, o último set.
O equilíbrio e
a emoção do início da partida retornaram ao fim. O Campinas corrigiu os erros,
o ponta Lucas Lóh fez a diferença na parcial. Já o Cruzeiro mantinha a
confiança no entrosamento de seus jogadores e creditava seus pontos certos ao
ponta Leal, o melhor da final. O set point que esteve nas mãos dos campinenses,
passou ao match point cruzeirense, ou melhor, no victory point. Foi a parcial
mais longa, ponto a ponto até fechar em 30/28.
O campeão do
ano; Campeonato Mineiro, Supercopa, Mundial, Copa Brasil e Sul-Americano,
reforçou sua hegemonia com a Superliga. Na fase classificatória do campeonato
nacional, terminou em primeiro lugar. Do outro lado da quadra não estava apenas
o terceiro colocado na tabela, mas sim um time corajoso e firme que conquistou
o vice-campeonato nacional de vôlei.
Premiações individuais da Superliga 2015/16
MASCULINO
Maior
pontuador – Escobar (Minas)
Melhor ataque
– Wallace (Cruzeiro)
Melhor
bloqueio – Maurício (Campinas)
Melhor
levantador – William (Cruzeiro)
Melhor saque –
Giovanni (Bento Vôlei)
Melhor
recepção – Filipe (Cruzeiro)
Melhor defesa
– Serginho (Cruzeiro)
FEMININO
Maior
pontuadora – Alix (Praia Clube)
Melhor ataque
– Walewska (Praia Clube)
Melhor
bloqueio – Carol (Rio de Janeiro)
Melhor
levantadora – Macris (Brasília Vôlei)
Melhor saque –
Carol (Rio de Janeiro)
Melhor
recepção – Léia (Minas)
Melhor defesa
– Vanessa Janke (Rio do Sul)
Com carinho, Cássia Moura (@cassinha_moura)
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