Foto: Ecvitoria / Divulgação |
Podendo empatar com gols contra o
Vitória no Barradão, a Portuguesa chegou a Salvador disposta a estragar o sonho
da diretoria Rubro Negra de chegar a mais um final de Copa do Brasil. A Lusa
conseguiu até sair na frente e fazer um jogo bem competitivo, mas sucumbiu
diante de uma melhor condição individual do Vitória.
RESUMO
Mancini novamente deu chance a
Norberto na lateral direita, assim como Alípio foi aproveitado no ataque no
lugar de Vander. Com vários desfalques e pouca dinâmica de jogo, o Vitória fez
mais uma partida bem aquém do que pode render.
E os dois jogadores Norberto e
Alípio, foram bem discretos no jogo, alguns bons lampejos, mas nada que vos
faça ganhar a posição de titular.
Sair atrás no placar ainda no
primeiro tempo, fez o time ligar o sinal de alerta no campo e o torcedor ficar
impaciente nas arquibancadas. Não pelo gol sofrido, mas pela queda vertiginosa
do grupo no seu individual e que vem impactando no conjunto.
O 4-2-1-3 de Mancini em 2016 tem
proposta de jogo bem diferente do 4-3-3 de 2008, que na pratica também era um
4-2-1-3. Esse padrão de jogo de 2016 que vem sendo treinado para propor o jogo
é diferente do Vitória reativo de 2008.
Naquela época, o time se fechava
com marcação individual até o final com os pontas Marquinhos e Willians Santana
que ainda tinha gás para na retomada da bola efetuar contra golpes mortais em
alta velocidade. O segredo era que no momento do desarme o time estava bem
arrumado e compactado para os primeiros nove passes, enquanto do lado oposto da
bola, outro atacante ou lateral fazia corridas verticais.
Em 2016 as peças são mais lentas
desde a transição defesa ataque, os pontas têm pouca jogada pessoa e uma menor
velocidade, sem contar que nosso lateral esquerdo de hoje centraliza demais as
jogadas.
Reiteramos o redito aqui em
outras analises, a falta de intensidade de jogo, dinâmica, aproximação,
qualidade no passe e transições defensiva e ofensiva rápidas. Todo esse pacote
de lentidão e precisão pode levar um grupo ao fracasso.
No primeiro terço do campo e em
fase de CONSTRUÇÃO, nossos volantes ficaram sem ter a quem passar a bola, isso
porque nossos meias e atacantes afunilam o jogo sem a bola e se prendem a
marcação do adversário. Então quando a bola estava no segundo terço que devia ser
a fase de CRIAÇÃO das jogadas, Domingues se enfiou como atacante de costas para
zagueiros e muito distante de fazer a real função para qual foi contratado.
Vale salientar que Domingues fez
dois excelentes jogos logo quando voltou a atuar. Claro que contra adversários
modestos, mas a função que desempenhou é a ideal para o 4-2-1-3. Não sabemos se
Mancini novamente treinou e modificou a proposta de jogo do time, mas deixamos
claro aqui a necessidade de mudanças.
Ou muda o sistema porque no
momento não temos o 10 jogando em alto nível, ou contrata quem esteja no auge,
para chegar e fazer essa função.
Outra questão que chama a atenção
são as funções designadas a Alípio, o atleta tem base como atacante, mas só se
destacou na carreira jogando como apoiador, fazendo parte do tripé do meio
campo da Luverdense como um dos meias do triângulo invertido. Mas dizem que no
clube tem setor de inteligência e analise de desempenho, ai eu pergunto, será
que esse sistema está sendo bem operado?
Tomara que a resposta para tudo
isso seja apenas o fator motivação de jogo. Mas quem não entra nessa, somos
nós, que precisamos analisar com frieza o que se passa no campo para transmitir
de maneira coerente ao torcedor.
A Portuguesa chegou e fez um jogo
de igual pra igual contra o Vitória, ganhou a maioria das disputas por chegar
antes nas divididas, impressionou negativamente à forma de disputar esses
lances de alguns jogadores do Vitória, dentre eles destaco o Diego Renan, que
vem jogando bem abaixo do feijão com arroz que sempre foi.
Fernando Miguel, Ramon e Victor
Ramos perderam um pouco de confiança um no outro e o torcedor neles. É preciso
recuperar isso, jogando contra grandes clubes, em grandes jogos. E não vejo
melhor oportunidade do verdadeiro HOMEM entrar no campo e fazer isso acontecer,
que no próximo domingo.
Se liga Vitória, liguem o 220.
Porque os outros clubes estão voando e nós apenas correndo. É preciso um algo
mais a partir de ONTEM. Porque aqui pra nós, está FEIO...
Seja Sócio SMV!
É isso aí galera!
Por @AdsonPiedade
FICHA TÉCNICA:
VITÓRIA 3 X 1 PORTUGUESA
Copa do Brasil - Segunda Fase - Jogo de Volta
Local: Estádio Manoel Barradas, Salvador (BA)
Data: 19/05/2016
Horário: 21h30
Árbitro: Rodrigo Batista Raposo
(DF-FIFA), assistido por Ciro Chaban Junqueira (DF-CBF 1) e José Reinaldo
Nascimento Júnior (DF-CBF 1)
Gols: Diego Gonçalves (POR) aos 19 e Diego Renan
(VIT-pênalti) aos 41min do 1º tempo; Marcelo (VIT) aos 4 e Kieza (VIT) aos
37min do 2º tempo
Cartão Amarelo:
Marcelo e Victor Ramos (VIT), Ferdinando, Bruno Nunes, Marcelo Lerbathe,
Cesinha, Diego Gonçalves (POR),
VITÓRIA
Fernando Miguel; Norberto (Maicon
Silva), Victor Ramos, Ramon e Diego Renan;
Amaral, Marcelo, Leandro Domingues (David) e Tiago Real; Alípio (Flávio)
e Kieza. Técnico: Vagner Mancini
PORTUGUESA
Luis Carlos; Digão, Talis,
Guilherme Almeida e Cesinha; Ferdinando, Boquita (André Beleza), Caio Cézar
(Marcelo Lerbathe) e Gustavo Tocantins; Diego Gonçalves e Bruno Mineiro (Bruno
Nunes). Técnico: Anderson Beraldo
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