NĂ£o foi a
excelente atuaĂ§Ă£o da primeira rodada diante do AtlĂ©tico-PR, mas tambĂ©m nĂ£o foi
o show de horrores do duelo diante da Ponte Preta, no Ăºltimo sĂ¡bado. A atuaĂ§Ă£o
do Palmeiras diante do Fluminense foi razoĂ¡vel, alternando um primeiro tempo
sofrĂvel em termos de emoĂ§Ă£o com vinte minutos arrasadores no segundo tempo e,
mais regulares, venceu a segunda em casa.
Escalando um
ataque sem centroavante fixo, o Palmeiras focou na velocidade de Gabriel Jesus,
Dudu e Roger Guedes para tentar pressionar no primeiro tempo. Foi a primeira
vez que os trĂªs jogaram juntos, mas nĂ£o saiu como o esperado nos primeiros
quarenta e cinco minutos.
Com boa
marcaĂ§Ă£o no meio, o Fluminense nĂ£o permitiu que o Palmeiras trabalhasse a bola
com a mesma facilidade que teve em seu jogo de estreia. Abusando das bolas
longas e com dificuldade em segurar a bola no ataque, o Palmeiras teve muito trabalho
para assustar Diego Cavallieri. É bem verdade, tambĂ©m nĂ£o tomou sustos.
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Foto: Globo Esporte. |
O resultado
deste cenĂ¡rio foi um primeiro tempo sonolento e praticamente sem emoĂ§Ă£o atĂ© os
quarenta minutos. Com noite apagada de Cleiton Xavier, as principais jogadas
eram com Roger Guedes. O jogo poderia ter se complicado se Fred nĂ£o tivesse
perdido um gol incrĂvel apĂ³s um pequeno milagre de Fernando Prass, jĂ¡ na reta
final.
O segundo
tempo foi completamente diferente, começando por duas ousadas alterações
alviverdes: TchĂª TchĂª foi para a esquerda, permitindo a entrada de MoisĂ©s e
Alecsandro no time. Com quatro atacantes em campo, era matar ou morrer.
E nĂ£o demorou
muito para matar: foram pouco mais de vinte minutos de bastante domĂnio do
VerdĂ£o, aproveitando-se da demora do adversĂ¡rio carioca em assimilar as trocas.
Em dois minutos, o jogo tomou outra cara. Dudu cruzou para Victor Hugo marcar
e, logo depois, Alecsandro aproveitou uma bonita troca de passes pela direita e
fez o segundo.
Com papéis
invertidos, era o Fluminense quem pressionava e o Palmeiras quem cozinhava o
jogo e esperava um contra-ataque para marcar o terceiro. Apesar de alguns
sustos, especialmente na bola parada dos cariocas que levaram perigo em trĂªs
oportunidades, o VerdĂ£o segurou bem a bola e manteve a vitĂ³ria por 2x0.
A atuaĂ§Ă£o foi
longe de ser brilhante, mas segura e efetiva. Resta saber se a regularidade
serĂ¡ mantida ou se, jĂ¡ no prĂ³ximo domingo, voltarĂ¡ a dar as caras o lado
irregular palmeirense que marcou o ano de 2015 e o primeiro semestre de 2016.
O DESTAQUE: apesar de jovem e de ser contratado mais como promessa do que
realidade, Roger Guedes caiu como
uma luva nesse time do Palmeiras. Jogando bem desde os primeiro jogos, foi ele
quem mais levou perigo para a defesa do Fluminense. Mesmo no primeiro tempo,
arriscou chutes e dribles, chamando a responsabilidade.
BOLA MURCHA: grande parte da dificuldade do primeiro tempo foi por conta de uma
noite pouco inspirada de Cleiton Xavier.
NĂ£o que tenha sido uma partida pĂ©ssima, ele criou algumas jogadas e se
movimentou, porém em partidas travadas espera-se mais do camisa 10 palmeirense.
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