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Foto: Estadão |
O JOGO
A partida começou com o Bahia tentando propor o jogo, marcando a frente, mas sem criar chances de gols. Aos 23 minutos, o Vitória acordou já criando clara oportunidade quando Vander disputou com Tinga em uma bola levantada por Welison e mal cortada pela defesa. Após teatro do atacante, Daronco marcou falta e pênalti. Na cobrança, Diego Renan deslocou o goleiro, batendo no canto esquerdo e abrindo o placar.
Aos 42 minutos, o Vitória ampliou o placar. Vander deu passe para Amaral, que chapou a pelota de primeira de fora da área. A bola descaiu no canto direito do goleiro, que nada pode fazer.
Segundo Tempo
Na segunda etapa, o Vitória continuou martelando e buscando o terceiro gol apesar do adversário lutar muito para diminuir o placar. Aos 14 minutos, Marinho disparou pela direita e cruzou, a bola passou por toda a área do Bahia e sobrou para Vander, que fez o corte na defesa e finalizou para mais uma defesa do goleiro.
Na segunda etapa, o Vitória continuou martelando e buscando o terceiro gol apesar do adversário lutar muito para diminuir o placar. Aos 14 minutos, Marinho disparou pela direita e cruzou, a bola passou por toda a área do Bahia e sobrou para Vander, que fez o corte na defesa e finalizou para mais uma defesa do goleiro.
Aos 45 minutos, José Welison fez linda jogada pela direita e cruzou na medida para Kieza, que acertou um belo voleio. O goleiro salvou o gol que talvez selaria o titulo para o Vitória já no jogo de ida.
RESUMO
Apesar do clássico como um todo ser equilibrado, o que convenhamos é normal devido a rivalidade, e pelo fato de o Vitória ter feito um jogo abaixo do que pode render se focarmos algumas peças individuais, o placar de 2x0 ainda assim ficou barato para o Bahia.
Foi o clássico mais tático dos últimos anos. Os treinadores tiveram mais tempo para estudar a equipe do outro e o que se viu no gramado foi muita concentração dos times para se prevenirem contra as ações do oponente e serem fiéis a proposta tática solicitada pelos técnicos. Porém, Mancini novamente levou a melhor, trabalhando ainda dentro do seu 4-2-1-3 com variações para 4-2-3-1, 4-5-1 e 4-2-4; em cima do 4-3-3 e variação para 4-5-1 de Doriva, que não alterou seu sistema.
Mancini optou por alguns encaixes individuais e, dessa fez, anulou a principal peça do Bahia, o apoiador Juninho. O treinador queria ter feito o mesmo no encaixe de Amaral contra o 8 do adversário, mas nosso volante não tem a mesma mobilidade que Fárias e isso nos ocasionou alguns lapsos na marcação, porque o outro apoiador do Bahia estava muito bem no jogo.
O conjunto do Vitória foi muito bem apesar do individual de alguns atletas serem bem abaixo do seu normal, o que mostra a falta de qualidade técnica do rival, faltando recursos para aproveitar esses nossos erros.
Por conta desse jogo modesto do Vitória, os torcedores do Bahia podem pôr as mãos para os céus e agradecer pelo campeonato não ter encerrado ontem. Agora é partir para mais um clássico com o mesmo propósito de vencer, já que não seria correto pensar em algo diferente disso. Uma vez que o rubro-negro tem um time e elenco superior ao do rival mesmo eles com todo o grupo a disposição.
É lógico que esse esporte é futebol e não somos imbatíveis, mas nossa superioridade em clássicos e no momento atual nos faz favoritos e prontos para levantar o caneco e retomar a hegemonia. Jogar outro clássico mais abaixo do que fomos me parece improvável, e perder por dois gols de diferença, com o equilíbrio que esse duelo tem, me parece utopia.
Voltando ao jogo e falando de Vitória, atletas como Leandro Domingues, Diego Renan, Marinho e, principalmente, Ramon foram bem abaixo do que podem, mas, se focarmos apenas em conjunto e a parte tática, foram muito bem. Vander, que sempre cresce em clássicos, fez um jogo razoável, porém, foi o suficiente para sofrer um pênalti e dar uma assistência para gol, já que esse é o único atleta que deixa a desejar no quesito tático, pelo menos no individual deu pro gasto.
Agora é respeitar fora de campo como sempre e ir para dentro em busca de mais uma vitória dentro de campo, pois é só lá que o futebol tem que ser decidido.
Foi o clássico mais tático dos últimos anos. Os treinadores tiveram mais tempo para estudar a equipe do outro e o que se viu no gramado foi muita concentração dos times para se prevenirem contra as ações do oponente e serem fiéis a proposta tática solicitada pelos técnicos. Porém, Mancini novamente levou a melhor, trabalhando ainda dentro do seu 4-2-1-3 com variações para 4-2-3-1, 4-5-1 e 4-2-4; em cima do 4-3-3 e variação para 4-5-1 de Doriva, que não alterou seu sistema.
Mancini optou por alguns encaixes individuais e, dessa fez, anulou a principal peça do Bahia, o apoiador Juninho. O treinador queria ter feito o mesmo no encaixe de Amaral contra o 8 do adversário, mas nosso volante não tem a mesma mobilidade que Fárias e isso nos ocasionou alguns lapsos na marcação, porque o outro apoiador do Bahia estava muito bem no jogo.
O conjunto do Vitória foi muito bem apesar do individual de alguns atletas serem bem abaixo do seu normal, o que mostra a falta de qualidade técnica do rival, faltando recursos para aproveitar esses nossos erros.
Por conta desse jogo modesto do Vitória, os torcedores do Bahia podem pôr as mãos para os céus e agradecer pelo campeonato não ter encerrado ontem. Agora é partir para mais um clássico com o mesmo propósito de vencer, já que não seria correto pensar em algo diferente disso. Uma vez que o rubro-negro tem um time e elenco superior ao do rival mesmo eles com todo o grupo a disposição.
É lógico que esse esporte é futebol e não somos imbatíveis, mas nossa superioridade em clássicos e no momento atual nos faz favoritos e prontos para levantar o caneco e retomar a hegemonia. Jogar outro clássico mais abaixo do que fomos me parece improvável, e perder por dois gols de diferença, com o equilíbrio que esse duelo tem, me parece utopia.
Voltando ao jogo e falando de Vitória, atletas como Leandro Domingues, Diego Renan, Marinho e, principalmente, Ramon foram bem abaixo do que podem, mas, se focarmos apenas em conjunto e a parte tática, foram muito bem. Vander, que sempre cresce em clássicos, fez um jogo razoável, porém, foi o suficiente para sofrer um pênalti e dar uma assistência para gol, já que esse é o único atleta que deixa a desejar no quesito tático, pelo menos no individual deu pro gasto.
Agora é respeitar fora de campo como sempre e ir para dentro em busca de mais uma vitória dentro de campo, pois é só lá que o futebol tem que ser decidido.
Seja Sócio SMV!
É isso aí galera!
Por @AdsonPiedade
Ficha Técnica
Vitória-BA 2 x 0 Bahia
Finais - Jogo de Ida
Local: Estádio Manoel Barradas, Salvador (BA)
Data: 1º/05/2016
Árbitro: Anderson Daronco (RS-FIFA), assistido por Emerson Augusto de Carvalho (SP-FIFA) e Guilherme Camilo Dias (MG-FIFA)
Gols: Diego Renan (p) aos 23 e Amaral aos 42min do 1º tempo
Cartão Amarelo: Victor Ramos, Marinho, Domingues, Amaral (VIT), Juninho , Fonseca, Feijão e Luisinho (BAH)
Renda: R$596.163,00
Público: 20 mil e 174 pagantes
VITÓRIA: Caique; José Welison, Victor Ramos, Ramon e Diego Renan; Amaral (Marcelo), Willlian Farias e Leandro Domingues (Flávio); Marinho, Kieza e Vander (Alípio)
Técnico: Vagner Mancini
BAHIA: Marcelo Lomba; Tinga, Lucas Fonseca, Éder e Moisés; Feijão, Danilo Pires, Juninho (Gustavo Blanco) e Edigar Júnior (Luisinho); Thiago Ribeiro (Henrique) e Hernane
Técnico: Doriva
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