Em um dia em
que nada deu certo, a Ponte Preta simplesmente não conseguiu jogar e acabou
amplamente dominada pelo Corinthians, em Itaquera. Talvez por conta das
alterações de Tite, pela pouca inspiração de Ravanelli e Felipe Azevedo ou até
pelo ótimo dia dos donos da casa, com direito a dois golaços.
As alterações
no time que Tite fez deram certo para confundir a marcação da Macaca. Sem André
e com um atacante de mais velocidade como Luciano e a liberdade para os meias
em uma linha de três, o Corinthians foi diferente do 4-1-4-1 que vinha fazendo
até então. Matheus Jesus e João Vitor ficaram com dificuldades em encaixar a
marcação nos meias adversários.
A missão ficou
ainda mais complicada com o gol levado logo cedo, quando Kadu desviou contra o
próprio gol. Mais do que um anúncio de que não era um dia bom, a desvantagem
complicou a proposta de jogo Pontepretano que se propôs a jogar no erro do
Corinthians em um primeiro momento.
Em dia que quase tudo deu errado, Ponte Preta foi presa fácil para o Corinthians. (Foto: Globo Esporte) |
Mal deu tempo
de assimilar o primeiro golpe, Bruno Henrique acertou uma pancada de fora da
área e marcou um golaço sete minutos depois. Quando até Bruno Henrique faz gol
bonito, é sinal de que nada está conspirando a favor. Sendo pouco produtiva na
frente, o restante do primeiro tempo foi de domínio Corintiano, mas o placar
não se alterou.
Os primeiros
minutos do segundo tempo foram esperançosos para a Macaca, finalmente
equilibrando um pouco o jogo e chegando a assustar o goleiro Walter. A entrada
de Thiago Galhardo deu maior qualidade no passe no meio-campo e o objetivo era
tentar um gol rápido para gerar um estado de preocupação no Itaquerão já que o
Corinthians vivia um pequeno jejum de vitórias.
Quase deu
certo em falta pela esquerda, logo nos primeiros minutos, e por pouco não virou
gol logo depois, aos 5’, obrigando boa defesa do goleiro Walter. A reação,
porém, ficou por aí. O Corinthians se reorganizou na marcação e passou a
controlar amplamente o jogo novamente depois dos quinze minutos.
Se a proposta
era pressionar os donos da casa, quem acabou trabalhando mais foi o próprio
João Carlos. Contudo, nem ele conseguiu segurar o ótimo chute de Guilherme,
marcando o terceiro e matando de vez a partida.
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