Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
Não foi fácil conseguir chegar de cabeça erguida no gramado pontepretano. A conturbada semana rubro-negra, que teve Muricy Ramalho pedindo para sair e confusão envolvendo César Martins, que foi covardemente cercado por alguns "torcedores" e hostilizado, quase pedindo para não jogar, contribuiu para que o clima da partida fosse de muitas dúvidas.
A estreia de Zé Ricardo no comando deu ao torcedor uma preocupação a mais, mas certamente ela veio acompanhada de um pouco de esperança. Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, o treinador conhece bem algumas peças que hoje compõe o elenco e poderia utilizá-las da melhor forma.
Com isso, o treinador pediu a volta de César Martins, já que Juan está lesionado e, com a saída de Wallace, apenas o jovem Rafael Dumas é zagueiro de origem; manteve Márcio Araújo no meio e colocou Willian Arão ao seu lado, deixando Mancuello e Cuéllar no banco de reservas – escolha questionável, mas compreensível pela falta de tempo disponível para mudar o esquema; e deixou Paulo Victor, que alegou dores lombares, fora até do banco, finalmente colocando Alex Muralha em campo.
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
O gol contra da Ponte Preta em seguida igualou novamente o placar. Graças a Alex Muralha e a ótima atuação defensiva de Léo Duarte – que impressiona e muito pela maturidade – e César Martins – calando pelo menos por agora os críticos –, o Flamengo controlou o primeiro tempo e conseguiu já no fim a virada com um golaço de Jorge, que mesmo contestado conseguiu um bom desempenho.
Mesmo melhor, Zé Ricardo preferiu fazer alterações seguras, já que não podia arriscar os três pontos. Com isso, o segundo tempo foi de pressão adversária, mas ainda assim podemos tirar pontos positivos disso. Foi uma grande partida da defesa, que viu o ataque fazer burradas e ainda assim não perdeu a vontade. Foi muito positivo e importante ver isso agora.
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
Mariana Sá | @imastargirl
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