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Argentina vence o Chile no dia Di María

Na noite de ontem o confronto de titãs foi antecipado e Argentina e Chile se enfrentaram disputando a liderança do grupo D da Copa América. De um lado uma a Argentina querendo se vingar da derrota sofrida na final de 2015 e querendo encerrar seu jejum de mais de 20 anos sem uma grande taça. Do outro lado o Chile que entrou em campo com a obrigação de defender o seu título e manter o retrospecto da campanha anterior, mas com uma grande incógnita, o processo de adaptação ao novo técnico Juan Antonio Pizzi.

E o palco foi o Levi's Stadium, na Califórnia, Argentina e Chile marcaram encontro entre as duas seleções finalistas da edição anterior da Copa América. Depois de uma primeira etapa apagada e com pouca movimentação, os argentinos liquidaram na etapa final. Di María e Banega fizeram uma dupla dinâmica e os gols e as assistências vieram das suas pernas. E no apagar das luzes, Fuenzalida descontou de cabeça 2 a 1 para Argentina, para esquecer a derrota em 2015.

Foto: Getty Imagens
A Argentina: O primeiro tempo teve momentos decepcionantes no meio campo. Augusto Fernandez foi absolutamente nulo. Banega batia cabeça com Mascherano. Tanto que em inúmeras vezes, Jefecito fez a função de armador em determinados momentos. Gaítan, substituto de Messi, foi bem. Meteu a bola no travessão no primeiro instante de jogo. Buscou o jogo, mas caiu na segunda etapa. Muito pelo brilho de Di Maria, que passou a ocupar a sua faixa do campo, no tão tradicional revezamento entre os jogadores no lado do campo. O goleiro Argentino falhou feio no último lance da partida. O gol de Fuenzalida, zagueiro do Boca, foi graças a falha de Romero, que caçou borboleta em sua saída do gol. Por sorte, naquele momento a partida estava 2-0 para a Argentina. E muito graças a Di Maria e Banega. A parceria entre ambos foi fundamental para que a Argentina sacramentasse a vitória com menos de 20 minutos de jogo. O importante foi que a Argentina fez o seu papel. Venceu por 2-1 e deu um salto importante para a classificação na primeira colocação do Grupo D. Os dois próximos jogos serão contra seleções de pouca qualidade e a obrigação é de novas vitórias.

O Chile: Começou o jogo a todo vapor, com toda a intensidade. Já antes do apito inicial poderia se ver todo o empenho que os chilenos estavam cantando o hino à capela a plenos pulmões, mostrando que ali não estava sendo disputados somente três pontos. O inicio foi fenomenal com grande movimentação e envolvimento, a Argentina tinha apenas algumas oportunidades e já o Chile dominou toda a primeira etapa, tendo as melhores chances de gol. A máxima valeu, e quem não fez levou, na segunda etapa o time entrou um pouco menos intenso que o primeiro tempo e o ônus veio rápido, a seleção Argentina fez seu primeiro gol, mas o que foi importante, o Chile se jogou para ataque e deixou seu adversário encurralado, mas as suas individualidades fizeram a diferença e veio o segundo. No fim de jogo ainda se pode ver o gol de honra de Fuenzalida. O que preocupa agora é a diferença de tática no Chile depois da saída de Sampaolli, ele perdeu profundidade e as suas referencias pararam de fazer gols, o que é um alerta para o decorrer da competição.

Ismael Schonardie | Argentina
Fellipe Soares | Chile

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