12 de junho,
dia dos namorados e sempre fazem aquela pergunta: O que é amor? Não sabemos, é
inexplicável. Mas existem vários tipos de amor: O universal; o platônico; o de
amigo; o materno e paterno; o fraterno; o conjugal... Mas tem um tipo de amor
que todo torcedor tem. É o amor doentio pelo seu time. Eu tenho esse tipo de
amor. Eu sou doente pelo Figueirense Futebol Clube!
Dizem que
torcedor de "time de menor expressão" (eles que dizem) sofre muito
porque conquista pouca coisa e só briga pra não cair. E daí? Eu sou feliz
sofrendo. Eu sou feliz sofrendo pelo Figueirense. Nunca. Eu disse nunca que
alguém vai conseguir tirar o orgulho que eu aprendi a ter de ser torcedor deste
clube. E também se dane a opinião dos outros. Pra mim o Figueira é o maior time
da estratosfera.
Os torcedores
adversários jamais saberão o que é chegar aquele domingo lindo de sol, vestir o
manto alvinegro, pegar o ônibus, carro, carona, qualquer coisa e ir feliz para
o Scarpelli. Porque é lá que teu amor mora e é lá que ele vai te dar várias
alegrias. Lá é a tua, é a minha, é a nossa casa!
É só de
alegria que vamos viver? Claro que não. Eu sei disso. Mas quem disse que eu vou
largar o Figueira por isso? O tal do amor doentio não deixa, e eu nem quero
largar esse time. O meu coração é alvinegro e minha alma é guerreira feita de
honra e glória.
Eu tinha
apenas um ano de idade quando fui pela primeira vez ao Scarpelli com o meu pai.
Mesmo não entendendo quase nada do que se passava, tenho certeza de que esse
foi o primeiro momento em minha vida que eu senti o que era ser feliz. Hoje, eu
faço todo o esforço do mundo para ir ao Scarpelli, igual a mim e meu pai
fazíamos. Só que agora sozinho, levo em meu corpo essa camisa que tenho tanto
orgulho em vestir, e lá do céu, o cara que me ensinou a amar esse time, vai me
protegendo e me guiando com um sorriso no rosto por eu ter escolhido o lado
alvinegro da força.
Parabéns,
Figueirense Futebol Clube! Obrigado por existir. A gente briga, mas se ama
muito.
Patrick Silva | @figueiradepre
0 Comentários