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Bruno Mineiro lamenta gol perdido (Foto: GazetaPress) |
Portuguesa e Guarani mediram forças na noite de
segunda (27) no Canindé, ambas as equipes buscando a vitória cada uma com um
objetivo distinto, a Lusa ingressar no G4 e o Bugre se distanciar na liderança
do grupo B do torneio. A partida marcava também a estreia do novo segundo
uniforme da equipe do Canindé, um fardamento branco, com detalhes em verde na
manga e vermelho na gola, e atrás, próximo ao número uma grande marca d´água do
escudo da Portuguesa, um lindo material fornecido pela empresa local Uniex.
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Camisa branca da Lusa que foi estreada no jogo com o Guarani (imagem: Uniex/Divulgação) |
O jogo começou chato e monótono
em campo, mas com um duelo na arquibancada interessante, as duas torcidas
protagonizaram um duelo interessantíssimo que fizeram o primeiro tempo valer a
pena, pois chances de gol mesmo nada. Só aos 40’ do primeiro tempo com Felipe
Alves ao chutar para defesa de Leandro Santos. Mesmo com o Guarani propondo
jogo e a Lusa no contra-ataque praticamente os campineiros não criaram nada no
primeiro tempo e a Portuguesa também não, exceto a chance acima já citada. Foi
chato, cansativo e sonolento o primeiro tempo e como também já dito, salvo pela
festa das torcidas.
No segundo tempo, a dinâmica do
jogo foi mantida, Guarani na posse, mesmo fora de casa e Lusa no contra-ataque,
aconteceu que mesmo jogando desta maneira em casa, de maneira inteligente a
Portuguesa chegava com rapidez e com mais frequência no gol bugrino, Renato
Kayser, Leonardo e Felipe Alves conseguiam acelerar o jogo e defensivamente a
partida da Lusa era perfeita. Alê e Augusto na zaga eram perfeitos, juntamente
com a cobertura de Ronaldo. Faltava o capricho na finalização e a Lusa falhou
nisso várias vezes. Leonardo por exemplo, recebeu no primeiro toque de Caio Cézar
na bola, que havia acabado de substituir Bruno Mineiro, um passe açucarado de
cabeça o camisa 10 da Lusa podia carregar mais a bola invadir a área e escolher
o canto para tentar melhor sorte, no entanto chutou afobado de fora da área e
desperdiçou a melhor chance do jogo. Ainda houve chances com Felipe Alves, que
também se afobou, com Renato Kayser, Caio Cézar e Césinha todos afobados em
seus lances.
E o placar seguiu inalterado, o 0
a 0 perdurou no "clássico" aclamado por alguns da mídia esportiva.
Que não sei o porquê dessa nomenclatura para o jogo envolvendo Lusa e Bugre,
sendo que são apenas duas equipes ricas em tradição e do mesmo estado jogando o
mesmo campeonato.
PORTUGUESA: Douglas, Césinha
(Vinícius), Alê, Augusto e Bruno Oliveira; Ronaldo, Dudu e Leonardo; Felipe
Alves, Diego Gonçalves (Renato Kayser) e Bruno Mineiro (Caio Cézar). Técnico: Jorginho
GUARANI: Leandro Santos;
Daniel Damião, Ferreira, Leandro Amaro e Gilton; Evandro, Lenon, Renato Henrique
(Edinho), Fumagalli (Marcinho) e Deivid (Éverton); Pipico. Técnico: Marcelo Chamusca.
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