Um lance muda tudo no futebol, pode levar do céu ao inferno ou o inverso em questão de segundos. Qualquer torcedor guarda na memória uma jogada marcante, seja ela frustrante ou alegre. Em poucos anos de vida, já coleciono uma variação indescritível de sentimentos.
A dor de uma queda; uma euforia pelo título; uma decepção por um gol perdido e a maior sensação de prazer: olhar para arquibancada de São Januário e ter a certeza que no Vasco é o meu lugar. No Rio de Janeiro, aquele que tem uma Cruz de Malta no lugar de um simples coração é o único que pode contar para todos a felicidade de nunca ter vergonha da sua história.
Desde o início,
lutando por negros e operários, por um futebol mais heterogênico. Do branco ao preto,
do pobre ao rico. Sem diferenciar classes. Tentaram nos impedir, imposições
foram feitas. Ou retirava negros e operários ou não jogávamos. Ou construía
estádio ou estávamos fora. Hoje, a hipocrisia reina. O time da Zona Sul se
auto declama “Time do Povo” e orgulha-se de não ter estádio.
Do Remo ao
Expresso, do Expresso a Geração 90, passando por diversos ídolos. Barbosa,
Moíses, Bellini, Ademir, Felipe, Edmundo, Dinamite, Romário, Juninho, entre
outros tantos que compõe a nossa linda história.
Um gol, há 18 anos, transformava um reserva
em ídolo, um Antônio em Reizinho. Juninho batia a falta como um pai cuidava dos
filhos. A bola empurrada pela força de uma torcida que construiu o mais belo estádio
entrava com perfeição no Monumental. O gol que levou o Vasco a final virou
música, tornou-se Monumento Histórico.
Hoje, o Vasco padece de um mal há quase uma década. A força da nossa torcida é fundamental para não deixar o Gigante entrar num cenário subalterno do futebol mundial. Quem diz que o Club de Regatas Vasco da Gama é pequeno não entende a importância de um legado histórico que o clube deixa até a data atual.
“Não digo que
sou um Vascaíno doente. Doente é aquele que não é Vascaíno” – Carlos Drummond
de Andrade
Abçs, Galera,
Matheus Freitas @_MFreitas9_
Linha de Fundo @SiteLF
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