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A majestade volta ao reino

Seja bem-vindo, meu REI. A majestade sempre teve cadeira cativa dentro dos nossos corações. O Beira-Rio lotado vibra até agora com aquele segundo gol que tu fizeste contra o Vasco, na final que nos deu o tricampeonato invicto do Brasileirão. Os mais antigos que viveram isso me dizem até hoje que lamentam aquela bola na trave do Nacional do Uruguai, naquela final de Libertadores de 1980. Vibrei com sua volta ao Beira-Rio como técnico em 2011 e felizmente pude ver o Inter ganhar um Grenal quase impossível e um improvável campeonato gaúcho dentro do Olímpico. A última vez que o estádio do Grêmio viu um título era do Internacional de Falcão.


Confesso que esperava dele uma declaração pública de amor ao Inter. Daquelas que a gente vê sair da boca de tantos ídolos de outros clubes. No dia 5 de abril de 2014, na festa de reabertura do Beira-Rio, vi o Senhor passar por cima de muita mágoa, orgulho e injustiça para dar a prova de amor que só os maiores podem dar.



Paulo Roberto Falcão, como você mesmo disse, "nada pode nos separar". O senhor foi mal demitido do Inter em 2011, aquele time que jogava bem e que você fez lançar alguns nomes pouco conhecidos, como Ricardo Goulart, Lucas Lima e Marquinhos Gabriel. Ganhou título na Bahia, não classificou o Sport à final da Copa do Nordeste e saiu. Ser gênio é complicado, meu caro.


Falando de futebol, notei sempre que seus times são de toque de bola e de boa movimentação. Você, assim como todo torcedor, odeio chutão, então terás um desafio gigante, falar com Paulão que ele não deve mais fazer a sua principal jogada. Domingo a vítima será o Palmeiras, veremos então um pouco de ordem dentro de um time que todos desconfiam. Daqui para frente, é com ele a missão de avançar e superar a si mesmo.


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