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A torcida cumpriu com seu papel, já o Cruzeiro...

O domingo tinha tudo para ser completamente perfeito para o Cruzeiro e apoio por parte da torcida não faltou. Foram mais de 45 mil torcedores cantando e apoiando o Maior de Minas dentro e fora de campo. Entretanto, o dia dos cruzeirenses foi resumido em total correria, sol na cabeça, comemoração e o aborrecimento ao ver a equipe desperdiçar novamente a chance de sair com o triunfo.

A Toca III estava um verdadeiro Caldeirão Azul, só quem estava lá conseguiu sentir e se emocionar com as musicas cantadas, a esperança no olhar de cada torcedor, a vibração de cada gol e a decepção do empate que veio em seguida. Confesso que estou curiosa para saber qual será a exigência por parte da diretoria em relação aos torcedores. Pediram para a torcida apoiar, lotar o estádio, pagar o sócio em dia e ter paciência. Fizemos tudo isso para vermos o time empatar da forma que foi dentro do Mineirão?

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Está na hora do torcedor cruzeirense começar a fazer suas exigências e, o principal, ser ouvido por aqueles que administram o clube, afinal jogadores e diretoria vem e vão, mas o torcedor permanece apoiando e carregando seu time nas costas, não importa se a fase seja boa ou ruim. E aí, Cruzeiro? Você decide seu fim. 

Paremos de pensar um pouco no Brasileirão e voltemos nosso foco para a Copa do Brasil. Adivinha qual será o adversário da Raposa? Isso mesmo, enfrentaremos a equipe baiana novamente e olha, Cruzeiro, só a vitoria que interessa.

Sobre o jogo:

Em campo, o Cruzeiro não soube agir de acordo com as expectativas criadas por boa parte da torcida. O time baiano foi superior na maior parte dos 90 minutos e com um detalhe que não podemos nos esquecer: o Vitória estava com um jogador a menos e mesmo assim conseguiu se adaptar e jogar melhor que a Raposa.

Apesar da quantidade de erros cometidos principalmente pela defesa, a equipe mineira ainda teve a sorte de abrir o placar ainda no primeiro tempo com Alisson. Depois do gol, a superioridade da Raposa era visível, mas, como de costume, o Cruzeiro perdeu muitos gols e, sem dúvida alguma, esses gols fizeram falta na segunda etapa.

A etapa complementar, assim como no primeiro tempo, foi marcada pela tensão nas arquibancadas, o que não nos impediu de fazer nossa parte. Logo nos minutos iniciais houve uma expulsão, o zagueiro Ramon interceptou um contra-ataque e já tinha um cartão amarelo, sendo expulso em seguida. Será que era o dia de sorte do Cruzeiro?

Com vantagem no marcador e com um jogador a mais, não demorou muito para o Time do Povo balançar as redes pela segunda vez e foi a vez do uruguaio Arrascaeta deixar o dele no jogo. Marinho  era um dos responsáveis na hora de criar as jogadas e quem acompanhou a partida pôde perceber o trabalho que ele deu para os jogadores do Cruzeiro. Aos 19 minutos, o mesmo foi derrubado por Alisson dentro da área e o juiz marcou penalidade máxima. Diego Renan cobrou, deslocou o capitão cruzeirense e gol do Vitória.

@Mineirão 
O jogo já tinha perdido aquela intensidade, o Cruzeiro se acomodou com o resultado e simplesmente parou de pressionar o time visitante. Porém, do outro lado tínhamos o Vitória, que precisava reverter o prejuízo. A torcida já previa o segundo gol e por isso queríamos Willian Bigode no jogo, com a intenção de dar ritmo ao confronto e aumentar o marcador. Entretanto, Paulo Teimoso Bento resolveu esperar a equipe baiana empatar para fazer a substituição.

O gol de empate do Vitória aconteceu aos 37 minutos com Vander, que aproveitou a sobra do chute de Marinho. Desta forma, mais de 45 mil torcedores saíram decepcionados mais uma vez com o time que tanto amam.

Paula Fernandes- @Paulinha_CEC

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