O Internacional não vencia há algum tempo no
Campeonato Brasileiro. O Palmeiras já não vencia o Inter desde 1997 no estádio
Beira-Rio, quando bateu o time gaúcho por 1x0 em um estádio que não tinha sido
reformado. Nesse cenário de seca, melhor para o time palmeirense que voltou a
sair do Rio Grande do Sul com três pontos na mala.
O gol de Erik, logo aos dez minutos, definiu o placar
da partida. O atacante substituiu o poupado Dudu e aproveitou sobra dentro da
área para tocar no canto do gol. Antes mesmo, Gabriel Jesus já tinha perdido
uma boa oportunidade.
Esse panorama manteve-se por todo primeiro tempo.
Marcando sob a pressão, o Palmeiras dificultava muito a saída de bola do Inter
que, sem muita qualidade e pressionado, apelou para os chutões e bolas longas.
Ficou ainda mais fácil de neutralizar e sair em velocidade. Gabriel Jesus e
Roger Guedes quase ampliaram em um primeiro tempo quase perfeito do Verdão.
Sem matar o jogo nas boas chances que teve, o
Palmeiras acabou dando uma nova vida ao time gaúcho. Pressionado e sem a mesma
qualidade nos contra-ataques, o Colorado deu alguns sustos. Nada que obrigasse
a grandes aparições de Fernando Prass, mas o suficiente para assustar.
A lesão de Cleiton Xavier complicou ainda mais o
controle de bola do alviverde e o jogo passou a ficar perigoso. Cuca lançou
mais dois atacantes: Rafael Marques e Leandro Pereira. O meio não foi alterado
e o controle do jogo não voltou para o Verdão. Não que o Inter fizesse muito
por merecer o empate, mas passou a forçar bolas aéreas e poderia ter encontrado
uma bola.
A vitória segura mantém o Palmeiras na liderança da
competição, mas com um grande desafio para as próximas rodadas: sobreviver sem
a presença de Fernando Prass e Gabriel Jesus, ambos servindo a seleção
olímpica.
O DESTAQUE: entrando com a missão de substituir Moisés, Thiago Santos deu conta do recado. O
Internacional teve muita dificuldade para criar qualquer lance de perigo contra
a meta de Fernando Prass e boa parte disso é pela ótima marcação do volante
palmeirense. Mesmo na saída de bola, sua grande deficiência, não prejudicou.
BOLA MURCHA: voltando ao time depois de suspensão, Roger Guedes teve atuação apagada e nem
de longe lembrou a importância dos jogos anteriores. Foi displicente em alguns
lances e perdeu boa chance ainda no primeiro tempo.
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