A importĂ¢ncia da
pontuaĂ§Ă£o Xavante cresce devido ao fato do jogo com a equipe catarinense ser o sexto consecutiva fora do EstĂ¡dio Bento Freitas. Dessas partidas, trĂªs foram
por mando de campo dos adversĂ¡rios e trĂªs do Brasil. Como jĂ¡ mencionei em
artigos anteriores, a grande batalha Rubro Negra este ano Ă© a construĂ§Ă£o do
Novo Bento Freitas, visto que o antigo foi demolido para que novas e modernas
acomodações venham a receber a Torcida Xavante e seus visitantes.
Devido Ă s obras, houve
a necessidade de montar arquibancadas provisĂ³rias com capacidade de
aproximadamente oito mil lugares. Em vista disso, a CBF liberou o EstĂ¡dio Bento
Freitas por apenas cinco partidas com mando de campo que a capacidade de
pĂºblico estava aquĂ©m dos dez mil exigidos pelo regulamento da competiĂ§Ă£o. A
ComissĂ£o de Obras e a DireĂ§Ă£o do Brasil estĂ£o fazendo de tudo para alcançar a
capacidade necessĂ¡ria jĂ¡ para o prĂ³ximo jogo do Xavante em seus domĂnios. Isto
se darĂ¡ ainda neste primeiro turno e provavelmente no jogo contra o Vila
Nova/Go no dia dezesseis de julho.
Bem, da partida em si,
salvo o placar minguado, Ă© sĂ³ alegria porque o Brasil de Pelotas foi muito superior ao
Joinville e, sĂ³ no primeiro tempo, teve oito boas oportunidades de marcar. JĂ¡ a
um minuto de jogo o berro de gol escapou indevidamente, jĂ¡ que o goleiro do
JEC mostrou serviço impedindo a abertura do placar. Mas, logo aos cinco
minutos, Marcos ParanĂ¡ tirou a defesa inteira dos catarinenses para dançar e
mandou a bola para o fundo da rede. Estava aberta a porteira. Um a zero para
o Brasil.
Sentindo o cheiro de
goleada, os Xavantes faziam festa e vibravam a cada jogada. Era nĂtida a
fraqueza do Joinville e, aos dezesseis minutos, Felipe Garcia fazia mais um numa
cabeçada certeira. Dois a zero e o sétimo gol do atacante/goleador numa tarde
que prometia.
O segundo tempo foi
mais para se comer laranja no sol do que gritar gol do Brasil. NĂ£o sei se por
ordem do Zimmermann, nĂ£o sei se o time se poupou, mas o placar ficou sĂ³ no dois a zero. Na real, nĂ£o dĂ¡ para deixar escapar a oportunidade de golear
quando o adversĂ¡rio Ă© fraco. E o Joinville, pelo que apresentou neste jogo, Ă© fraco. Acho atĂ© que o JEC Ă© candidato Ă Serie C 2017. NĂ£o fico sĂ³ no meu palpite, mas torço para que isso aconteça, porque nĂ£o esqueci
as vantagens diretas ou indiretas que essa equipe recebeu em campeonatos
anteriores. O caso ClĂ¡udio, em 2011, foi uma delas e o canetaço da CBF acabou
jogando o Xavante para a Série D em uma das maiores injustiças do futebol
brasileiro. Por enquanto, deixa assim. Quem tiver que pagar, pagarĂ¡.
Futebol Ă© uma coisa
dinĂ¢mica e nĂ£o dĂ¡ para ficar pensando muito no passado. Uma prova disso Ă© o
prĂ³ximo adversĂ¡rio do Brasil. SerĂ¡ o Vasco da Gama. É nada mais nada menos do
que o lĂder da competiĂ§Ă£o e lĂ¡ em SĂ£o JanuĂ¡rio. Mesmo assim estou sentindo o cheiro de
primeira vitĂ³ria do Brasil fora de casa. Taca-lhe pau, Zimmermann!
Colabore para a construĂ§Ă£o do Novo Bento Freitas
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