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Em grande jogo, Brasil faz apenas 2 a 0 no Joinville


Na tarde ensolarada do dia dois de julho, Caxias do Sul/RS, a mais italiana das cidades gaĂºchas, viu o G.E. Brasil fazer dois a zero na equipe do Joinville. Com a vitĂ³ria, o time Xavante segue firme no primeiro objetivo da competiĂ§Ă£o e mantĂ©m grande possibilidade de permanecer na SĂ©rie B de 2016 do Campeonato Brasileiro. A equipe chegou aos vinte e dois pontos e estĂ¡ na sĂ©tima posiĂ§Ă£o na tabela de classificaĂ§Ă£o. Em treze rodadas, o Brasil  de Pelotas jĂ¡ livrou onze pontos de vantagem em relaĂ§Ă£o Ă s equipes do Z4.

A importĂ¢ncia da pontuaĂ§Ă£o Xavante cresce devido ao fato do jogo com a equipe catarinense ser o sexto consecutiva fora do EstĂ¡dio Bento Freitas. Dessas partidas, trĂªs foram por mando de campo dos adversĂ¡rios e trĂªs do Brasil. Como jĂ¡ mencionei em artigos anteriores, a grande batalha Rubro Negra este ano Ă© a construĂ§Ă£o do Novo Bento Freitas, visto que o antigo foi demolido para que novas e modernas acomodações venham a receber a Torcida Xavante e seus visitantes.

Devido Ă s obras, houve a necessidade de montar arquibancadas provisĂ³rias com capacidade de aproximadamente oito mil lugares. Em vista disso, a CBF liberou o EstĂ¡dio Bento Freitas por apenas cinco partidas com mando de campo que a capacidade de pĂºblico estava aquĂ©m dos dez mil exigidos pelo regulamento da competiĂ§Ă£o. A ComissĂ£o de Obras e a DireĂ§Ă£o do Brasil estĂ£o fazendo de tudo para alcançar a capacidade necessĂ¡ria jĂ¡ para o prĂ³ximo jogo do Xavante em seus domĂ­nios. Isto se darĂ¡ ainda neste primeiro turno e provavelmente no jogo contra o Vila Nova/Go no dia dezesseis de julho.

Bem, da partida em si, salvo o placar minguado, Ă© sĂ³ alegria porque o Brasil de Pelotas foi muito superior ao Joinville e, sĂ³ no primeiro tempo, teve oito boas oportunidades de marcar. JĂ¡ a um minuto de jogo o berro de gol escapou indevidamente, jĂ¡ que o goleiro do JEC mostrou serviço impedindo a abertura do placar. Mas, logo aos cinco minutos, Marcos ParanĂ¡ tirou a defesa inteira dos catarinenses para dançar e mandou a bola para o fundo da rede. Estava aberta a porteira. Um a zero para o Brasil.

Sentindo o cheiro de goleada, os Xavantes faziam festa e vibravam a cada jogada. Era nítida a fraqueza do Joinville e, aos dezesseis minutos, Felipe Garcia fazia mais um numa cabeçada certeira. Dois a zero e o sétimo gol do atacante/goleador numa tarde que prometia.

O segundo tempo foi mais para se comer laranja no sol do que gritar gol do Brasil. NĂ£o sei se por ordem do Zimmermann, nĂ£o sei se o time se poupou, mas o placar ficou sĂ³ no dois a zero. Na real, nĂ£o dĂ¡ para deixar escapar a oportunidade de golear quando o adversĂ¡rio Ă© fraco. E o Joinville, pelo que apresentou neste jogo, Ă© fraco. Acho atĂ© que o JEC Ă© candidato Ă  Serie C 2017. NĂ£o fico sĂ³ no meu palpite, mas torço para que isso aconteça, porque nĂ£o esqueci as vantagens diretas ou indiretas que essa equipe recebeu em campeonatos anteriores. O caso ClĂ¡udio, em 2011, foi uma delas e o canetaço da CBF acabou jogando o Xavante para a SĂ©rie D em uma das maiores injustiças do futebol brasileiro. Por enquanto, deixa assim. Quem tiver que pagar, pagarĂ¡.

Futebol Ă© uma coisa dinĂ¢mica e nĂ£o dĂ¡ para ficar pensando muito no passado. Uma prova disso Ă© o prĂ³ximo adversĂ¡rio do Brasil. SerĂ¡ o Vasco da Gama. É nada mais nada menos do que o lĂ­der da competiĂ§Ă£o e lĂ¡ em SĂ£o JanuĂ¡rio. Mesmo assim estou sentindo o cheiro de primeira vitĂ³ria do Brasil fora de casa. Taca-lhe pau, Zimmermann!



Colabore para a construĂ§Ă£o do Novo Bento Freitas

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