Depois de empatar diante do
Figueirense no último domingo (17), o Verdão decidiu em liberar quatro
jogadores do atual elenco para a sequência do Campeonato Brasileiro.
O primeiro nome é do meia Rodrigo
Andrade, contratado no início ao se destacar no Audax-SP, sendo artilheiro com oito
gols, o jogador foi dispensado pelo clube paulista após discutir com o
treinador Fernando Diniz. Jogando pelo Verdão, não conseguiu render, e passou a
ser muito criticado ao fazer uma falta no fim da partida contra o Flamengo,
quando a equipe vencia por 2x1, a falta boba culminou no pênalti cobrado por
Alan Patrick que empatou a partida.
Outro jogador que deixou Chapecó
era um dos que mais chamaram a atenção do torcedor no início da temporada,
contratado junto ao River Plate-URU, o Uruguaio Martin Alaniz recebeu poucas chances,
e não conseguiu se adaptar ao futebol brasileiro.
Foto: Cleberson Silva |
A última dispensa vem fruto da
base do clube, o promissor zagueiro Igor, se destacou na equipe Sub20, mas
recebeu poucas oportunidades no elenco principal, esteve em campo na primeira
partida diante do Libertad, pela Sul-Americana, mas acabou sendo expulso
injustamente minutos após entrar em campo. O atleta foi dispensado após recusar
ser emprestado ao Concórdia, que disputa a segunda divisão do Campeonato
Catarinense.
A jovem promessa deu sua versão
sobre a rescisão com o clube para o Linha de Fundo, aonde declarou:
“Eu nunca me neguei a ficar na Chapecoense, tanto que falei que queria
buscar o meu espaço no clube, pois vinha fazendo bons treinos e a nova comissão
havia gostado de mim, tanto que estava convocado para o jogo do Corinthians. A
respeito do Concórdia quando falaram para me apresentar lá passei para meus
agentes e em decisão conjunta decidimos que por estar com o contrato acabando
no final do ano não seria bom no momento, pois como já falei queria ficar e
buscar uma oportunidade no clube, por sempre ter me doado ao máximo e ter me
identificado com a Chapecoense. Mas como fui exigido a apresentar-me no
Concórdia pedi uma prorrogação em meu contrato, o qual foi negado pelos
diretores”.
Marcelo Weber || @acfmarcelo
0 Comentários