A eliminação para a inexpressiva
Islândia era uma tragédia tentadora demais para os ingleses deixarem passar. Com
o assustador tabu de nunca ter vencido um jogo de mata-mata na história da
Eurocopa, mais uma campanha vexatória teve rápidas consequências. No mesmo dia da eliminação,
o agora ex-técnico Roy Hodgson deixou o comando dos Three Lions.
Arsène Wenger demonstrou interesse em treinar a Inglaterra. Foto: Getty Images |
Uma reação precisa ser
imediata, já que em menos de dois meses começam as Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Inicialmente, a FA (Federação
Inglesa) pensou em Gareth Southgate, técnico da equipe Sub21, para dirigir
interinamente o time principal. Mas Southgate já avisou a Federação que não
pretende assumir o cargo no momento.
A ideia da FA era que Southgate assumisse interinamente até Arsène
Wenger estar disponível. O técnico francês tem uma vivência de 20 anos dentro do futebol inglês,
tempo que esta no comando do Arsenal, e era o principal alvo da Federação. Wenger declarou que vê com bons olhos o cargo nos Three Lions, entretanto, não pretende romper
seu atual contrato com o clube londrino, vínculo que termina em julho de 2017.
“Eu
poderia gerir Inglaterra? Por que não? Eu nunca iria descartar essa
possibilidade, mas estou feliz e focado no clube (Arsenal). Eu tenho mais um
ano com o Arsenal e estive com eles por um longo tempo. Eu sempre respeitei
todos os meus contratos e continuarei a fazer isso. O que vou fazer depois
disso? Honestamente, eu não sei”, respondeu
Wenger após ser questionado sobre o interesse em assumir a Seleção da
Inglaterra.
Com a recusa de Southgate e a indisponibilidade de Wenger para assumir de imediato, a FA agora trabalha com outros dois nomes para a
função. O mais conservador é o de Sam Allardyce, atual técnico do Sunderland. Ele
já atua no futebol britânico, o que facilitaria uma adaptação. O que pesa contra Allardyce é o fato de nunca ter feito um grande trabalho que o credenciasse a Seleção.
Um nome mais ousado é o de Jürgen Klinsmann, comandante dos Estados Unidos. O alemão está desde 2011 na América e tem como ponto positivo a experiência no comando de uma Seleção Nacional e a evidente evolução apresentada pela equipe norte-americana durante seu tempo no comando. Contra Klinsmann, conta a distância do cenário europeu, o que consequentemente o mantém mais longe de jogos e competições de alto nível.
Um nome mais ousado é o de Jürgen Klinsmann, comandante dos Estados Unidos. O alemão está desde 2011 na América e tem como ponto positivo a experiência no comando de uma Seleção Nacional e a evidente evolução apresentada pela equipe norte-americana durante seu tempo no comando. Contra Klinsmann, conta a distância do cenário europeu, o que consequentemente o mantém mais longe de jogos e competições de alto nível.
Lucas
Felipe (@lsouza73)
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