Por cinco anos, enfrentar o Fluminense era sinônimo de
derrota para os palmeirenses. Nesse período, foram vários jogos com muitas
derrotas (sete consecutivas) e apenas um empate. Em 2015, essa chave virou: uma
única derrota que acabou respondida no jogo da volta da Copa do Brasil e quatro vitórias alviverdes antes da quinta, conquistada neste domingo (28).
A missão acabou facilitada diante de um Mané
Garrincha tomado de verde, tão verde quanto seria o Allianz Parque. Brasília
abraçou o Palmeiras que, por sua vez, abraçou a bola do jogo. Com domínio quase
total da partida, não foi difícil garantir a vitória diante do antigo algoz.
Os primeiros minutos até mostraram certo equilíbrio em um
jogo mais faltoso do que jogado. Quando já dominava as ações no meio de campo
reforçado com a volta de Gabriel, o Verdão aproveitou para matar o jogo em
cinco minutos. Primeiro com uma acrobacia incrível de Dudu, aproveitando uma
saída bizarra do ex-palmeirense Diego Cavallieri. Depois, com um golaço de Jean,
pegando de primeira e colocando na gaveta.
Jesus foi caçado em campo, mas ajudou a criar espaços para o ataque alviverde. (Foto: Globo Esporte) |
Com um placar amplamente favorável, o time de Cuca conseguiu
fazer o que mais gosta: aproveitar os contra-ataques com seu trio de ataque
muito veloz formado por Dudu, Gabriel Jesus e Erik (depois substituído pelo
antigo titular Roger Guedes). Foram inúmeras chances perdidas ainda no primeiro
tempo para ampliar o marcador. Susto apenas em um lance isolado em que Jailson
fez grande defesa.
O segundo tempo manteve o ritmo do primeiro. Os mandantes,
nem tão mandantes assim, tentavam a todo custo assustar a meta alviverde, coisa
que só conseguiam nas bolas paradas. Os contra-ataques palmeirenses, porém,
eram inúmeros. Faltou capricho e, principalmente, simplicidade. O placar poderia
ter sido ainda mais elástico, contudo longe de estragar a ótima e segura
atuação palmeirense.
O DESTAQUE: Discreto, como sempre, mas fundamental. Foi
assim que Tchê Tchê colaborou – e muito – para o domínio palmeirense. Com ótima
movimentação e controle de bola, contribuiu para a posse de bola alviverde e
encontrar os espaços na defesa do Fluminense.
BOLA MURCHA: Em uma partida sem destaques negativos, o puxão
de orelha fica para Roger Guedes. Entrou no jogo na segunda etapa e poderia ter
sido menos egoísta em pelo menos duas oportunidades que poderiam definir o jogo
com ainda mais tranquilidade para o Verdão.
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