Estádio cheio, torcida
empolgada, clima bom; ingredientes interessantes para uma tarde de futebol,
pena que o principal não veio: a vitória. Desde erros de arbitragem até erros
do próprio time, o Joinville se viu em uma tarde em que nada deu certo e que, com
a derrota, seguimos na torturante zona de rebaixamento, uma situação
extremamente incômoda e que precisamos nos afastar o mais rápido possível.
Bruno Ribeiro esteve apagado em campo. Foto: Divulgação/JEC |
Além do bom toque de bola, o Oeste marcava muito bem, o que dificultou a vida do JEC, que até conseguiu algumas oportunidades de gol, mas desperdiçou. Carlos Alberto, Bruno Ribeiro e o próprio Jael tentaram, tudo isso aproveitando erros na saída de bola do adversário, que custava para rifar a mesma; porém, a vez que estivemos mais perto do gol veio com Fernandinho, quando o camisa 6 cobrou um corner de três dedos, linda cobrança, que o goleiro Felipe Alves não esperava, entretanto, ele conseguiu se recuperar e evitar o gol.
No primeiro tempo, o
Joinville teve poucas chances claríssimas de gol, talvez somente com Fernandinho,
ou seja, uma só. Tudo porque o Oeste controlou bem a bola apesar de ter
vacilado algumas vezes atrás quando o Joinville apertou a saída. Esse é um ponto, faltou o JEC morder mais no primeiro tempo, deveríamos ter
começado sufocando eles desde o primeiro minuto, fazendo assim com que
tomássemos a bola. O gol do adversário saiu em uma lambança gritante de Fabiano
Eller, que viu o camisa 9 se antecipar facilmente, algo que não deveria
acontecer com um jogador tão experiente, mas aconteceu. Não foi só no lance
do gol que o camisa 4 foi mal, no conjunto da obra, está apresentando um
futebol muito pobre para quem é titular do Joinville.
A segunda etapa foi sem tantos lances que empolgassem, pelo menos para a torcida tricolor, que via no atacante Jael a única esperança de algo diferente dentro da partida e realmente era. Ele é um camisa 9 com boa visão de jogo e que prende muito bem a bola, além do bom poder de finalização e da entrega em campo, mas só isso não foi suficiente, o restante do time precisa cooperar, coisa que não aconteceu.
A segunda etapa foi sem tantos lances que empolgassem, pelo menos para a torcida tricolor, que via no atacante Jael a única esperança de algo diferente dentro da partida e realmente era. Ele é um camisa 9 com boa visão de jogo e que prende muito bem a bola, além do bom poder de finalização e da entrega em campo, mas só isso não foi suficiente, o restante do time precisa cooperar, coisa que não aconteceu.
Jael até tentou, e foi o melhor em campo, mas não foi o suficiente. Foto: Divulgação/JEC |
O tricolor teve duas boas
chances de empatar o marcador, uma com Jael aos 23 minutos, em uma pancada de
fora da área que exigiu uma bela defesa de Felipe Alves; e a outra com Heliardo, no último lance do jogo, mas a bola caprichosamente não
entrou. Entre esses dois lances, o JEC foi gravemente prejudicado pela fraca
arbitragem, que anulou um gol legítimo do tricolor; Fernandinho cobrou o
escanteio no primeiro pau e lá estava Jael, que escorou para o segundo e Fabiano Eller completou para as redes, mas o assistente erradamente invalidou o que seria o empate e daria uma reviravolta no confronto.
A vaca foi para o brejo de vez quando o meia Pereira foi expulso aos 30 minutos, lembrando que no último minuto ainda tivemos uma chance de gol com Heliardo (já relatada acima), mas infelizmente não entrou. E fim de papo na Arena, derrota tricolor e a situação segue delicada demais.
A vaca foi para o brejo de vez quando o meia Pereira foi expulso aos 30 minutos, lembrando que no último minuto ainda tivemos uma chance de gol com Heliardo (já relatada acima), mas infelizmente não entrou. E fim de papo na Arena, derrota tricolor e a situação segue delicada demais.
Foi difícil tirar a bola
deles, querendo ou não, é uma filosofia de jogo que acaba irritando, pois eles
não se livram da bola fácil e ao mesmo tempo é difícil tirar ela deles. Porém, é
uma ideia audaciosa do Fernando Diniz e é algo admirável, pois foge da ‘mesmice’.
Já o tricolor, ah o tricolor, que tarde triste. Faltou um pouco mais de
inspiração para cada um, principalmente para o tridente ofensivo da meia cancha
(Everton Silva, Carlos Alberto e Bruno Ribeiro), se esses três fossem um pouco
acesos na partida, poderia ser um pouco diferente. Bertotto esteve muito mal em campo, errando passes, domínios e botes, além do
mais, está fora da próxima partida. Mas sendo simples, faltou o JEC morder mais
desde o início do jogo, fazer o papel de mandante, que é sufocar o time
adversário; pena que isso não aconteceu, tomamos o gol cedo e perdemos a
partida.
Confira abaixo a ficha técnica da partida:
Joinville
0-1 Oeste
Local: Arena Joinville, Joinville (SC);
Público
e renda: 6.739 pessoas presentes, para uma renda de R$ 78.265,00;
Arbitragem:
José
Ricardo Vasconcellos Laranjeira foi quem comandou o apito, ele foi auxiliado
por Maxwell Rocha da Silva e Wagner José da Silva;
Cartões
amarelos: Danrlei (JEC), Fernandinho (JEC) e Bertotto (JEC);
Cartão
vermelho: Pereira (JEC);
Gol:
Marcus
Vinícius (OES). Confira o gol do Oeste e os melhores momentos da partida clicando aqui;
Joinville:
Aranha
| Reginaldo, Rafael Donato (Danrlei), Fabiano Eller e Fernandinho | Naldo,
Bertotto, Everton Silva (Pereira), Bruno Ribeiro (Heliardo) e Carlos Alberto |
Jael | Técnico: Lisca;
Oeste: Felipe Alves | Felipe Rodrigues, Francis,
Velicka e Bruno Silva | Daniel Sertanejo, Matheus Vargas (Wesley) e Mazinho
(Rodolfo) | Léo Artur, Marquinhos e Marcos Vinícius | Técnico: Fernando Diniz.
Fernandinho quase fez uma golaço olímpico. Foto: Divulgação/JEC |
Sem poder contar com Rafael
Donato e Bertotto, o JEC volta a campo na próxima terça-feira (02/08) para enfrentar o Vila Nova fora de casa, o jogo tem seu início marcado
para às 19h15.
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