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Gol mal anulado e vacilo na defesa: JEC perde mais uma

EstĂ¡dio cheio, torcida empolgada, clima bom; ingredientes interessantes para uma tarde de futebol, pena que o principal nĂ£o veio: a vitĂ³ria. Desde erros de arbitragem atĂ© erros do prĂ³prio time, o Joinville se viu em uma tarde em que nada deu certo e que, com a derrota, seguimos na torturante zona de rebaixamento, uma situaĂ§Ă£o extremamente incĂ´moda e que precisamos nos afastar o mais rĂ¡pido possĂ­vel.

Bruno Ribeiro esteve apagado em campo.
Foto: DivulgaĂ§Ă£o/JEC
Antes da partida começar, todos estavam cientes que seria um jogo atĂ­pico, atĂ© porque o tĂ©cnico Fernando Diniz (comandante do Oeste) adota um mĂ©todo diferente dos demais, que Ă© o da posse de bola e de dificilmente se desfazer dela com chutões, nĂ£o foi diferente dessa vez. O clube paulista começou com o domĂ­nio total do jogo e conseguiu abrir o placar logo aos 4 minutos, quando LĂ©o Artur botou a bola na cabeça de Marcus VinĂ­cius, que facilmente se antecipou a Fabiano Eller (muito mal) e colocou a bola nas redes, 1x0 Oeste.

AlĂ©m do bom toque de bola, o Oeste marcava muito bem, o que dificultou a vida do JEC, que atĂ© conseguiu algumas oportunidades de gol, mas desperdiçou. Carlos Alberto, Bruno Ribeiro e o prĂ³prio Jael tentaram, tudo isso aproveitando erros na saĂ­da de bola do adversĂ¡rio, que custava para rifar a mesma; porĂ©m, a vez que estivemos mais perto do gol veio com Fernandinho, quando o camisa 6 cobrou um corner de trĂªs dedos, linda cobrança, que o goleiro Felipe Alves nĂ£o esperava, entretanto, ele conseguiu se recuperar e evitar o gol. 

No primeiro tempo, o Joinville teve poucas chances clarĂ­ssimas de gol, talvez somente com Fernandinho, ou seja, uma sĂ³. Tudo porque o Oeste controlou bem a bola apesar de ter vacilado algumas vezes atrĂ¡s quando o Joinville apertou a saĂ­da. Esse Ă© um ponto, faltou o JEC morder mais no primeiro tempo, deverĂ­amos ter começado sufocando eles desde o primeiro minuto, fazendo assim com que tomĂ¡ssemos a bola. O gol do adversĂ¡rio saiu em uma lambança gritante de Fabiano Eller, que viu o camisa 9 se antecipar facilmente, algo que nĂ£o deveria acontecer com um jogador tĂ£o experiente, mas aconteceu. NĂ£o foi sĂ³ no lance do gol que o camisa 4 foi mal, no conjunto da obra, estĂ¡ apresentando um futebol muito pobre para quem Ă© titular do Joinville.

A segunda etapa foi sem tantos lances que empolgassem, pelo menos para a torcida tricolor, que via no atacante Jael a Ăºnica esperança de algo diferente dentro da partida e realmente era. Ele Ă© um camisa 9 com boa visĂ£o de jogo e que prende muito bem a bola, alĂ©m do bom poder de finalizaĂ§Ă£o e da entrega em campo, mas sĂ³ isso nĂ£o foi suficiente, o restante do time precisa cooperar, coisa que nĂ£o aconteceu.

Jael atĂ© tentou, e foi o melhor em campo, mas nĂ£o foi o suficiente.
Foto: DivulgaĂ§Ă£o/JEC
O tricolor teve duas boas chances de empatar o marcador, uma com Jael aos 23 minutos, em uma pancada de fora da Ă¡rea que exigiu uma bela defesa de Felipe Alves; e a outra com Heliardo, no Ăºltimo lance do jogo, mas a bola caprichosamente nĂ£o entrou. Entre esses dois lances, o JEC foi gravemente prejudicado pela fraca arbitragem, que anulou um gol legĂ­timo do tricolor; Fernandinho cobrou o escanteio no primeiro pau e lĂ¡ estava Jael, que escorou para o segundo e Fabiano Eller completou para as redes, mas o assistente erradamente invalidou o que seria o empate e daria uma reviravolta no confronto.

A vaca foi para o brejo de vez quando o meia Pereira foi expulso aos 30 minutos, lembrando que no Ăºltimo minuto ainda tivemos uma chance de gol com Heliardo (jĂ¡ relatada acima), mas infelizmente nĂ£o entrou. E fim de papo na Arena, derrota tricolor e a situaĂ§Ă£o segue delicada demais.

Foi difĂ­cil tirar a bola deles, querendo ou nĂ£o, Ă© uma filosofia de jogo que acaba irritando, pois eles nĂ£o se livram da bola fĂ¡cil e ao mesmo tempo Ă© difĂ­cil tirar ela deles. PorĂ©m, Ă© uma ideia audaciosa do Fernando Diniz e Ă© algo admirĂ¡vel, pois foge da ‘mesmice’. JĂ¡ o tricolor, ah o tricolor, que tarde triste. Faltou um pouco mais de inspiraĂ§Ă£o para cada um, principalmente para o tridente ofensivo da meia cancha (Everton Silva, Carlos Alberto e Bruno Ribeiro), se esses trĂªs fossem um pouco acesos na partida, poderia ser um pouco diferente. Bertotto esteve muito mal em campo, errando passes, domĂ­nios e botes, alĂ©m do mais, estĂ¡ fora da prĂ³xima partida. Mas sendo simples, faltou o JEC morder mais desde o inĂ­cio do jogo, fazer o papel de mandante, que Ă© sufocar o time adversĂ¡rio; pena que isso nĂ£o aconteceu, tomamos o gol cedo e perdemos a partida. 

Confira abaixo a ficha técnica da partida:

Joinville 0-1 Oeste

Local: Arena Joinville, Joinville (SC);
PĂºblico e renda: 6.739 pessoas presentes, para uma renda de R$ 78.265,00;
Arbitragem: José Ricardo Vasconcellos Laranjeira foi quem comandou o apito, ele foi auxiliado por Maxwell Rocha da Silva e Wagner José da Silva;
Cartões amarelos: Danrlei (JEC), Fernandinho (JEC) e Bertotto (JEC);
CartĂ£o vermelho: Pereira (JEC);

Joinville: Aranha | Reginaldo, Rafael Donato (Danrlei), Fabiano Eller e Fernandinho | Naldo, Bertotto, Everton Silva (Pereira), Bruno Ribeiro (Heliardo) e Carlos Alberto | Jael | Técnico: Lisca;
Oeste: Felipe Alves | Felipe Rodrigues, Francis, Velicka e Bruno Silva | Daniel Sertanejo, Matheus Vargas (Wesley) e Mazinho (Rodolfo) | Léo Artur, Marquinhos e Marcos Vinícius | Técnico: Fernando Diniz.

Fernandinho quase fez uma golaço olímpico.
Foto: DivulgaĂ§Ă£o/JEC
Sem poder contar com Rafael Donato e Bertotto, o JEC volta a campo na prĂ³xima terça-feira (02/08) para enfrentar o Vila Nova fora de casa, o jogo tem seu inĂ­cio marcado para Ă s 19h15.  

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