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Para o alto e avante

Fala nação azul, satisfeitos com o novo rumo que as coisas estão tomando para o Maior de Minas? Bom, essa semana novamente se iniciou com um grande sorriso nos rostos da torcida cruzeirense, já que conquistamos os três esperados pontos e alcançamos a 14° colocação. Eu ouvi um amém? Como sempre, o Cruzeiro não jogou sozinho e desta vez, empurrado por quase 50 mil torcedores, a Raposa venceu o Santa Cruz por 2x0, com gols marcados por Robinho e, claro, Ramon Ábila.

Como é bom voltar para casa, como é bom ver o Cruzeiro voltar a vencer no Mineirão e. sem dúvida, é maravilhoso ver a Toca III lotada, palavras não suficientes para descrever o modo que a torcida do Cruzeiro é sensacional. Não podemos nos esquecer que essa vitória tem um gosto extra de vingança pela forma que perdemos no primeiro turno. Parece que o jogo virou, não é mesmo?!

@Cruzeiro
Tive a honra de estar no meio de loucos e apaixonados pela Raposa e, com toda certeza, posso confirmar que o papel da torcida foi fundamental e a nação celeste não parava de cantar. A festa começou antes mesmo de entrarmos para o estádio, depois se estendeu para as arquibancadas. Quem disse que parávamos no intervalo? Só para ressaltar, depois do apito final ainda tinha muita cantoria e, sem cortesia, o Mineirão lotou.

Além do papel da torcida, é importante falar sobre o papel fundamental do goleiro Rafael, que vem esperando há anos essa oportunidade de ser titular. Após a lesão do capitão Fábio, Rafael é o eleito para fazer a função do ídolo cruzeirense e, olha, ele mostrou o motivo de confiarmos tanto em seu trabalho.

Outro fator importante é que o Cruzeiro encerrou a partida sem tomar gols, isso só tinha acontecido no confronto contra a Ponte Preta, pontos positivos e importantes. Cinco jogos sem perder, segunda melhor campanha do segundo turno e assim vem surgindo a reação do Cruzeiro.

O próximo compromisso da Raposa é pela Copa do Brasil, na quinta-feira, às 20h, quando o Time do Povo enfrentará o Botafogo fora de casa.

Sobre o jogo:

Em campo, o Cruzeiro iniciou a partida com a intenção de pressionar o Santa Cruz e procurar espaços para a criação de jogadas, pois o time adversário se defendia muito bem. Porém, a Raposa criou pouco na primeira etapa e, como consequência, o time visitante aproveitou para tentar balançar a rede ainda no primeiro tempo. Tivemos um início equilibrado e com pouca emoção, oposto do que era esperado.

Ao contrário do primeiro tempo, no segundo não faltaram emoções e alguns ataques cardíacos. Entretanto, todo clima tenso foi transformado em euforia quando Robinho marcou um golaço aos 3 minutos, surpreendendo a todos. Edimar cruzou, a zaga afastou e bola sobrou para Robinho apenas ajeitar no peito e marcar uma pintura.

@Cruzeiro
Sem essa que depois de fazer o gol tem que retrancar e se satisfazer com um placar magro. A Raposa não se acomodou com a vantagem e, com faro de gol, marcou novamente aos 7 minutos. Adivinha de quem foi? Isso mesmo, dele, o próprio, Ramon Ábila. Uma certeza podemos ter na vida, a morte e o gol do Ábila.

O Santa Cruz precisava correr atrás do prejuízo e conseguiu várias chances de fazer pelo menos um gol, mas para alívio cruzeirense o goleiro Rafael estava em um dia iluminado e realizou “defesasas”, salvando o Maior de Minas. Até o soar do apito final, o Cruzeiro apenas administrou o resultado, sem contar com as ótimas oportunidades perdidas para ampliar o marcador, mas valeu, Cruzeiro.

Paula Fernandes - @Paulinha_CEC

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