(Foto: Divulgação/FIBA) |
Depois de vinte e um dias
intensos de muita disputa, emoção e algumas tristezas, os Jogos Olímpicos
chegaram ao fim no Rio de Janeiro. No basquete feminino e masculino, deu à
lógica e os Estados Unidos conquistaram o ouro sem qualquer problema. Já o
Brasil não conseguiu passar da primeira fase, evidenciando a grande dificuldade
que o país ainda passa no esporte.
Para começar, o basquete
masculino. A fase de grupos contou com um Grupo A que brigava pelas últimas
três vagas, já que os norte-americanos já asseguravam uma. Apesar dos placares
apertados, o Dream Team dos Estados Unidos soube controlar o resultado quando
necessário e usou isso para passar sem dificuldades. Austrália, França e Sérvia
deixaram Venezuela e China para trás e garantiram as vagas restantes.
Já o Grupo B teve briga boa pelas
quatro vagas. Tirando a Nigéria, que perdeu todas as partidas, as outras
equipes conquistaram vitórias importantes e batalharam ponto a ponto pela
classificação. Croácia, Espanha, Lituânia e Argentina, com três vitórias e duas
derrotas cada, conseguiram ir para as quartas de final.
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O Brasil não conseguiu o
desempenho que esperava. Mesmo com elenco capacitado para a busca, no mínimo, do
bronze, a Seleção acabou sofrendo com "apagões" nos quartos iniciais,
precisando correr atrás do prejuízo no restante das partidas. Sem perder por
muitos pontos, os brasileiros saíram derrotados contra Lituânia, Croácia e
Argentina, esse último levando uma bola de três que empatou o placar no último
segundo e levando o duelo para duas prorrogações. Espanha e Nigéria foram as
vítimas dos nossos jogadores, que conseguiram atuações melhores e bateram os
adversários.
Nas quartas de final, Austrália e
Espanha atropelaram Lituânia e França respectivamente. As duas seleções caíram
na semifinal e, em disputa sensacional pelo bronze, os espanhóis venceram por
um ponto de diferença, com placar de 89 a 88. A Sérvia passou com dificuldade
pela Croácia e atropelou os australianos na semi, sendo massacrado pelos
Estados Unidos na final. Os norte-americanos bateram com facilidade a Argentina
e administraram o resultado diante da Espanha. Na decisão pela medalha de ouro,
o placar de 96 a 66 mostrava o grande domínio estadunidense.
Na disputa do basquete feminino,
a história não foi tão diferente. Austrália, França, Turquia e Japão passaram
no Grupo A, com as australianas invictas e as outras três seleções com três
vitórias e duas derrotas cada. Belarus ainda conseguiu uma vitória sobre o
Brasil, que, infelizmente, deixou o torneio sem uma vitória sequer. Vacilando
muito e sem conseguir manter um ritmo forte de jogo, as brasileiras não tiveram
boas atuações e ficaram em último.
(Foto: Divulgação/FIBA) |
O Grupo B teve, claro, as grandes
jogadoras dos Estados Unidos em primeiro, seguidas por Espanha, Canadá e
Sérvia. Diferente do que aconteceu com os homens, ninguém chegou nem perto de
oferecer perigo para as norte-americanas, que venceram tudo com muita
facilidade. As espanholas saíram com uma derrota apenas e garantiram o segundo
lugar. As canadenses conquistaram três vitórias e duas derrotas, enquanto as
sérvias tiveram campanha inversa, mas não foram ultrapassadas por China e
Senegal.
As quartas de final foram
definidas sem qualquer problema pelos Estados Unidos, que passaram por cima de
Japão e França. As francesas tiveram confronto apertado contra o Canadá e
conseguiram passar de fase, mas não tiveram forças para bater a empenhada
Sérvia. As sérvias passaram da Austrália por dois pontos de diferença e caíram
diante da França, que acabou não oferecendo resistência na grande final,
perdendo por 101 a 72 para as norte-americanas.
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