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Zica da Macaca: Palmeiras bobeia na defesa e segue sem vencer Ponte Preta no Allianz

Se existe um time que tem se dado bem quando enfrenta o Palmeiras dentro do Allianz Parque, esse time Ă© a Ponte Preta. No seu terceiro jogo no estĂ¡dio palmeirense apĂ³s a reforma, o time campineiro segue sem perder: duas vitĂ³rias por 1x0 em 2015 e o empate deste domingo (21), mesmo saindo duas vezes atrĂ¡s no placar.

Sem Barrios e Leandro Pereira, lesionados, o Palmeiras entrou em campo com Rafael Marques como centroavante, ainda que com toda liberdade de movimentaĂ§Ă£o para atuar como o “falso 9” que ficou famoso quando utilizado pelo Barcelona. Na Ăºltima partida sem Jesus, Rafa nĂ£o foi mal e ainda foi decisivo ao aproveitar uma grande jogada de Roger Guedes – que nĂ£o desistiu de uma bola que parecia perdida.

Se Rafael Marques decidiu na frente, o outro substituto estava no gol. JaĂ­lson mostrou que merece ficar oficialmente com a vaga de Fernando Prass atĂ© o final do ano e cresceu para evitar o gol dos visitantes antes quando o placar ainda marcava 0x0. NĂ£o era um jogo de grandes chances, porĂ©m movimentado.

Rafa entrou bem como homem mais ofensivo, mas nĂ£o foi suficiente para vencer. (Foto: Globo Esporte)
O segundo tempo manteve o ritmo acelerado e viu TchĂª TchĂª perder um gol incrĂ­vel e ser salvo por um erro do bandeira ao marcar impedimento inexistente. Quem tambĂ©m errou foi a defesa palmeirense que nĂ£o quis dar o famoso “chutĂ£o” para limpar uma jogada de perigo e viu Wellington Paulista livre para empatar. NĂ£o foi a Ăºnica bobeada da tarde.

O gol de empate acordou o VerdĂ£o. Cleiton Xavier passou a participar mais do jogo, Dudu alternava os espaços dentro de campo e as chances começaram a parecer. Aranha salvou duas Ă³timas oportunidades, mas saiu de maneira bisonha do gol pouco depois e deixou tudo aberto para Thiago Martins colocar o alviverde na frente novamente.

A entrada de Thiago Santos, segundos depois, tinha como intuito proteger o setor defensivo com o placar nas mĂ£os. Nem deu tempo, porĂ©m, do volante se ambientar em campo. Um erro juvenil da defesa palmeirense deixou EgĂ­dio correndo atrĂ¡s do atacante da Ponte Preta. Novo empate.

Na base do abafa, o Palmeiras tentou uma pressĂ£o final desorganizada. Satisfeita com o resultado, a Macaca usou de cera e posse de bola para matar o tempo palmeirense que, a rigor, sĂ³ voltou a assustar com bola parada.

O DESTAQUE: Boa movimentaĂ§Ă£o e o gol colocaram Rafael Marques em evidĂªncia em um jogo apenas razoĂ¡vel do Palmeiras como time. Se houve alguma soberba contra a Ponte Preta, que esse jogo sirva de liĂ§Ă£o.

BOLA MURCHA: Depois de fazer Ă³tima partida contra o AtlĂ©tico-PR, Vitor Hugo falhou feio no primeiro gol da Ponte Preta que complicou o jogo. AlĂ©m desse lance, a zaga palmeirense deu outros vacilos que poderiam ter dado ainda mais trabalho para Jailson.

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