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Depois de dois jogos sofríveis contra times acima de nós na tabela, o Fluminense enfrentou o Figueirense no jogo adiado da 18ª rodada. Levir Culpi resolveu mudar a cara do time colocando Pierre no lugar de Marquinho para dar mais liberdade a Cícero e Douglas. Foi uma boa ideia visto que nos últimos jogos estávamos sofrendo com um time muito estático e uma dificuldade imensa de sair da defesa para o ataque.
A ideia de Levir deu muito certo e logo com 20 minutos já vencíamos por 2-0. Scarpa, depois de cruzamento pela esquerda de cabeça, e Renato Chaves, no rebote do goleiro Gatito Fernandez, anotaram os gols. O Flu ainda criou algumas outras boas chances que poderiam ter matado o jogo já no primeiro tempo. Conseguíamos fazer a transição de um lado ao outro do campo e as pontas estavam bem utilizadas. O destaque negativo foi a briga entre Carlos Alberto e nosso treinador. O meia acusou Levir de mandar Wellington Silva bater nele, enquanto o técnico diz ter sido apenas uma discussão com relação ao fairplay. Analisando a sequência da discussão, não parece que o comandante do Tricolor em algum momento incitou a violência.
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| Com o 2-0 parecia que o jogo estava resolvido Foto:Nelson Perez/Divulgação FFC |
Veio o segundo tempo e, inexplicavelmente, Levir tirou Pierre para colocar Marquinho. Estávamos bem com aquela formação e se o medo era do Pierre tomar o segundo amarelo, o mais prudente seria colocar o Edson e manter o estilo. Acabou que em 15 minutos tomamos o empate e o jogo ficou totalmente aberto. Os dois times estavam muito ofensivos e vários espaços apareciam. Magno Alves entrou no lugar do apagadíssimo Henrique Dourado, que não conseguia dominar uma bola, e Douglas deu vaga a Marcos Junior. Felizmente, quem conseguiu achar o gol foi o Tricolor. Wellington Silva cruzou uma boa bola para Magnata que, de peixinho, marcou e se tornou o nono maior artilheiro da nossa história junto com Washington.
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| A torcida pediu, ele entrou e resolveu. Foto: Nelson Perez/Divulgação FFC |
Agora estamos a apenas três pontos do G4 e não podemos bobear. Jogos contra times lá debaixo têm trazido vitórias, mas precisamos nos atentar aos lá de cima. Jogaremos quarta o clássico contra o Botafogo e depois contra o Atlético-MG. Temos que fazer seis pontos para entrar de vez na disputa por uma vaga na Libertadores. Caso não consigamos, ficaremos nessa de vencer duas para perder outra e terminaremos pela sétima ou oitava colocação.
Saudações Tricolores
Matheus Garzon
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