Depois de uma arrancada avassaladora nos primeiros jogos das
Eliminatórias, o Equador sofreu um apagão e chegou a quatro partidas sem
vencer. Em casa, onde sempre foi muito forte, dois tropeços: um empate contra o
Paraguai e uma derrota para o Brasil que, até então, vinha atrás dos
equatorianos.
Nenhuma das duas realidades é correta para a seleção
equatoriana. Longe de ser o principal time como da arrancada inicial, longe de
ser um coadjuvante para ficar tantas partidas sem vencer. E Gustavo Quinteros
sabia da importância de vencer o jogo contra o Chile dentro de casa, um
concorrente direto (os chilenos passariam os equatorianos em caso de vitória).
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Equador voltou a vencer nas Eliminatórias. (Foto: Globo Esporte) |
Sabedor que o rival da noite está longe dos seus melhores
dias, Quinteros pediu para sua equipe a intensidade que marcou as partidas
iniciais. E foi o que a La Tri fez em campo: com muita pressão desde o início,
já vencia por 2x0 antes dos vinte e cinco minutos da partida – gols de Valencia
e Ramírez. Os chilenos foram facilmente dominados e pouco assustaram no
restante do primeiro tempo.
O segundo tempo até poderia ter sido mais complicado não
fosse uma ótima aparição de Caicedo que, logo nos primeiros segundos da etapa
final, marcou um bonito gol. O terceiro e decisivo, matando a partida. O Chile
esboçou uma reação com seu ataque veloz e perigoso, mas sequer conseguiu
descontar a ampla vantagem aberta pelos donos da casa.
O mais importante no jogo diante do Chile era vencer e
retomar a confiança que parece se perder no meio do caminho. E ela veio em
grande estilo, com uma atuação sólida e resultado inquestionável. Resta saber
se a vantagem de quatro pontos para o sexto colocado permitirá que a confiança
seja realmente retomada ou, pelo contrário, causará um relaxamento perigoso. A
resposta virá terça-feira contra a dupla Bolívia e altitude.
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