O time veio montado de maneira diferente: não mais no 4-1-4-1 dos últimos jogos, quando a defesa estava ficando extremamente exposta; Antonio sacou Ivanovic e colocou o lateral Alonso na esquerda puxando Azpilicueta para a lateral-direita. Mas a principal diferença foi na distribuição da equipe em campo: quando tinha a bola, o Chelsea jogou em um 3-4-3 e Azpilicueta fechava na zaga ao lado de David Luiz e Cahill, enquanto Alonso teve mais liberdade e preencheu o meio formado por Matic, Kante e Moses, Hazard e Willian abertos, dando amplitude e muita movimentação, além de Diego Costa na referência.
Courtois salvando o Chelsea após falta de Snodgrass. Fonte: The Guardian |
A bronca de Antonio Conte no intervalo deve ter sido pesada. O apático time do Chelsea no primeiro tempo, se transformou em uma grande vontade dos jogadores, que com apenas 4 minutos já tinham obrigado o goleiro Marshal a fazer duas boas defesas nos chutes de Hazard e Diego Costa.
Mas a primeira grande chance do jogo veio com Kante. Após o contra-ataque puxado por Diego Costa, o atacante chutou e Livermore desviou, a bola bateu na trave e sobrou para Kante, que, livre, isolou. Mas a chance perdida nem fez falta, no lance seguinte Willian recebeu, limpou a marcação e bateu colocado, sem chances para o goleiro dos Tigers.
Diego Costa se isola na artilharia do campeonato com 6 gols. Fonte: Chelsea.com |
Com a vitória, o Chelsea chegou aos 13 pontos e subiu para à sétima posição, ficando 3 pontos atrás do quarto e 5 atrás do líder Manchester City. O triunfo veio mais na vontade do que pelo futebol jogado, que foi bom no segundo tempo, mas ainda longe do que podem jogar. O próximo desafio é só depois da data FIFA, tempo para Conte estudar o que está errado e fazer a equipe crescer frente ao atual campeão Leicester, em Stamford Bridge.
Por: Gabiru
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