Se vocĂª perguntar para um desavisado sobre o empate entre
Vasco e Luverdense no Rio de Janeiro, ele provavelmente vai palpitar de que o
time carioca pressionou muito, mas parou em uma noite inspirada de Diogo Silva.
A realidade, porĂ©m, Ă© outra: se alguĂ©m lamenta o empate em SĂ£o JanuĂ¡rio, esse
alguĂ©m Ă© JĂºnior Rocha.
Em uma das melhores atuações fora de casa, o VerdĂ£o do Norte
nĂ£o deixou nada a desejar para o time carioca. Pelo contrĂ¡rio: a maior parte de
jogo teve domĂnio do Luverdense. A parte emocional pesou muito, especialmente
no segundo tempo. Pressionados, os vascaĂnos erravam muito e mostraram grande
desorganizaĂ§Ă£o.
O começo de jogo foi excelente. Com Ă³timas chances para os
dois lados, nĂ£o faltou emoĂ§Ă£o. Diogo Silva apareceu bem defendendo a meta do
Luverdense, Jordi precisou aparecer para evitar o gol dos visitantes. Aos
poucos, porém, o Vasco foi se desorganizando. O futebol, contudo, prega peças. E quando parecia que o jogo
estava controlado pelo VerdĂ£o, Thales abriu o placar para os cariocas. O gol
deu tranquilidade e o Vasco terminou melhor o primeiro tempo, ainda que nĂ£o
tenha convertido em gols.
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Foto: Globo Esporte. |
A diferença no placar nĂ£o demorou a se igualar no segundo
tempo. Logo aos oito minutos, Alfredo aproveitou rebote de escanteio e deixou
tudo igual. O jogo ficou ainda melhor para o Luverdense com um Vasco
pressionado e desesperado. NĂ£o faltaram chances para encaixar os
contra-ataques, mas nenhum foi aproveitado.
O resultado em si nĂ£o foi dos melhores. Oito pontos atrĂ¡s do
G4, o sonho do acesso praticamente se encerrou nesta rodada. Por outro lado, o
jogo de hoje mostra muito sobre a Ă³tima campanha que fez o Luverdense nesta
sĂ©rie B. NĂ£o faltou ousadia para encarar o Vasco de igual para igual e ser atĂ©
melhor em boa parte do jogo. Um prĂªmio para a Ă³tima organizaĂ§Ă£o do VerdĂ£o.
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