De rebaixamentos a um título internacional conquistado
da pior forma possível. O 2016 do futebol de Santa Catarina foram repletos de
momentos que ficarão eternizados. Vejam agora na retrospectiva do futebol
catarinense.
CAMPEONATO CATARINENSE
Antes mesmo de começar, o Catarinense já teve sua
bizarrice. O Atlético Ibirama, sem condições financeiras, acabou desistindo da
competição. Quem herdou a vaga, foi o Guarani de Palhoça que havia sido
rebaixado na temporada anterior.
Também prometido que seria um dos melhores
Catarinenses dos últimos tempos, o campeonato teve desde o inicio um time
dominante. A Chapecoense sempre esteve nas primeiras posições e merecidamente
foi a campeã após disputar uma final com um Joinville que surpreendentemente
teve uma bela recuperação e foi o campeão do turno.
A grande surpresa da competição foi a equipe do
Brusque. Recém chego da segunda divisão, o Marreco vinha forte mantendo grande
parte de seu elenco, e com o técnico Mauro Ovelha. A boa campanha com um quinto
lugar, fez com que a equipe brusquense se classificasse a Série D Brasileiro e
à Copa do Brasil.
As grandes decepções foram os dois clubes da capital.
Avaí e Figueirense fizeram duas campanhas modestas. O Avaí chegou a fazer um
bom turno, disputando a liderança, porém no returno, o Leão da Ilha somou
apenas três pontos e brigou contra o rebaixamento. Os rebaixados foram Guarani
de Palhoça e Camboriú que ficaram durante toda a competição na zona de perigo.
CATARINENSE - SÉRIE B
Iniciada em 17 de julho, a Segundona de SC deste ano
havia bastante expectativa, comparada às edições anteriores. Dez clubes
entraram nessa disputa para ver quem iria conseguir à tão sonhada vaga para a
elite do futebol catarinense. Cerca de cinco times tiveram a chance real de
chegar a gloria, mas após 18 rodadas, conhecemos os dois mais competentes:
Atlético Tubarão e Almirante Barroso.
Na final, em dois jogos disputados, os clubes duelaram
para conquistar um título que viria a ser inédito para qualquer equipe que
chegasse ao lugar mais alto. No primeiro jogo na casa do Almirante Barroso, uma
grande vantagem conquistada pela equipe itajaiense. Um 3x1 com boa atuação do
camisa 10 Safira, marcando dois gols. No jogo de volta, o Tubarão acreditava,
porém o solitário gol de Brasão não foi suficiente para tirar a inédita
conquista do Clube Náutico Almirante Barroso.
Mas nem tudo foram flores para todos os times do
campeonato. Se dois conquistaram a glória do acesso, um clube sentiu no corpo o
sabor amargo do rebaixamento. E neste ano foi o Porto, de Porto União, que
brigou até a última rodada com o Jaraguá para tentar se livrar da degola. Porém
não teve sucesso e em 2017 disputará a Série C do Catarinense.
COPA DO BRASIL
Avaí: O Leão da
Ilha foi até o Mato Grosso na primeira fase, para enfrentar o Operário de
Várzea Grande. Jogando na Arena Pantanal, o Avaí encontrou bastante
dificuldades diante o time mato-grossense. O resultado da partida ficou em 1x0
para o Operário, assim levando a decisão da vaga para a Ressacada. Jogando em
seus domínios, o Avaí novamente encontrou certas dificuldades, porém desta vez
o resultado foi diferente. 2x1 para os catarinenses com boa atuação de Rômulo.
Na segunda fase, o adversário foi o Bragantino. Na ida, no Nabi Abi Chedid,
vitória dos paulistas por 1x0. Já na Ressacada, o Avaí não se impôs, apenas
empatou e foi eliminado.
Criciúma: A
participação do Criciúma na Copa do Brasil foi muito rápida. Caiu logo na
primeira fase para o até então atual campeão paranaense, Operário. No jogo de
ida, os catarinenses foram derrotados pelo marcador de 2x1. Na volta, no
Heriberto Hülse, apenas um empate. O que culminou com a eliminação do clube do
Sul de Santa Catarinense.
Chapecoense: Em meio à
disputa do estadual, começava também a Copa do Brasil, o Verdão tinha a missão
de pela primeira vez, avançar a terceira fase da competição. Na estreia, um
adversário pouco conhecido, mas que já havia aprontado com outras equipes: o
Princesa de Solimões. O Verdão venceu, mas a vitória por 2x1 não eliminou o
jogo da volta. Jogando em Chapecó, a nova vitória, agora por 2x0 classificaram
a Chape para a segunda fase, diante do Paraná.
Assim como contra os amazonenses, os paranaenses não
deram vida mole, vencendo por 2x1 e jogando a pressão para a volta na Arena
Condá. Mas a força de jogar em Chapecó levava o Verdão, a avançar mais uma
fase, na vitória por 2x0.
Com o tabu quebrado, de nunca avançar para a terceira
fase da competição, outro adversário paranaense pela frente, e uma dura
escolha: Copa do Brasil ou Sul-Americana. No jogo de ida, um empate sem gols,
na Arena da Baixada. Já em Chapecó, o Verdão saiu na frente, mas Walter no
começo do segundo tempo empatou e eliminou a Chape da competição. Tristeza? Nem
um pouco. A eliminação deu a chance de mais uma vez fazer história jogando nos
campos da América do Sul.
Figueirense: Na Copa do
Brasil, o Figueirense teve nas duas primeiras fases, fracos adversários, onde
não precisou de tanta força para chegar à terceira fase. Nesta fase, enfrentou
a Ponte Preta. No primeiro jogo, no Scarpelli, um empate chato por 0x0. Na
volta, uma das partidas mais ridículas da temporada. Um sonoro 5x0 para a
Ponte, que claro, culminou com a eliminação do Figueira.
Inter de Lages:
A estreia do Inter foi confirmada contra o Sampaio Correa-MA. Jogando em casa,
em meio ao fraco returno no estadual, o time foi derrotado em casa pelos
maranhenses pelo placar de 2x1. Por pouco a equipe não terminava sua
participação ali mesmo, já que o gol colorado foi aos 41'/2º impedindo o
Sampaio de avançar de fase sem a necessidade do segundo jogo, lá no Maranhão.
Precisando vencer por dois gols fora de casa, o Inter viajou pela primeira vez
na história ao Nordeste buscando um milagre. O gol de André Gava, aos 19 minutos,
aumentou a esperança dos colorados. Mas foi insuficiente. Apesar da vitória
fora de casa, o time foi eliminado da Copa do Brasil. Mas nada que apague da
história colorada, a primeira participação nessa competição.
Joinville: Na primeira fase, o JEC foi até Campo
Grande-MS, enfrentar o Comercial. A expectativa era de logo eliminar o jogo da
volta, fazendo um placar igual ou superior a dois gols de diferença. Feito que
não houve. Apenas um empate em 1x1. Na volta, em Joinville, o JEC fez o seu
dever de casa vencendo os sul-mato-grossenses por 1x0. Já na segunda fase, o
adversário foi um pouco mais forte: o Ceará. Não conseguindo o que queria, o
Joinville foi derrotado por 1x0 nas duas partidas do confronto.
BRASILEIRO - SÉRIE A
Chapecoense: Assim como
nos últimos dois anos disputando a Série A, o Verdão ia em busca da permanência
na elite do futebol nacional. Com a força da Arena Condá, e de seu torcedor,
conseguiu derrubar novamente gigantes do futebol brasileiro, e ainda aprontar
fora de casa.
A perda maior foi à saída do técnico Guto Ferreira,
que se transferiu para o Bahia, após receber proposta irrecusável. Em seu
lugar, veio Caio Júnior, voltando do mundo Árabe, em busca de algo a mais no
futebol brasileiro.
O início foi complicado, uma sequência dura de jogos,
mas aos poucos o treinador ia encaixando a equipe, que nunca figurou na parte
de baixo da tabela. Contando com a regularidade, chegou fácil aos 45 pontos,
garantindo a permanência com quatro rodadas de antecedência, na vitória de 1x0
sobre o Figueirense, na Arena Condá.
Figueirense: Tendo
conseguido a permanência no apagar das luzes no ano anterior, o presidente do
Figueirense, Wilfredo Brillinger, veio dizendo que neste ano o Figueira iria
brigar por coisas maiores e prometia veementemente que não iria passar nem
perto da zona de rebaixamento. E é óbvio que não foi o que vimos. Vimos um time
totalmente desorganizado que a única jogada era tentar achar Rafael Moura na
frente, ou fazer com que o atacante buscasse a bola no meio-campo e fizesse
quase tudo. A equipe perdeu pontos dentro de casa para times que não poderia
perder pontos. América-MG, Coritiba e Sport são alguns exemplos. De fato, nada
deu certo no Brasileirão, e quando nada dá certo o resultado inevitavelmente
não é outro a não ser o rebaixamento.
BRASILEIRO - SÉRIE B
Avaí: Com um
péssimo primeiro turno o Leão era dado como um forte candidato a ser rebaixado
à terceira divisão do Brasileirão. Com 23 pontos, o time era comandado pelo
técnico Silas, até a primeira rodada do segundo turno, na derrota para o Bahia,
na Ressacada, por 3x0.
A equipe ficou sendo comandada pelo interino e
ex-jogador da equipe Evando, que, na sua primeira partida comandando a equipe
avaiana, venceu o Sampaio Corrêa por 2x1 fora de casa. Na rodada seguinte, a
diretoria optou pelo técnico Claudinei Oliveira e de lá pra cá só obteve
sucesso. A equipe ficou nove jogos invictas sendo sete vitórias seguidas.
Invencibilidade que foi perdida diante do Atlético-GO que, se tornaria campeão
da Série B.
A equipe voltaria a vencer o Tupi na Ressacada por
1x0, e ficariam os oito jogos restantes sem nenhuma derrota. Conseguindo uma
fenomenal virada no ano. Com o acesso conquistado na penúltima rodada diante do
Londrina fora de casa, o gol do acesso foi marcado pelo meia Diego Jardel.
Criciúma: No
Brasileiro, o elenco não se fechou para o campeonato e somado com as falhas do
treinador Roberto Cavalo, teve uma Série B inconsistente com derrotas e empates
bobos. O que também atrapalhou a equipe de conquistar o acesso foram as saídas
de Roger Guedes, e do artilheiro Gustavo. Mesmo com tamanha inconsistência
dentro de campo, o time sempre se manteve na parte de cima da tabela, lutando
pelo acesso à elite.
Joinville: Após uma
excepcional recuperação no estadual, tendo chego à grande final, os
joinvilenses viam esperanças de uma boa campanha na competição nacional com o
técnico Hemerson Maria e seus comandados. Porém, durante o campeonato, o JEC
foi se complicando e tropeçando nas próprias pernas. Inúmeras trocas de
treinadores e contratações inexplicáveis, culminaram no rebaixamento do clube
do Norte de SC à Série C do Brasileiro.
BRASILEIRO - SÉRIE D
Brusque: Com a vaga
na Série D garantida, o Brusque tratou de manter o elenco, buscando alguns reforços
como os atacantes Zulu e Toni e o volante David. Mas não conseguiu segurar o
seu melhor jogador, Alemão, que se transferiu para o Avaí.
Colocado no grupo A15, ao lado de Novo Hamburgo-RS, J.
Malucelli-PR e Madureira-RJ, o Brusque escapou de pegar adversários mais
fortes. Em seis jogos na primeira fase, foram duas vitórias, três empates e uma
derrota. Campanha que fez o Brusque avançar na competição para enfrentar o São
Bento-SP no primeiro mata-mata. Mas depois de um equilibrado 0x0 em Brusque, os
catarinenses foram derrotados por 1x0 no jogo da volta em Sorocaba e se
despediram do sonho do acesso e também de 2016.
O ano terminou com uma boa notícia para os
brusquenses. Com a confirmação da Chapecoense campeã da Sul-Americana, levando
o Verdão do oeste para a Libertadores, o Brusque herdou a vaga da Chape na Copa
do Brasil.
Inter de Lages: Pelo segundo ano seguido, o Inter de Lages disputaria a competição
nacional. Na primeira fase, o Inter esteve no grupo A16, juntamente com
Linense, São Paulo-RS e PSTC-PR. O Leão Baio com boa campanha terminou como
líder do grupo e se classificando à próxima fase.
Na fase já de mata-mata, o Inter teve como adversário,
o Caxias-RS. Na partida na Serra Gaúcha, uma grande vitória de virada com gol
do meia interminável, Marcelinho Paraíba, aos 50 minutos da etapa final. Já em
Lages, o Leão da Serra conseguiu segurar o empate por 0x0 e garantiu a
classificação.
Na terceira fase, veio o Ituano. Em Lages, um jogo
insano e vitória dos paulistas por 5x3. Já em Itu, o Inter precisava de um
resultado por três gols de diferença. Mas não houve, e o gol solitário de
Parrudo foi o último tento do colorado lageano na Série D 2016.
Metropolitano: Recordista de participações na Série D, o Metrô foi pra sua sétima
tentativa de acesso. Mas, ao contrário de três anos atrás, o Metrô não tinha
pretensões de acesso.
Com um elenco totalmente reformulado após o estadual,
a maioria eram jogadores de base, sem o menor entrosamento. O Metrô caiu no
grupo A17, ao lado de Caxias-RS, Ituano-SP e Maringá-PR.
Como era de se esperar, a campanha foi muito pífia,
com apenas uma vitória, um empate e quatro derrotas. E a lanterna do grupo
confirmada. O 2016 acabou cedo pro Metrô, onde o único destaque foi ter
conseguido se manter na elite do catarinense.
SUL-AMERICANA
Chapecoense: Em sua
primeira competição internacional, o Verdão não decepcionou, e por muito pouco
não eliminou o poderoso River Plate, na Arena Condá, em 2015. Nesta edição,
garantiu presença após a eliminação da Copa do Brasil para o Atlético
Paranaense, na terceira fase da competição.
A Copa Sul-Americana tem a cara Chapecoense, muitos
torcedores até comemoraram a eliminação da copa nacional, quem sabe não é o ano
de surpreender? Na primeira batalha, uma equipe teoricamente inferior, mas
ficou só na teoria, o Cuiabá que venceu a Copa Verde e garantiu presença na
competição deu muito trabalho, vencendo os reservas do Verdão na Arena Pantanal
por 1x0. Obrigando a vitória por dois gols de diferença na volta em Chapecó. Se
já estava ruim, ficou ainda pior, após o Cuiabá sair na frente, o que obrigava
a Chape fazer três gols na segunda etapa. Missão impossível? Não para quem tem
Bruno Rangel. O maior artilheiro da história do clube brilhou, marcou dois gols
e junto com Lucas Gomes carimbaram o passaporte para a segunda fase.
O destino da segunda fase seria a Argentina, desta vez
pela frente o Rei de Copas, o maior vencedor da Taça Libertadores da América, o
diabo Rojo. Na partida de ida, vimos uma Chapecoense aguerrida, sem medo, e com
Danilo brilhando. O empate sem gols foi importante, mas deixava um pedaço de
preocupação. Isso porque qualquer empate com gols classificaria o
Independiente. Na Arena Condá, nada mudou, novamente um empate sem gols e a
decisão foi para os pênaltis. Thiego, Cléber Santana e Gil desperdiçaram. Era o
fim de um sonho? Não, lá estava novamente Danilo. O goleiro pegou nada mais,
nada menos que quatro pênaltis, e garantiu a vaga para as quartas de finais.
Seguindo viagem pela América do Sul, o próximo destino
era Barranquilla, o adversário desta vez era o Junior, que vinha de uma
sequência de 12 partidas sem vitória, adversário fácil? Não, nenhum pouco, sem
muita inspiração ofensiva, o Verdão saiu derrotado na Colômbia, pelo placar de
1x0. Mas nem tudo estava perdido, todos confiavam na classificação, nem o
temporal e a chuva que encharcou o gramado da Arena Condá, afastou seu torcedor
das arquibancadas. Em campo um show, a Chapecoense em poucos minutos já vencia
por 2x0, foi quando Thiego resolveu acabar com a partida, marcando o terceiro e
garantindo a equipe na semifinal.
Lá foram eles. Embarcaram novamente para Argentina, e
de novo na capital Buenos Aires, o adversário desta vez era o San Lorenzo.
Jogando no Nuevo Gasometro, o time do Papa partiu para cima, e marcou no
primeiro tempo. Mas o gol não abalou o Verdão, o gigante Ananias aproveitou a
falha da zaga e marcou um gol importantíssimo, e só não virou por detalhes. Com
a vantagem de empatar sem gols, quem precisava do resultado na partida de volta
eram os hermanos, em uma partida de ataque contra defesa, Danilo estava lá, e
na voz marcante de Deva Pascovicci, operou um milagre, nos minutos finais, ao
defender com os pés o chute de Blandi.
Faltavam duas partidas, era um sonho, Chapecó
respirava a final diante do Atlético Nacional da Colômbia, nem a notícia que
não poderíamos jogar na Arena Condá a segunda partida desanimou os torcedores
do Verdão, que faziam planos para viagem para Curitiba. Embalados ao som de
“Vamo, vamo, Chape”, a equipe que voava em campo, resolveu voar mais alto, e
chegar ao céu. No dia 29/11/2016, quando seguiam viagem para Colômbia, o avião
que levava a delegação Chapecoense caiu. Uma tragédia anunciada, 71 mortos,
entre eles jogadores, comissão técnica, funcionários, diretoria, jornalistas e
convidados. Entre os sobreviventes, dois bolivianos da equipe de bordo, o
radialista Rafael Henzel, o goleiro Jackson Follmann, o lateral-esquerdo Alan
Ruschel e Neto, que após oito horas foi encontrado com vida.
Chapecó vivia uma semana de total tristeza, já não existia
mais animação. Era difícil trabalhar, e dormir. O mundo chorou, o torcedor pôde
se despedir dos guerreiros em um velório coletivo na Arena Condá. A Conmebol no
dia 05 de dezembro de 2016, a pedido do Atlético Nacional, declarava a
Chapecoense campeã da Copa Sul-Americana. Essa foi a pior conquista de um
título em toda história do futebol mundial. O clube que não tinha estrelas no
elenco, hoje viraram 71 estrelas no céu. E de lá, Cléber Santana e companhia
erguem a taça, pois o título é de vocês, eternos campeões!
Figueirense: Como
"premiação" para a vergonhosa eliminação na Copa do Brasil, o
Figueirense ganhou uma vaga na Copa Sul-Americana. O adversário na competição
internacional foi o time do Flamengo. No primeiro jogo do duelo, no Scarpelli,
uma partida insana. Jogando como nunca, o alvinegro aplicou um impressionante,
4x2, com três gols do atacante Rafael Moura. Mas nem assim o Figueira conseguiu
a glória de uma classificação inédita para a fase internacional da competição.
No jogo de volta, em Cariacica, o alvinegro até abriu o placar com Rafael
Silva. Porém, o autor do gol viria a fazer a maior besteira de um jogador do
clube no ano. Após marcar seu gol, comemorou provocando os rubro-negros, e logo
depois fez uma falta boba e foi expulso. Depois disso, fomos dominados e a
eliminação veio. Mais uma vergonha para o enorme cartel de 2016.
O 2017 será especial para o futebol catarinense. Após
25 anos, teremos um representante na Libertadores da América. A Chapecoense
levará o nome de Santa Catarina para todo o continente, mais uma vez.
Torceremos todos pela Chape na competição. Torceremos todos pelo futebol
catarinense.
Frederico Kuhnen | @Fred_Metro2002
Gabriel Pereira | @gabrielcec__
Marcelo Weber | @acfmarcelo
Matheus Fraga | @fragamatheus_
Patrick Silva | @figueiradepre
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