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Venezuelano chega em Turim (foto: Standard.co.uk) |
Em negociação que já se arrastava há dias, a Juventus
praticamente definiu todos os detalhes para a chegada do venezuelano Tomás
Rincón na capital do Piemonte. O primeiro jogador nascido no sul-americano país
a assinar com a Velha Senhora chega do Genoa e, após superar os exames médicos,
o desafio inicial é a desconfiança coletiva de muitos torcedores. Afinal, ele
pode ser útil?
De vigor físico e dinamismo, Rincón não passou
despercebido na última temporada e na metade atual onde tem se destacado com a
camisa 88 do Genoa. O meio campista de 29 anos assina com a Juventus depois de
um conflito com a Roma pelo seu futebol em um contrato por empréstimo (custando
cerca de € 2 milhões) com obrigação de compra em junho (custando cerca de € 7
milhões) e vem para tentar resolver uma questão significante na faixa central
de campo da Juve: A do roubo de bola e ocupação de espaços adicionados à saída
de bola.
Com Marchisio, Khedira e Pjanic no meio de campo como
titulares não importa o esquema, os três têm interceptações como opção
defensiva, mas nunca dando bote e pressionando o adversário como característico.
Usando como base o 4-3-1-2 tático de Allegri nos recentes jogos, Sturaro tem
sido usado e bem em diversos jogos, mas não representa a qualidade com a bola
nos pés que poderia fazer a líder render ainda mais. Imaginando um 4-3-1-2 com
Rincón na função de terceiro pelo lado esquerdo no meio, o venezuelano seria
uma ajuda para Marchisio na saída de bola, cobertura para Alex Sandro com seus
avanços agudos pela faixa (agora lesionado) e cobrir Pjanic que joga mais a
frente, sem tanta necessidade de marcação, até pelo pulmão privilegiado do
chamado "General" pelos tifosi do Genoa. O jogador deve ser
oficializado em alguns dias, já que a janela de transferências abre após a
virada do ano e aí seu contrato será depositado, mas está tudo definido entre
todas as partes envolvidas.
É difícil dizer se vai dar certo ou não, mas Rincón
não é o único movimento que acontece em Turim nos recentes dias; Hernanes
parece bem encaminhado com o Genoa no caminho inverso da negociação, enquanto
ainda se tenta avanços com o Zenit por Witsel, cogitado desde junho, mas que
segue firme nos punhos dos dirigentes da equipe de São Petersburgo; Mandragora
deve ser emprestado ao Pescara para jogar de fato, após a lesão sofrida pouco
antes da sua chegada na campeã italiana. Com um toque sul-americano, uma pitada
a mais, a líder busca reforçar-se, mesmo que inicialmente a torcida torça o
nariz para a negociação, atrás do melhor desempenho coletivo e individual e
obter sempre os três pontos, até porque vencer não é importante, é a única coisa
que conta.
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