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Vasco 2016: Onde é o fim do poço?

Fala, Turma da Fuzarca!

Há anos, o Vascaíno olha ao céu e diz: “Por que, Deus? Chegamos ao final do poço” e com todas as razões do mundo para tal questionamento. Um clube da grandeza do Vasco, que tem umas das mais bonitas histórias do futebol, não pode ser jogado ao patamar inferior, no qual, hoje, encontra-se.

Em tempos atuais, ter grandeza vai muito além de bravatas ou peso histórico de camisa. Ter um estádio ou somente apenas vencer o rival não pode ser o suficiente para chamar uma gestão de boa. Entretanto, é isso que vivemos. Construção de “puxadinhos” e repetidas falácias vem trazendo ilusões na cabeça do nosso presidente e apoiadores.

Casaca!

(FOTO: O GLOBO)
CAMPEONATO CARIOCA

Com o estadual meia bomba devido as brigas internas entre os quatros clubes do Rio de Janeiro e a federação (Vasco, Botafogo e FERJ x FlaFlu), diferente do ano passado, os favoritos eram os dois últimos finalistas, e não foi diferente. O Gigante da Colina tornou-se Bicampeão em cima do Glorioso Alvinegro. A conquista, dessa vez invicta, iludiu novamente o ano Cruzmaltino.

A não renovação do elenco não foi problema para o Carioca, porém, era notório – menos aos míopes, - a necessidade de rejuvenescer o time visando a Série B e, principalmente, um 2017 sem sustos.

Nomes como Mateus Vital, Evander, Andrey, Lucas Barboza, Alan Cardoso e Caio Monteiro poderiam ter sido utilizados com um pouco mais de frequência, ganhando experiência para competições maiores no ano. Não foi feito. A invencibilidade tapava as visões dos falsos cegos.  

(FOTO: O GLOBO)
COPA DO BRASIL

A maior competição do ano era vista com bons olhos pelos míopes. Os sofrimentos em quase todos os jogos fizeram o sonho de Libertadores 2017 ficar só no pensamento.

Passando por Remo (mais tranquilo), CRB (alívio no último minuto) e Santa Cruz (mediano), era hora de enfrentar o Santos. O sorteio ordenou que o primeiro mando fosse do Peixe e a decisão em São Januário. Na Vila, o Santos era imbatível, e o Cruzmaltino já vinha caminhando lentamente. Apesar do resultado adverso, o Caldeirão Vascaíno lotou na partida decisiva. Impedido, o Gigante foi operado dentro de casa, dando adeus a Copa do Brasil.

(FOTO: O GLOBO)
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B

Oito anos, três quedas, meses que parecem milênios, angústias intermináveis e deboches de rivais marcaram a passagem do Vasco nesse campeonato.

Podemos dividir essa competição em três fases:

      1)    Começo arrasador
      2)    Fim da Invencibilidade
      3)    Agosto, o mês do Desgosto.

Como o ditado diz: “No começo tudo são flores”. A primeira colocação, invencibilidade, time “unido” e a conquista do Estadual não deixavam duvidas sobre a volta à Elite do Brasileirão. Até o dia 11/06/2016.

(FOTO: ESPN)
Nesse dia, a invencibilidade acabou e o remédio para miopia não era uma lente com o grau certo, mas sim um suposto relaxamento devido aos jogos da Copa do Brasil. Derrotas em casa contra Paysandu e Paraná alertavam, entretanto, ”não preocupavam”.

Agosto chegou e com ele vieram as primeiras percepções da miopia. Cinco jogos, dois empates e três derrotas fizeram o torcedor refletir sobre a dificuldade do elenco em manter um padrão aceitável de futebol.

A eliminação na Copa do Brasil veio um mês depois. A desculpa do mata-mata, na Série B já não servia mais. A falta de futebol deu pena. A angústia reinou até aos dois minutos do segundo tempo, contra o Ceará.

A volta como terceiro colocado, no último jogo da competição fizeram 56 mil vozes ecoarem uma insatisfação contra o nepotismo da família Miranda.

(FOTO: ESPN)
O QUE SERÁ DE 2017?

A ansiedade pelo novo ano é visível. O ano de eleição presidencial e da volta à primeira divisão faz o Vascaíno temer o futuro. A falta de expectativa, o rebaixamento da marca Vasco e os dirigentes ruins que temos vão marcar o início desconfiado de 2017. Sem um milagre será difícil voltar às glórias de anos atrás.

Oposição calada. Torcida acomodada. Situação relaxada.

VOLTA, VASCO! FORA EURICO!

Abs, Galera,

Matheus Freitas   @_MFreitas9_
Linha de Fundo   @SiteLF

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