O leitor mais antigo, que acompanha meus textos por
aqui, lembra que a primeira análise foi "Para onde vamos, Pioli?".
O título foi muito condizente com a época, a qual a
equipe vinha de péssimas atuações e não conseguia, de maneira alguma, fazer as
pazes com a vitória e, consequentemente, galgar posições na tabela
correspondentes com as perspectivas dessa temporada. Porém, o atual cenário,
baseado no comportamento do time milanês nas últimas rodadas, e na consistência
do esquema do italiano Stefano Pioli, já nos permite projetar a resposta
daquele título. E é a melhor possível: Vamos à principal competição europeia!
O investimento do grupo chinês, agora detentor de 70%
do clube, pôde proporcionar grandes contratações para 2016/2017, a exemplo de
João Mário, Banega, Gabriel Barbosa e Gagliardini; e foram justamente essas
aquisições, juntamente com a troca de treinador logo após a sequência de falhas
de De Boer, que permitem a torcida e a diretoria (que há muito já não esconde o
anseio de voltar a jogar uma Champions) sonharem com conquistas maiores que as
dos últimos anos.
Os cartolas, no entanto, sabem que é necessário um
investimento ainda maior quando se deseja conquistar o continente. Nomes como
Alexis Sanchez, Verratti, Bernardeschi e Ricardo Rodriguez vêm sendo
minuciosamente estudados pelos investidores em conjunto com a comissão técnica,
o último, lateral, posição muito carente de nível técnico para quem já teve
Zanetti e Roberto Carlos e hoje conta com Ansaldi, D'Ambrosio, Nagatomo e
Santon.
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Lusitano comemora seu gol logo após entrar em campo. (Foto: Tulio Puglia) |
Palermo x Inter
Os comandados de Pioli foram até Palermo enfrentar o
time da casa, que, pressionado na tabela, começou o jogo impondo, mas, sem
sucesso, começou a sofrer bons ataques da Inter, que quando adquiriu a posse de
bola levou mais perigo ao adversário do que sofreu, parando no bom e jovem
goleiro croata dos anfitriões, Posavec. Vimos à equipe nerazzurri enérgica, com
muita vontade é determinada a conquistar a vitória na primeira etapa.
Na segunda metade, ocorreu a mudança que já não é mais
novidade: Saiu Banega e entrou o português João Mário. A partir da mudança, aos
10 minutos, o gajo deu mais qualidade no passe e com sua maior presença de área
pôde completar o cruzamento de Candreva e fazer o gol da vitória com apenas nove
minutos em campo.
Mais uma partida que notamos a posse de bola associada
ao volume de jogo, que, por ter mais qualidade do que seu adversário foi
convertido em vantagem no placar. A Inter enfrentará no próximo sábado, o
lanterna Pescara. Jogando no Giuseppe Meazza e em busca da sua sétima vitória
consecutiva no Calcio, o atual quinto colocado não deve ter muitos problemas em
vencer o pior time do campeonato e poder encostar ainda mais em seu objetivo: A
vaga para a Champions.
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