Dito pelo próprio Antonio Conte como: O jogo mais
difícil desses 13 jogos, o Chelsea foi ao White Hart Lane, enfrentar o
Tottenham. Os Blues foram a campo para manter suas sequências de vitórias (13
seguidas), e também podendo abrir oito pontos de vantagem na liderança, além
disso, poderia derrubar um dos dois últimos invictos jogando em casa na
temporada.
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Pedro e Diego Costa discutindo após um contra ataque dar errado. Fonte (Getty Images) |
Além de viver uma grande fase no campeonato, o jogo
teria tudo pra ser muito difícil, levando em conta até o jogo do primeiro
turno, em Stamford Bridge, onde o Chelsea teve que virar o jogo depois de ser
massacrado no primeiro tempo. Conte manteve o seu já muito conhecido 3-4-3:
Courtois; Azpilicueta, David Luiz e Cahill; Moses, Kante, Matic e Alonso;
Hazard, Pedro e Diego Costa. O treinador dos Spurs, Mauricio Pochettino, já
vinha utilizando a mesma formação de Conte em alguns jogos, mas especialmente
nesse confronto, veio com o mesmo 3-4-3 de seu rival, espelhando até mesmo
algumas funções de certos jogadores.
O primeiro tempo foi de um jogo taticamente muito bom,
o Tottenham tinha maior posse de bola e o controle do jogo, mas quem criou as
chances mais perigosas foi o Chelsea, Hazard logo aos 4 minutos e depois Diego
Costa. Os Spurs tiveram sua chance com Eriksen. Entretanto, o primeiro tempo
passava sem que os goleiros trabalhassem, já que nenhuma finalização foi certa.
O que mudou aos 46 minutos, quando Eriksen recebeu de Walker e cruzou na cabeça
de Dele Alli, pra abrir o placar.
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O "mapa da mina" pro Tottenham foi a bola aérea. Fonte (Getty Images) |
Os primeiros minutos da etapa final foi de uma grande
pressão dos visitantes, mas quando o Chelsea parecia estar mais próximo do
empate, veio o chamado "banho de água fria". Parecendo um replay do
primeiro gol, Eriksen recebeu no bico da grande área e cruzou novamente na
cabeça de Dele Alli e fazer 2 a 0. O restante do segundo tempo foi de um
Chelsea tentando furar a marcação do Tottenham, mas em nenhum momento levando
perigo, em alguns momentos o Tottenham administrava o jogo até com certa
tranquilidade.
Assim se encerrou a sequência de vitórias do Chelsea,
mas sem pânico, a vantagem ainda é de cinco pontos. O que fica de lição para
Conte e seus comandados é a forma como os Spurs chegaram aos gols. Dois gols
quase iguais, bola cruzada em diagonal e o atacante na segunda trave explorando
as costas de Azpilicueta, defeito que pode ser visto contra o Stoke no fim de
semana, e que agora custou uma derrota. Algo que Conte tem que corrigir com
urgência. A Premier League da uma pausa de alguns dias para as copas, na volta
o Chelsea enfrenta o atual campeão, Leicester, fora de casa, buscando
rapidamente se recuperar dessa derrota.
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