Ganhar ou ganhar. Sim, aquele velho discurso clichê de
sempre, e no compromisso diante do Hull City no sábado não foi diferente. O
jogo, válido pela rodada 25, possuía um peso maior do que o comum para uma
partida em casa contra um décimo sétimo colocado da liga, afinal, o time vinha
de duas derrotas seguidas e uma nova derrota poderia significar de vez um adeus
à corrida pelo título. Felizmente, os três pontos vieram.
O jogo em si não foi dos mais bonitos e empolgantes de
se assistir. Nossa equipe rendeu muito menos do que é capaz, principalmente no
primeiro tempo, onde permitimos que o Hull criasse chances, que obrigaram Petr
Cech a fazer boas defesas. Já pelo nosso lado, faltava criatividade, muito por
conta da atuação apagada de Ozil; e se o gol não vinha através de jogadas
mágicas ou tabelas envolventes, ele veio na raça: Após um bate-rebate dentro da
pequena área originado por uma finalização salva de Gibbs, Alexis Sánchez
dividiu a bola com o goleiro e empurrou para o gol com a mão direita, fazendo
1x0 para os Gunners aos 34 minutos. Um gol chorado, mas que tirou um peso
enorme das costas dos jogadores.
"Alexis Sánchez dividiu a bola com o goleiro e empurrou para o gol com a mão direita" (Foto: Getty)
|
A segunda etapa não nos proporcionou grandes sustos. O
Arsenal controlou o jogo tranquilamente e manteve o foco em administrar o
resultado. Nosso segundo gol veio só nos acréscimos, com um roteiro até que
parecido: Alexis Sánchez e mão na bola. Em um belo contra-ataque, Sánchez achou
Lucas sozinho para cabecear para o gol, mas Sam Clucas, com a mão, evitou o gol
do espanhol. De pênalti, Alexis novamente, fechou a conta.
O segundo gol também serviu para consagrar Sánchez
como primeiro Gunner a marcar dois gols em três jogos consecutivos contra um
mesmo adversário na Premier League desde Thierry Henry, contra o Charlton, em
2002. O chileno inclusive marcou em todas as ocasiões que enfrentou o Hull: Em quatro jogos, sete gols marcados.
Outros destaques do jogo foram o lateral Kieran Gibbs, que foi bastante
acionado durante os noventa minutos, Petr Cech, que depois uma partida ruim
contra o Chelsea, conseguiu mostrar serviço em todas as vezes que foi
requisitado e por fim. Ox-Chamberlain, que mais uma vez se deu bem jogando no
meio campo, sendo o jogador com o maior número de recuperações na partida;
quando foi substituído, recebeu aplausos de pé.
"Ox-Chamberlain, que mais uma vez se deu bem jogando no meio campo" |
O Arsenal entrará em campo novamente na quarta-feira,
contra o Bayern de Munique na Allianz Arena, em jogo válido pela ida das oitavas
de final da Champions League. Uma partida nada fácil, mas a vitória diante do
Hull pode ter servido para aumentar a confiança dos nossos atletas.
Por: Matheus Moraes // Twitter: @mathmoraees
0 Comentários