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De Sanremo a Cagliari: A Itália se pinta de bianconero

A Itália é um país cheio de tradições. Duas tradições relativamente novas para o país são: O futebol, desde meados do século XIX (lembrado que em território italiano há cidades com mais de dois mil anos, portanto há tradições muito mais antigas que o futebol) e o festival de Sanremo que ocorre anualmente.

Parlando do que nos interessa primeiramente: No último final de semana ocorreu a 23ª rodada da Série A Tim com todas as equipes jogando seu futuro. A Juventus foi até a Sardegna enfrentar o time da capital da região, o Cagliari. Que vinha de uma campanha razoável, mas sem correr risco de rebaixamento.

Escutando as rádios esportivas de Roma durante a semana passada, eles tinham alguma esperança da diferença de sete pontos entre a Juve e a Roma (segunda colocada do campeonato) cair, visto que o time da capital italiana iria enfrentar o Crotone (praticamente rebaixado) e nós iríamos enfrentar um time que poderia nos impor mais dificuldades.

Cláudio Marchisio volta ao time titular e dá assistência para o primeiro gol de Higuaín. Foto: Juventus.com
Enfim, não é preciso dizer que eles erraram em seu prognóstico. Max Allegri manteve o 4-2-3-1 na seguinte escalação inicial: Buffon; Lichtsteiner, Bonucci, Chiellini, Alex Sandro; Khedira, Marchisio; Cuadrado, Dybala, Mandzukic; Higuain. Novidade foi o retorno de Marchisio no time titular. Allegri poupou Sami Khedira, que vinha de grande sequencia de jogos e colocou nostro Principino para ganhar ritmo de jogo. Não se arrependeu.

Logo aos 16 minutos do primeiro tempo, Cláudio Marchisio mostrou porque é ídolo da torcida não apenas por ser da Primavera, mas sim também por seu futebol moderno: Deu um lançamento fantástico para Higuaín, que obviamente não perdoou e colocou a Juventus em vantagem.

O jogo transcorreu sem que a Juventus corresse maiores perigos, controlando as ações e, consequentemente, o time da casa. Logo no retorno do intervalo, Cuadrado fez boa jogada pela meia direita, passando para Dybala. La Joya fez ótimo passe para o homem de 90 milhões de euros fazer o seu 21º gol na temporada, tornando-se o artilheiro isolado do campeonato com 18 gols e igualando a marca de Suarez como artilheiro da Europa. O homem é um predador nato, dentro da área engole os adversários.

Destaque para uma defesa espetacular de Buffon já na segunda etapa. Apesar de ser difícil falar do nosso portiero nos últimos jogos (estamos jogando bem e marcando muitos gols) é sempre um prazer ver essa lenda em campo com a braçadeira de capitão. Que esses momentos sejam eternos!

Com as recentes atuações fica difícil imaginar que deixaremos escapar o título, mesmo com jogos difíceis como contra a Roma no Olímpico e o Napoli no San Paolo. Pela sexta vez tentaremos pintar a península de bianconero.

Dybala foi substituído mais uma vez, mas agora sem maiores dramas. Foto: Juventus.com
Quando a fase é boa, nos apegamos a tudo, inclusive falando sobre a outra tradição do início do texto. O vencedor da 67ª edição do Festival de Sanremo é Francesco Gabbani, com sua divertida música “Occidentali's Karma”. E não é que Gabbani é tifoso bianconero e já declarou que agora, depois de vencer o disputado festival, seu sonho é encontrar com nada mais, nada menos que nosso Super-herói Gigi Buffon. Nada bobo!

Gabbani irá representar a Itália no festival de música europeu Eurovision. Que ele e a Juventus tenham sorte em âmbito continental assim como estamos tendo dentro do território italiano.

Próximo jogo da Juventus é nessa sexta-feira (17) contra o Palermo, no Juventus Stadium. Será nossa última partida antes da disputa com o Porto na Champions League. Vamos ver como Allegri colocará o time em campo. Temos folga na tabela para uma eventual escalação diferente visando à competição continental.

Fino alla fine, FORZA JUVENTUS!

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