O Fortaleza voltou a campo neste domingo (12), para
enfrentar o Moto Club-MA, pela terceira rodada da Copa do Nordeste. O time já
sabia do resultado do outro jogo do grupo, em que o Bahia havia empatado com o
Altos, por 0 a 0, no Piauí. Por isso, um triunfo nesse jogo seria de extrema
importância para tentar a classificação. O time contou com a estreia do lateral
e meia Pablo, e tinha ainda como novidade, Zé Carlos, no banco de reservas.
O time começou bem, criou jogadas e teve oportunidades
de abrir o marcador. Mas em uma falha defensiva, o time adversário saiu na
frente com uma cabeçada de Vinícius Paquetá, aos 29 minutos do primeiro tempo.
As vaias e xingamentos já começaram a aparecer na torcida na arquibancada,
gritos de ''time sem vergonha" e
''queremos treinador'', eram entoados
pelos pouco mais de 4 mil pagantes (guerreiros) que foram a Arena Castelão. O
empate veio aos 34 minutos, num oportunismo do Lúcio Flávio e numa confusão
após um escanteio, ele ainda comemorou com raiva. A virada veio aos 43', após
belo cruzamento de Gáston, o garoto Wesley, ganhou do zagueiro e colocou no contrapé
do goleiro rival, o primeiro tempo terminou com um misto de vaias e aplausos
vindos das arquibancadas.
O segundo tempo começou com o Fortaleza tendo o
domínio da posse de bola e tendo algumas oportunidades, porém não tão claras de
gol. O adversário conseguiu o empate aos 18 minutos, numa falha do sistema
defensivo e do lateral Jefferson, que perdeu o tempo da bola e deixou o
atacante Toni Galego empatar o jogo. No minuto seguinte, o juiz marcou um
pênalti a favor do Tricolor, mas o atacante Lúcio Flávio bateu muito mal e
desperdiçou a cobrança. Nesse momento os protestos se tornaram mais fortes e
ainda mais direcionados ao técnico Hemerson Maria. A entrada de Zé Carlos
modificou o jogo, deu mais presença de área, mesmo fora de forma e ainda sem um
ritmo adequado de jogo. Ele acertou um belo chute de fora da área aos 45
minutos do segundo tempo, onde se emocionou, tirou a camisa e garantiu a
vitória do Leão. Os protestos e a ira da torcida não cessaram e cercaram a
saída do vestiário exigindo a saída do treinador e uma mudança de postura por
parte da diretoria.
Zé Carlos garantiu o triunfo do Fortaleza, mas não diminuiu a pressão sobre o treinador Hemerson Maria. (divulgação/globoesporte.com/ce) |
OPINIÃO DO COLUNISTA
- Time melhorou na parte ofensiva, criou várias
oportunidades, porém o setor defensivo deixou a desejar, falhas individuais e
erros de posicionamento.
- Foi mais na base da pressão e da vontade do que por
jogadas trabalhadas e organização do time.
- Hemerson Maria, peça para sair, ninguém te aguenta
mais, pressão absurda, não tem a confiança da torcida, não deu padrão de jogo,
nem organização e ainda insiste em improvisar jogadores em posições diferentes.
- Torcida está
mais que certa em cobrar, em protestar. Temos o senso de saber que não estamos
no caminho certo e que não iremos a lugar algum dessa maneira. É começo de
temporada e um elenco novo, mas tem que ponderar que são oito anos na Série C,
são três fracassos seguidos em casa e ninguém aguenta mais tanta decepção.
Próximo compromisso fora de casa na quarta-feira pela
Copa do Brasil, enfrentar o São Raimundo-PA, às 21h30, no Barbalhão.
BORA LEÃO!
ACORDA DIRETORIA!
ESCUTEM A TORCIDA!
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