GRUPO 3: Emelec
(
), Independiente Medellín (
), Melgar (
) e River Plate
(
)




Por: Leonardo
Domingues (Twitter: @leosccp7) e Lucas Oliveira (Twitter: @sccplucaas)
Fundação: 28 de abril de 1929
Cidade: Guayaquil 

Estádio: George Capwell
Melhor campanha: Semifinal (1995)
Última participação: 2016
O Emelec, tradicional equipe do Equador disputa a Libertadores pela 27ª
vez, tendo como sua melhor campanha a 3ª colocação na edição de 1995, quando
foi eliminado na semifinal pelo campeão Grêmio. Se classificou para essa edição
da Libertadores após ser vice-campeão do Campeonato Equatoriano de 2016.
A equipe do Emelec não começou muito bem o Campeonato Equatoriano,
conquistando cinco pontos em três jogos. Empatou na abertura com a Universidad
Católica (Equipe de Quito, menos tradicional que a mais famosa equipe do
Chile). Na segunda rodada, outro empate, dessa vez com o River Plate de
Guayaquil por 0-0. Enfim na terceira rodada a equipe equatoriana venceu a Liga
de Quito, a famosa LDU por 2-0 no George Capwell, estádio cujo iremos falar
agora.
George Capwell é onde o Emelec aposta todas as suas fichas para buscar a
classificação rumo à próxima fase. Estádio acanhado e onde os adversários
costumam ter muito trabalho enfrentando a equipe equatoriana. O estádio
localizado Guayaquil tem capacidade para 40 mil torcedores, e é a famosa
"La Bombonera equatoriana" como gostam de chamar os torcedores
"Millonarios".
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O camisa 10 Fernando Gaibor (25) acumula convocações à seleção equatoriana. (Reprodução: @CSEmelec)
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Uma boa campanha da equipe equatoriana depende também de seus principais
jogadores. Dentre eles, o meia de 25 anos, Fernando Gaibor, que é o camisa 10
da equipe. Desde 2007 no time profissional do Emelec, o jogador conhece muito
bem a Libertadores, e já enfrentou grandes equipes, como o Corinthians em 2012,
São Paulo e o caso mais "recente" foi o Flamengo.
O outro destaque da equipe trata-se de Pedro Quiñónez, jogador
experiente e o principal líder dos "Eléctricos". Na equipe desde
2010, o jogador já levantou três títulos nacionais, e é figurinha carimbada na
seleção equatoriana dirigida por Gustavo Quinteros, ex-treinador do próprio
Emelec.
Fundação: 15 de abril de 1913
Cidade: Medellín 

Estádio: Atanasio Girardot
Melhor campanha: Semifinal (2003)
Última participação: 2010
A Corporación Deportiva Independiente Medellín disputa o torneio pela
sétima vez, sendo a última participação em 2010. Seu melhor resultado foi na
edição de 2003, quando caiu para o Santos, nas semifinais. O clube fez um bom
2016, e garantiu a vaga na principal competição das Américas após vencer o
Apertura Colombiano de 2016. Sua principal baixa, foi o treinador Leonel
Álvarez, que deixou o clube no fim do ano passado.
Ofensivamente, os principais destaques da equipe são o meio-campista
Christian Marrugo (31), e o atacante Leonardo Castro (24). Juntos, eles
participaram de 36 gols da equipe no ano passado. Não menos importante, o
centroavante Juan Caicedo (27) marcou nove gols no ano.
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Emprestado pelo Porto, Juan F. Quintero (24) é a principal esperança do Poderoso da Montanha. (Reprodução: @DIM_Oficial)
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Mauricio Molina: Você se lembra desse nome? Pois é, o ex-craque do
Santos, atualmente com 36 anos, é um dos destaques do "Poderoso da
Montanha", mesmo alternando entre a reserva e o time titular. O meia
chegou à equipe em janeiro de 2016, dando início à sua terceira passagem pelo
clube.
Pode-se esperar um time muito ofensivo jogando dentro do Atanasio
Girardot. Seu treinador, Luis Zubeldía (36), promete um esquema arrojado e
agressivo, para pressionar os adversários. Sob a batuta do seu camisa 10, Juan
Fernando Quintero (24), que pertence ao FC Porto e chegou por empréstimo até o
meio do ano, o "Time do Povo" tem tudo pra fazer frente às principais
equipes do continente.
Com um bom elenco, é esperado que a equipe colombiana brigue com o
Emelec por uma vaga, já que o Melgar provavelmente será um coadjuvante de luxo.
Podemos ter também uma batalha com o River Plate, pela liderança do grupo.
Fundação: 25 de março de 1915
Cidade: Arequipa 

Estádio: Monumental da UNSA
Melhor campanha: Fase de grupos
Última participação: 2016
Atual vice-campeão peruano, o Melgar participa da Libertadores pela
quarta vez em toda a sua história, além de ter conquistado duas vezes o
Campeonato Peruano. Apesar de ser desconhecido internacionalmente, o time de
Arequipa possui uma grande torcida no futebol local, onde a equipe aposta para
conseguir ser a "zebra" do grupo.
A "pequena" equipe peruana perdeu nessa temporada seus dois
principais destaques da temporada passada: os atacantes Bernardo Cuesta,
argentino que se transferiu para o Junior Barranquilla da Colômbia, e o jovem
Vigil, revelado na categoria de base da equipe se transferiu para o gigante
Alianza Lima, clube mais tradicional do país.
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O experientissimo Ysrael "Cachete" Zúñiga (40) é o capitão da equipe peruana. (Reprodução: @MelgarOficial)
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Sem grandes destaques conhecidos, a equipe tem como referência a
experiência do capitão Ysrael Zúñiga, jogador de 40 anos, que está na equipe
desde 2013, e acumula convocações para a seleção peruana na bagagem. Além do
capitão, conta também com a bagagem de Edgar Villamarín, principal defensor da
equipe e que atuou muitas vezes como lateral esquerdo na temporada passada.
Apesar de não ser considerada uma das favoritas, a equipe peruana
promete dar trabalho, principalmente jogando em seu país. O estádio Monumental
UNSA também é uma das armas da equipe peruana para essa edição da Libertadores.
Com capacidade para 50 mil pessoas, o estádio se torna um verdadeiro caldeirão
para a equipe peruana que aposta na força da sua torcida, além da altitude para
conseguir arrancar pontos preciosos para a classificação. Porém, a
desclassificação precoce é mais provável, talvez seja a equipe na qual menos se
cria expectativa no grupo.
Fundação: 25 de maio de 1901
Cidade: Buenos Aires 

Estádio: Monumental de Núñez
Melhor campanha: Tricampeão (1986,
1996, 2015)
Última participação: 2016
O River Plate vem de uma temporada abaixo da média e correu riscos de
ser uma ausência marcante na Libertadores. Com a 9ª colocação no Grupo A do
último Campeonato Argentino, o tradicional clube de Buenos Aires só garantiu a
vaga via Copa Argentina, vencendo o Rosário Central final. A decisão teve o
placar de 4 a 3 e Lucas Alario marcou três gols. Assim, disputará a competição
pela 36ª vez, sendo o primeiro do seu país em número de participações.
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O River Plate teve grandes mudanças desde a conquista do tricampeonato em 2015 (Foto: Lusa)
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Foi tricampeão da Libertadores (1986, 1996 e 2015). Uma das camisas mais
pesadas do futebol Sul-americano (maior campeão argentino - com 36 conquistas,
tri da Libertadores, campeão Intercontinental em 1986 e da Copa Sul-Americana
em 2014), o River Plate venceu a Libertadores de 2015 após altos e baixos
(principalmente na fase de grupos, quando avançou com sete pontos e uma senhora
ajuda do Tigres, que bateu o Juan Aurich por 5-4 na última rodada, salvando
assim o clube argentino).
O conjunto millonario é extremamente diferente daquele que foi campeão
em 2015, batendo o Tigres na final. Daquele time titular, saíram Marcelo
Barovero (Necaxa), Gabriel Mercado (Sevilla), Ramiro Funes Mori (Everton),
Emanuel Mammana (Lyon), Eder Balanta (Basel), Leonel Vangioni (Milan), Matias
Kranevitter (Atlético de Madrid), Carlos Sánchez (Monterrey) e Teófilo
Gutiettez (Sporting).
Já "desmanchado", a torcida do CARP viu Sebastian Driussi
assumir o protagonismo no ano passado, marcando muitos gols, e terminando o ano
como líder parcial na tabela dos artilheiros. Fez uma grande dupla ao longo do
ano com Lucas Alario. O principal reforço da equipe foi o meia-atacante Carlos
Auzqui (25), que se destacou no Estudiantes em 2016, contratado por 2,7 milhões
de dólares.
Recuperados de lesões que o impediram de atuarem com regularidade no ano
passado, nomes como Luciano Lollo, Ivan Rossi e Marcelo Larrondo (contratados
em julho de 2016) deverão ser importantes para o time.
Em um grupo teoricamente fácil, tem tudo para conseguir a sua
classificação sem sustos, além de facilitar a sequência com uma das melhores
campanhas desta fase. A expectativa é de o time ir longe nessa Libertadores e
brigar forte pelo tetracampeonato.
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