Vamos fazer um levantamento sobre a campanha do Macaé
Esporte no primeiro turno do Campeonato Carioca desse ano. Sabemos que a
pré-temporada foi um fiasco total. Não conseguimos detectar o comprometimento
esperado. Sabemos, como bom macaense que o presidente Mirinho tem seus
defeitos, mas não falta atitude.
A contratação do técnico Toninho Andrade vai gerar uma
nova dinâmica ao time. Mirinho também trouxe o Renê, preparador físico que
trabalhou muitos anos no mercado paulista. Ficou claro que nosso time estava
muito mal preparado fisicamente.
Tomamos gols catastróficos nos minutos finais dos
acréscimos, tanto contra o Madureira, como contra o Botafogo. Contra o Nova
Iguaçu, dominamos o primeiro tempo, e não andamos no segundo. Estava 50 graus,
num gramado fofo. Deu pena. O Toninho teria que substituir o time todo, se a
regra permitisse.
Merecimento e competência nem sempre andam lado a
lado. Ainda mais no futebol...
O Botafogo mereceu ganhar aquele jogo? Acredito que
sim. Pelas inúmeras chances de gols e só pelo fato de o goleiro Milton Raphael
ter sido o melhor jogador em campo.
Teve competência para isso? Confesso que não sei
responder.
Certeza mesmo é a de que o futebol do Rio escreveu uma
página triste naquele sábado à noite, no Estádio Nilton Santos.
Não questiono os seis minutos de acréscimo. Questiono
o minuto adicional. Questiono as inúmeras faltas marcadas sem utilizar o mesmo
critério. Enfim, questiono a bola ter saído quase um metro pela linha de fundo
sob o olhar privilegiado do árbitro adicional Leandro Newley, que ignorou a
jogada que originou o gol da vitória alvinegra aos 52 minutos do segundo tempo.
Time pequeno acaba sendo coadjuvante no Campeonato
Carioca. Uma pena para o nosso futebol.
Agora teremos 12 dias de intertemporada e nosso
próximo adversário é o Vasco da Gama, que tem muita qualidade, mas que não
prima pela velocidade.
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