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Calcanhar de Aquiles exposto?

Foto: Nelson Perez/FFC
São duas derrotas seguidas. Lesões surgem. Alguns que eram esperança se mostram ilusão. Velhos erros se apresentam. O ano do Fluminense está bom até agora, mas já se pode ensaiar ligar o alerta amarelo pensando no resto da temporada, que já começa a ter um pouco de risco hoje nesse jogo contra o Goiás pela Copa da Brasil.

Pra começar, a torcida parece com pouca vontade de ir ao jogo, mesmo sendo no Maracanã e tendo transporte extra para a volta pra casa. O mesmo povo que reclamava de ter de pegar trem para ver jogo em Edson Passos. Pelo menos ainda não há um alvo específico para a impaciência das arquibancadas, ao menos por enquanto.

A zaga, tal qual em um episódio de Chaves, está previsível, sabemos como tomaremos os gols e reagimos da mesma forma. A zaga titular não é digna de arrepios e calafrios, mas hoje eu compraria um carro usado de Gum e Leandro Eusébio do que de Henrique e Renato Chaves. Aí tem a zaga reserva, repleta de Xerém. Uma solução barata e que não dá tantos problemas, principalmente quando comparamos com zagueiros de confiança de certos treinadores (Cristóvão Borges nos eliminou da Sul-Americana quando botou Fabrício, que falhou dando um gol pro mesmo Goiás no Maracanã). Aí hoje o titular é Nogueira, que levou um banho de bola do Nova Iguaçu. Ele é o melhor dos três da base (ele, Reginaldo e Frazan),o que me faz sentir falta do Gum. Precisamos de dois zagueiros para o resto do ano ou estaremos diante de frustrações.

Achar que o Pedro já é melhor que o Dourado não o fará magicamente melhor que o mesmo. Precisamos de um centroavante pra não depender tanto dele em casos de emergência e até mesmo para se reforçar, pois até o fim do ano perderemos Richarlison. E é preciso que o ataque seja mais incisivo, dificuldades pra fazer gols surgem. O jogo contra o Liverpool era pra ser uma goleada histórica.

E, por fim, não devemos nos exaltar logo de cara com o Abel, da última vez que fizemos isso, 2013 aconteceu. Mas ele mexeu muito mal no jogo passado. Tirar logo o mais habilidoso do time e manter o cone do dia matou o time mais do que a expulsão do Cavalieri. Isso é muito pior do que insistir com Marquinho todo jogo no segundo tempo.

Talvez o alarme esteja sendo acionado cedo demais, mas quando se acompanha um clube por anos, já se consegue antever os desastres.

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