(Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo) |
O JOGO
O Tricolor, buscando a segunda
vitória consecutiva, e o Figueirense, buscando a reabilitação, começaram o jogo
agitados. Era correria daqui, correria dali, erro de passe ali, perda da posse
aqui, o famoso muita transpiração e pouca inspiração. Após esse início, o jogo
amornou e só voltou a esquentar nos minutos finais, quando o Paraná esboçou uma
pressão, numa sequência de escanteios que em nada levou, terminando a 1ª etapa
com o placar zerado.
A segunda etapa também começou
movimentada, mas dessa vez com efetividade. Logo aos 3’ em boa trama de Renatinho
e Gabriel Dias, Felipe Alves completou o cruzamento para as redes, abrindo o
placar. O Figueira respondeu, mas Richard, mais uma vez, se mostrou seguro na
meta Tricolor.
Não demorou muito para o Paraná
mudar sua postura e passar a ser só defesa: os pontas viraram laterais, os
laterais, zagueiros, e ataque só de vez em quando. A situação poderia ficar
mais agradável se os contra-ataques Paranista tivessem sido melhor executados,
principalmente por Renatinho. No final, o 1 x 0 foi suficiente para garantir a
6ª colocação temporária.
Felipe Alves comemora seu gol (Foto: Giuliano Gomes/PRPress) |
IDAS E VINDAS
O Paraná Clube anunciou nessa
semana a contratação do atacante José Carlos Tofulo Junior, ou Alemão, vindo da
FC Eindhoven, onde marcou 4 vezes em 13 jogos. Alemão tem 28 anos, é formado
pelo Santos e tem passagens por diversas equipes do Brasil e de fora.
Já pelo DM, Renatinho voltou a
ser relacionado aos jogos e já particou da partida contra o Figueira. Por outro
lado, a equipe sofre perda importante, visto que Guilherme Biteco sofreu uma
ruptura do tendão e deve ficar de molho por alguns meses.
O MEDO DE ATACAR
O futebol apresentado pelo
Tricolor diante do Figueirense foi, sem dúvida, melhor do que o apresentado diante
de Guarani e Náutico. Em grande parte do jogo a equipe mostrou organização
tática, não vista anteriormente, mesmo perdendo Biteco muito cedo e tendo que
partir do 4-2-4 para o 4-3-3 com a entrada de Renatinho.
A equipe só se perdeu nos minutos
finais, quando Cristian recuou o time inteiro, apostando em contra-ataques que
não aconteceram por tomadas de decisões erradas na ‘hora h’. Essa postura
defensiva já havia sido vista na partida contra o Londrina e sabemos como
terminou... Jogando em casa, podendo matar o jogo, fazer saldo, por que
recuamos o time e esperamos o adversário? Seria medo? A única coisa certa é:
coitados de nós, torcedores... A cada bola, uma parada cardíaca.
Embalado pelas duas vitórias, o
Tricolor vai até Porto Alegre na 9ª rodada enfrentar o Internacional. O
histórico é positivo: são 14 vitórias e 12 derrotas em 33 confrontos, tendo
marcado 46 gols e sofrido 40. Diante do equilíbrio visto no campeonato,
qualquer resultado é possível, os 3 pontos seriam importantíssimos para a sequência.
Quanto a Cristian de Souza, vamos
com a ‘Lei de Pedro’: se não pode vencê-lo, junte-se a ele.
Fellipe Vicentini | @_FellipeS
#PRaCima
#PRaCima
0 Comentários