Talvez os mais novos não se lembrem de uma das maiores
batalhas campais de todos os tempos e que transformaram Atlético x Fluminense
em um clássico nacional, a batalha das Laranjeiras ocorrido exatos 21 anos
atrás, em 1996, quando nosso goleiro Ricardo Pinto deu literalmente o sangue
pela camisa Atleticana e foi parar em coma no hospital. Clique aqui e relembre
matéria no blog Olho no Lance. Digo isso, pois, Atlético x Flu, a partir
daquele momento, transformaram um jogo comum em um clássico recheado de emoções
e receios.
A bola rolou e o Atlético não ficou atrás, foi pra
cima, mostrou suas armas e queria a todo custo apagar a má impressão dos
últimos jogos em que atacava demais e não resultava em gols. Um toque magistral
de Lucho (sempre ele) colocou Jonathan livre para cruzar para Pablo abrir o
placar aos 7´ do primeiro tempo. Era a mostra de que teríamos um grande jogo.
Domínio era do Furacão, o Flu parecia inerte e inoperante diante do toque de
bola do Furacão.
O Fluminense começou a recorrer na jogada mais temida
pela torcida Atleticana, o levantamento na área e quase sempre alguém alcançava
e cabeceava para o gol. O juizão já começava a demonstrar suas armas também,
quando amarelou Lucho injustamente em uma jogada em que Richarlisson cavou a
falta. Que raiva! O tricolor equilibrou e viu que a jogada área era a solução
até que aos 32´, em nova bobeira geral de marcação, Reginaldo aproveitou para
abrir o placar. Jogo empatado e a preocupação aumentando.
Foto: globoesporte.com |
Atlético e Fluminense alternavam os ataques até o fim
do primeiro tempo. Segundo tempo e o Flu foi pra cima, mas logo o Furacão
equilibrou e nos contra ataques levava muito perigo. O jogo estava em aberto.
Tudo muito bonito até os 29´ quando em uma jogada maldosa, Renato colado em
Wanderson tentou uma bicicleta, sem espaços para tal jogada e acertou em cheio
o rosto do jogador que caiu semidesacordado no gramado. Tensão total. Wanderson
sai de ambulância e o Atlético fica com um a menos em virtude das três
substituições.
Desnecessário, o lance poderia ter sido evitado, era
nítido que o jogador do Flu sabia que Wanderson estava na jogada, uma falta pra
expulsão recompensada com cartão amarelo pela arbitragem. A falta beneficiou o
infrator, que se aproveitando disso e colocou o time todo no ataque. Desespero
da torcida com os acréscimos “monstro” dado pelo juizão, beneficiando novamente
o infrator.
Mas o Furacão não tinha nada de bobo não e se valia
bem dos contra ataques, até que aos 51´ Nikão teve a bola do jogo, tudo pra
fazer, tudo pra marcar, fez tudo certo, mas na hora do arremate, chutou por
cima do gol. Para desespero dos Atleticanos que assistiam comigo ao jogo.
Muitos lamentos, decepções. Era o gol do heroísmo que não veio. No fim o empate
ficou de bom tamanho, dada as circunstâncias do jogo e mais que isso, provou de
uma vez que Furacão x Flu é um jogo diferenciado sempre.
Ivo Gonzales / O Globo |
Em tempo, tirinhas valiosas:
O FURACÃOSOLIDÁRIO precisa do seu apoio. As crianças carentes necessitam do seu
apoio. A campanha está lenta e poucos contribuíram até o momento. Lamentável
ver que os Atleticanos se comoveram com a Chape, mas não se comoveram ainda com
crianças pobres e carentes que fazem parte de Projetos Sociais do clube e que
necessitam de chuteiras para treinar, mas não estão tendo a devida atenção. Se
sua consciência estiver clamando, acesse a página da KICKANTE e contribua você também.
Novo caso de racismo no futebol brasileiro. Pelas
Redes, alguns torcedores do Coritiba agiram de forma preconceituosa, novamente,
ofendendo Grafite antes do jogo de sábado. Lamentável que no país de todas as
raças, ainda existam otários preconceituosos, afinal, como a própria ciência já
provou, 95% dos brasileiros tem sangue índio e negro, por isso, SOU UM ÍNDIO
NEGRO COM ORGULHO!
Por: Robson Izzy Rock @Robson_IzzyRock
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